COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Quarta-feira,
23/1/2008
Comentários
Marcia Rocha
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Nada mais brasileiro
Então a crônica é a bela mulata que derivou do casamento da literatura com o jornalismo! Nada mais brasileiro... e brejeiro. Adorei a foto da crônica.
[Sobre "Crônica, um gênero brasileiro"]
por
Marcia Rocha
23/1/2008 às
17h47
201.79.53.250
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senti falta de Julio Cortazar
Por falar em Borges, senti falta da menção ao argentino Julio Cortazar, que mesclou as bases do conto, estabelecidas por Poe, com o estatuto do fantástico de Borges, legando à literatura uma obra magistral. Vivendo na França, Cortazar elevou o prestígio da literatura latino-americana na Europa, a partir da fermentação intelectual de Paris em meados do século XX. Tradutor, assim como Baudelaire, assim como Machado e Borges, de obras de Poe, Cortazar é uma das melhores coisas já produzidas pelo talento sulamericano. Sugiro incluir aí na sua lista "A casa tomada", uma das mais geniais criações do autor.
[Sobre "Oficina intensiva em 10 contos"]
por
Marcia Rocha
27/6/2007 às
09h37
201.79.17.183
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novelas: à mercê do marketing
Isso mesmo, Luis. A telenovela, naquele tempo de O Bem Amado, parecia não estar tão comprometida com o merchandising e a estratificação mercadológica, nem com essa superficialíssima abordagem social; não queria "salvar" ninguém, apenas interessava-se por si mesma, pela qualidade do trabalho que fazia. Era tão viva e vibrante, tudo brasileiríssimo! A época foi tão marcante que alguns atores ainda evocam aquelas personas, como Lima Duarte, com seu sotaque engraçadíssimo. E o Dirceu Borboleta, inesquecível. É uma pena que a novela brasileira tenha estagnado à mercê do marketing indireto (e escrachado). Ninguém suporta mais ver isso. Assisti há anos atrás, em entrevista ao Sem Censura, Suzana Vieira e Lima Duarte dizerem que se sentiam envergonhados do seu público, de sempre fazerem o mesmo papel. E Lima Duarte já afirmava: o brasileiro está chorando as mesmas lágrimas há trinta anos. Eu duvido que ainda haja lágrimas para se chorar nas novelas, só se for de desapontamento...
[Sobre "Recordações de Sucupira"]
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Marcia Rocha
14/6/2007 às
11h54
201.8.103.68
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Oh doce ócio...
Leitores acabam se traindo, e sempre falam de suas preferências e iniciações. Eu não posso me furtar às lembranças deliciosas da Luluzinha, do Gasparzinho e da incipiente Mônica, compradas de segunda mão na feira de quinta, um pouquinho velhas é verdade, por alguns tostões, mas que me fascinavam e me abriram a portinha do clube mais chique deste planeta: dos amantes do bom texto! Depois vieram Alencar, Machado, Amado, Borges, Cortázar, Shakespeare, tantos outros. Celebremos, pois, já que somos (nem) tantos, mas tão apaixonados! Ler é ótimo! Ler é contagioso e incurável! Oh doce ócio... abandonar-se às linhas de um Pessoa, de um Potter, que importa. Não gosto de jogar pedras, mas tirando Paulo Coelho, o insípido, vale tudo!
[Sobre "O desafio de formar leitores"]
por
Marcia Rocha
8/6/2007 às
18h36
201.8.103.68
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Descartes revisitado
Se você seguir a máxima de Descartes, corre o risco de entrar em outra ilusão, que é achar que só o que pensa existe. Um convite a revisar o conceito de pensar e o de existir. Exemplo: uma pedra não pensa (no sentido cartesiano mesmo), portanto ela não existe. Se nós a pensamos pedra, nós existimos, mas não ela. Mas ela está lá, existindo. Eu pergunto - como é possível que ela exista sem pensar. Talvez ela só exista em nós. Mas parece tão real! Ou: ela pode ter um pensar diferente do meu, tão excludente e preconceituoso, limitado à minha paupérrima percepção sensorial. A pergunta de Hamlet ricocheteia na cabeça - ser ou não ser! e faz a dobradinha - pensar ou não pensar! Sempre há uma pedra no meio do caminho... Cáspite!
[Sobre "Penso, logo existo"]
por
Marcia Rocha
8/6/2007 às
18h14
201.8.103.68
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Tupi or not tupi (C.D.A.)
Pesquisa super instigante, mas a gente precisa lembrar que o inglês tem, por sua vez, 60% de latim e 40% de outras misturas linguísticas. O latim que influenciou o inglês, por sua vez, já era o latim vulgar, derivado da língua culta. E assim vai... Falar de "controle" linguístico seria demonstrar uma enorme ingenuidade em relação ao processo da fala humana, cujo enigma de nascimento até agora, afinal de contas, ninguém conseguiu decifrar: se a fala constitui a realidade ou é por ela constituída, eis a questão (lembrando outra vez o bardo). Isto posto, fico pensando como seria a aplicação de uma possível (e inaplicabilíssima) lei. E me provoca o riso sua aplicação. Ser censurado por falar ou escrever uma palavra estrangeira é, no mínimo, andar na mais absoluta contramão da História, negar todos os princípios de comunicabilidade humana e tentar desperdiçar os benefícios da tecnologia que nos dá, na primeira vez de todos os tempos, a oportunidade de mergulhar na babélica torre...
[Sobre "Estrangeirismos, empréstimos ou neocolonialismo?"]
por
Marcia Rocha
1/5/2007 às
21h15
201.79.6.116
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Kombão não, Big Brother
Este projeto bem que podia chamar-se o Big Brother das Letras, com direito a prêmio no final para ser dividido entre todas as personagens!
[Sobre "Kombão das Letras"]
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Marcia Rocha
28/3/2007 às
17h09
201.79.30.9
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Filho não cura solidão
Se você tem dúvidas, este não é o momento. Aguarde até que a luz verde acenda; é mais seguro do que tentar uma maternidade fora do seu tempo. Hoje uma mulher pode esperar esse momento com mais tranquilidade. E lembre-se de que nem sempre o filho preenche a falta de companhia; isso representaria o perigo de se transferir ou escamotear um problema mais sério, ou - o que é pior - contaminar o ambiente familiar, gerando filhos depressivos e dependentes. É bom verificar o que realmente se tem em mente ao ter filhos, antes que descubramos tarde demais. Filho não cura solidão.
[Sobre "A hora certa para ser mãe"]
por
Marcia Rocha
21/2/2007 às
20h32
201.79.25.7
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Mediocridade não!
Paulo Coelho ainda não merece o prêmio Nobel, pelo que escreveu até agora, e nem nós merecemos ser representados por um escritor tão medíocre. Por favor, não nos envergonhem. Já chega de tanta enganação, de tanta roubalheira, de tanta armação. Paulo Coelho é apenas uma jogada de marketing, e nada mais.
[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]
por
Marcia Rocha
29/12/2005 às
14h07
201.29.37.234
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Julio Daio Borges
Editor
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