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Quarta-feira,
18/9/2002
Comentários
Paulo
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A questão da cêra quente!
Há muito tempo não acompanhava polêmica tão engraçada. De um artigo sobre uma festa de Diretório Acadêmico, deu-se início a uma discussão sobre a importância da utilização de cêra quente, com uma argumento engraçadíssimo de uma moça que defende o direito das peludas porque as alemãs supostamente assim o são (nem todas, nem todas...). Muito bom, Evandro, este seu texto. Agora, se me permite uma crítica que nem crítica é, falar mal de festa de diretório acadêmico de faculdade de história (com agá minúsculo, sim!) é chutar cachorro morto ladeira abaixo. Estes revolucionários são uns imbecis desprezíveis. Ah, e quanto à Marilena Chauí - poor little girl. Braci, Paulo Polzonoff Jr.
[Sobre "Festa na floresta"]
por
Paulo
18/9/2002 às
18h47
200.140.230.109
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Joyce e PT
Caro Heraldo, confesso não saber por que o Paulo Francis achava o Joyce dispensável. Para ser sincero, eu também o acho, agora, depois de atravessar todo o Ulysses... De qualquer modo, vou dar uma pesquisada e, se souber, comumico-o.
Celso: pois é, o PT não é tão democrático quanto apregoa. Mas isso é um assunto para uma discussão longa...
Abraço aos dois.
[Sobre "Ele, Francis"]
por
Paulo
7/2/2002 às
23h01
200.175.8.99
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Hábitos
Você pode até ter bebido pinga; pode até ter cheirado coca; e pode até ter fodido uma puta. Não me inclua nos seus hábitos.
[Sobre "Fragilidade, teu nome é ser humano!"]
por
Paulo
7/2/2002 às
10h01
200.195.206.4
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Essa tal de granola
Não sou especialista neste assunto. Dependendo do tipo, a granola até que é gostosinha, comparada com outros cereais do gênero. Dizem, ainda, que faz bem para o intestino, o que não posso comprovar porque o meu sempre funcionou bem. Quanto ao valor nutritivo, fontes especializadas (mulheres) dizem que engorda pra caramba.
[Sobre "Um repórter a mil calorias por dia*"]
por
Paulo
31/1/2002 às
09h17
200.195.206.4
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Pernosticismo
Quanto pernosticismo nesta querela latina!...
[Sobre "Economistas"]
por
Paulo
30/1/2002 às
09h24
200.195.206.4
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O Caso do Cocô de Lesma
Salles, meu caro. Acabei de ler seu texto e daí pensei: "Pô, escrevi sobre isso essa semana". Quero dizer, na verae foi apenas uma notinha que dei, que talvez case com o final do seu texto. Leia aí (a nota se intitulava Ö Caso do Cocô de Lesma"): "O leitor pode estar pensando que o título acima é uma brincadeira e mau-gosto. Não é. Trata-se do material de que é feita uma “obra de arte”, da artista plástica mineira Rivane Neunschwander, e que faz parte do acervo do maior colecionador de arte do Brasil, Gilberto Chateaubriand. A questão, neste caso, não é só a qualidade da “obra de arte”. Afinal, qualquer pessoa com um mínimo de bom-senso sabe que não se trata em absoluto de algo que mereça esta qualificação. O questão é a manutenção destas besteiras, em museus e galerias, que teria ultrapassado, e muito, o valor de tais coisas. Em alguns casos, por exigirem temperatura, luminosidade e umidade controladas por computador, em salas especiais, o custo de se manter estes “cocôs de lesma” já teriam consumido dez vezes o custo da “obra”. O “caso do cocô de lesma” está longe de ser resolvido tanto por colecionadores quanto por museólogos (muito menos pelos acadêmicos, mas isso acho que é desnecessário dizer) porque passa pela arte conceitual, que há pelo menos duas décadas entulha Bienais e galerias especializadas com um tipo de arte (o termo não é exato) que não está nem aí para a efemeridade dos materiais. É uma arte que não diz nada de imediato para o espectador. Na verdade, quem aprecia este tipo de coisa tem que andar com umas enciclopédias embaixo do braço, para compreender a “genialidade” alheia (peço deculpas ao leitor pelo excesso de aspas nesta nota, mas como falar desta “arte” sem usá-las?). A “arte conceitual” é a responsável por obras como a de Neunschwander, descrita como “abstrações quase líricas”, feita com muito cocô de lesma sobre uma mesa de madeira." Abraço,
[Sobre "Variações"]
por
Paulo
25/1/2002 às
12h46
200.195.206.4
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Nobel não é parâmetro
Caro Amarildo, vou me intrometer para responder sua pergunta: o Saramago escreve bem, sabe contar histórias., coisa e tal. Você tem direito de amá-lo ou de odiá-lo. Só não pode, acho, é ter o Nobel como parâmetro de qualidade literária. Lembre-se sempre que o Nobel é, em essência, um prêmio de cunho político, que prioriza autores de tendência à esquerda. Como o Saramago. Há, aliás, na literatura portuguesa, uma briga muito grande entre os críticos, porque muitos acham que quem merecia a laureação era Antônio Lobo Antunes (particularmente, eu concordo com isso). Mas o mais importante, repito, é não levar o Nobel como um parâmetro, assim como o Oscar, você deve saber, não é parâmetro para se qualificar filmes. Abraço.
[Sobre "Economistas"]
por
Paulo
18/1/2002 às
10h07
200.195.206.4
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Só para constar 2
Os erros de digitação, antes que me ataquem com duas pedras em cada mão (não, não vou me comparar a Cristo, não senhor), não se explicam se não pela minha incapacidade de acordar antes do meio-dia.
[Sobre "Alice no País de Freud, Marx ou Hegel"]
por
Paulo
17/1/2002 às
10h15
200.195.206.4
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Só para constar
Este é o tipo de leitor pelo qual me interesso. Aquele que, não tendo o que dizer, mas espumando de raiva diante daquilo com o que não concorda porque simplesmente não entende, tenta desqualificar o autor. É coisa mais do que comum — e perdoável. (Hoje estou todo tolerante, como vêem). O Sr. Gurgel me sugere que leia um livro teórico. Não lerei tão obra-prima, porque tenho uma pilha de coisas mais interessantes para degustar até os noventa. Quem depois disso, se a senilidade não me acometer de vez, eu leia o russo chato em questão. Um último dado, que convém: cerca de 15% da população brasileira é analfabeta; do restante, cerca de 70% é analfabeta funcional, ou seja, não compreende um texto simples. Só para constar.
[Sobre "Alice no País de Freud, Marx ou Hegel"]
por
Paulo
17/1/2002 às
10h02
200.195.206.4
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Julio Daio Borges
Editor
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