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Quinta-feira,
23/1/2003
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sonia nolasco
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LINHA JUSTA
Finalmente alguem muito inteligente e letrado, Luiz Raul Machado/ Nova Fronteira , teve a audacia de confrontar o marasmo da nossa brigada nacional da poesia ligeira, e relancou JOAO CABRAL DE MELLO NETO, o poeta maior, o que nao dah folga a adjetivos & superlativos, a pieguices do amor&e-a-flor, a nossa vocacao intrinsica ( ah, Portugal, meu avozinho... ) para sentimentalismos & ilusoes de grandeur. Nao, Cabral nao acerta o passo pela musicalidade vigente. Tem a dele. Tem personalidade. Sempre teve coragem de ser Brecht no Nordeste. Como seu engenheiro, Cabral escreve por linhas claras. Joga sua posicao politica na linha de frente. Doa a quem doer. A educacao pela pedra que nos deu
na decada de 60, formou opinioes fortes. Eh preciso, sim, ter alguma maturidade para compreende-lo; eh fundamental nao mais esperar herois & milagres. Por isso a coletanea (titulo) eh tao benvinda. A ageracao atual estava justamente precisando.
[Sobre "Digestivo nº 117"]
por
sonia nolasco
23/1/2003 às
20h53
157.150.193.6
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Julio Daio Borges
Editor
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