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Sábado,
30/6/2007
Comentários
Pedro Cordeiro
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diferente da ética católica...
A opulência ianque remonta à colonização: O puritano, com sua ética, valoriza o lucro, o trabalho e a riqueza (esta, um sinal da predestinação). Tudo bem diferente da ética católica. Weber percebe a relação entre a Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, explicando, aliás, por que os países ibéricos ficaram pobres: esbanjando seus metais preciosos e expulsando os judeus. As atividades na Nova Inglaterra (Peq. Propr. familiar, manufaturas nas cidades)criam um mercado interno e um comércio externo (com a África e com as Antilhas). A indústria, ajudada pelo ferro e carvão, e pelo litoral (escoamento da produção) se consolida. Inexistia ouro e prata e a produção agrícola parecia com a da Inglaterra (daí a frouxidão colonial desta). Essa foi “a dita da desgraça” (Galeano), q o Caribe não teve. Quando a burguesia local passa a rivalizar com a da metrópole e esta ensaia um arrocho colonial, ocorre a emancipação. Das 2 Grandes Guerras, surge uma superpotência. E o "American way of life" vai se globalizando...
[Sobre "História dos Estados Unidos"]
por
Pedro Cordeiro
30/6/2007 às
14h12
201.79.152.86
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Ler: algo para uma minoria
Malgrado seu otimismo respeitante à leitura na fase infanto-juvenil, veja o que disse o Nobel de Literatura José Saramago (83 anos): "Ler sempre foi e sempre será algo para uma minoria. Não vamos exigir de todo mundo uma paixão pela leitura". Para o autor de O Ano da Morte de Ricardo Reis, “não é válido, é inútil” tentar instigar o gosto pela leitura. Essa declaração foi a propósito de um programa, aprovado pelo gabinete português, que pedia leituras diárias em jardins-de-infância.
Concordo que a leitura sempre foi, e é, um hábito duma minoria, mas achar que esse quadro não possa mudar ou que é inútil políticas públicas nesse sentido, é um equívoco. É por isso que “os argumentos de autoridade”... Da mesma forma que discordo do pessimismo de Saramago, sou realista o suficiente para achar que sua afirmação (“Adolescente lê, sim, senhor”) só é válida para uma minoria, a mesma a que se refere o escritor luso. Mas que essa situação pode mudar, pode, sim, senhor!
[Sobre "Adolescente lê, sim, senhor!"]
por
Pedro Cordeiro
24/6/2007 às
16h53
201.79.195.131
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Julio Daio Borges
Editor
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