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Segunda-feira,
6/10/2003
Comentários
Marli Scaramella
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Parabéns pelo texto
Ricardo, Parabéns pelo texto..... Me lembrou muito a minha amada Laika, também pastor alemão que foi minha companheira durante 10 anos. Também como a Ursula, só nos deu alegria e partiu após uma breve agonia de 7 dias. Sofri muito com a sua morte, mas esse sofrimento serviu para eu ver o quanto os animais são superiores, são verdadeiros anjos da guarda, capazes de amar de forma incondicional. Aprendi com a Laika a amar os animais... Também hoje quando vejo na rua um cãozinho abandonado, tenho que parar pelo menos para dar um afago, um pouquinho de ração, água e depois seguir o meu caminho. É muito triste o destino dos animais em nosso país. Infelizmente o ser humano ainda enxerga os animais como um brinquedo, um objeto descartável. São poucos os que têm a sorte de encontrar um lar, um dono que lhe dê amor, e possa garantir uma vida digna. Voce disse tudo: um animal incomodo pode ser condenado a um canil municipal ou servir como cobaia em algum laboratório, hospitais e faculdades. Ou ainda, se tiver a sorte de não ir para em algum canil, viver abandonado pelas ruas, ficando à mercê da ignorância de seres humanos que os maltratam, mutilam, envenenam e deixam morrer à própria sorte. Durante muito tempo vivi em conflito, sofri por ver essa situação e me sentir impotente! Acabei me envolvendo com a causa da proteção animal e hoje cuido de 200 cãezinhos abandonados. Esses cães foram resgatados por uma protetora ao longo de 5 anos em um sítio. Temos vira-latas puríssimos, Poodle, Dog Argentino, Pintcher, Lulu da Pomerânia entre outros, com idades que variam entre 6 e 12 anos de idade.
Muitos com certeza já tiveram um dono, mas foram abandonados à própria sorte. Porém a Célia (protetora que os recolheu) faleceu em 22/06/03 e esses cãezinhos seriam sacrificados. Formamos um grupo e conseguimos impedir essa tragédia. Desde o dia 07/07/03, estamos administrando esse sítio, todos os finais de semanas abandonamos nossas famílias e ficamos ao lado desses filhotinhos. A alegria desses animais quando nos vêem, não tem preço, é muito gratificante. Eles estão em um abrigo, é verdade, poderiam ter um dono, mas infelizmente não tem. Estamos tentando conseguir lares para esses cãezinhos. Apesar da tristeza de ver tanta injustiça, de não conseguir mudar essa situação, hoje sou uma pessoa feliz e os melhores momentos da minha vida tenho passado ao lado deles. Marli Scaramella
[Sobre "Apologia dos Cães"]
por
Marli Scaramella
6/10/2003 às
21h21
200.98.18.15
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Julio Daio Borges
Editor
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