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Sexta-feira,
29/7/2005
Comentários
Luis Eduardo Matta
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Uma literatura para poucos
Bom texto. A meu juízo, uma das causas desta baixa perspectiva que a maioria dos escritores tem de ver sua obra mais difundida - e, por conseguinte, mais rentável -, é a evidente má comunicação existente entre autores e leitores no Brasil. Não se trata simplesmente de falta de leitores. A Literatura brasileira, por mais extraordinária que seja, não tem apelo junto à massa de pessoas que compram livros. É uma Literatura para poucos, para um nicho intelectual muito restrito. A saída para os escritores que pretendam viver de Literatura no Brasil é se voltar para um público mais amplo. Mas, essa missão parece complicada numa nação onde todos querem, de alguma forma, consagrar-se como literatos e é vista, por muita gente, quase como uma heresia.
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
Luis Eduardo Matta
29/7/2005 às
18h45
200.157.104.200
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A situação do CD
Excelente e muito oportuno o seu ensaio sobre a situação do CD e as suas perspectivas. Você não faz idéia de como eu me identifiquei com tudo o que você escreveu. Também me recordo da primeira vez que vi um CD. Foi em 1986, na casa de um velho amigo, numa época em que CD ainda era chamado de “disco laser” (ou “disco a laser”, sei lá...). Ter um CD player naquele tempo era para poucos, algo como, hoje, em 2004, possuir um aparelho de DVD que grava. Com o passar dos anos, fui acompanhando os LPs nas prateleiras das lojas de discos gradativamente cederem espaço para os CDs, antes confinados num cantinho dourado estrategicamente isolado do restante da loja, até que estes ocuparam todo o espaço e exilaram os vinis nos sebos. De qualquer maneira, mantive minha coleção de LPs, conservo intacto o meu toca discos "belt drive", limpo o prato e a agulha periodicamente e continuo escutando LPs normalmente, como se não tivesse acontecido nenhuma revolução fonográfica nas últimas duas décadas. Até voltei a comprar alguns, usados naturalmente, mas em perfeito estado. O que vemos hoje, mais até do que o fim dos próprios CDs, que encontram abrigo em lojas de departamentos e livrarias, é o desaparecimento gradual das lojas de discos, confrontadas com o avanço da pirataria e do MP3, do qual, diga-se de passagem, ainda não sou adepto, embora tenha ficado bem mais simpático à idéia depois de ler o seu depoimento. Tenho uma lista de mais de vinte músicas das quais estou atrás há meses, algumas há anos, sem encontrá-las em lugar nenhum. Nem nas diversas lojas de Paris e de Hamburgo, que praticamente virei de cabeça para baixo, com o auxílio desesperado de pelotões de vendedores, aflitos para resolver logo o meu problema e, assim, me ver à distância o quanto antes.
[Sobre "Para mim e para você, o CD teve vida curta"]
por
Luis Eduardo Matta
19/3/2004 à
00h02
200.157.16.232
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Não conheci o Mancha Gráfica
Lisandro.
Só agora tive o prazer de ler o seu texto. Pode apostar que há muitos gênios por aí seguindo, ao menos, algumas das suas sugestões. E o mais curioso é que uma parte está sendo publicada e sendo reconhecida.
Abraços do LEM
[Sobre "Como não ser publicado"]
por
Luis Eduardo Matta
21/12/2003 às
20h35
200.157.108.249
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Julio Daio Borges
Editor
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