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Quarta-feira,
5/6/2002
Comentários
Thompson - Recife
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Quero mais !! :))
HAHAHAHAHHAHA Desse jeito vou acabar mais conhecido que a vedete deste Forum. Mandem mais, mais ! Estou adorando ! Só faltou o palhaço Eduardo se manifestar para completar o picadeiro, estou aguardando para cair na gargalhada. É realmente cômico, não sei o que eu seria sem vocês.Hehehehehe!
PS: Tenta arrumar mais parentes porque assim fica mais animado.
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Thompson - Recife
5/6/2002 às
17h41
200.199.13.251
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Arnaldo Jabor X Fulaninho
Leiam o artigo abaixo, por favor.
Em Saia Justa as mulheres pensam e falam com o corpo
por ARNALDO JABOR
Afinal de contas, o que quer a “mulher”? — perguntou o Freud, segurando seu charuto fálico. Bem, a “mulher” não quer nada porque ela não existe, respondeu o Lacan. Tem razão — existem as “mulheres”, com data, geopolítica, classe social. E aqui na TV, janela virtual do Brasil, surgiram agora quatro mulheres falando do que “querem” na televisão. Elas estão no canal GNT, no programa “Saia Justa”: Rita Lee, Fernanda Young, Marisa Orth e Monica Waldvogel. O programa está batendo todos os recordes da TV-cabo, comemoram Letícia Muhana, diretora da GNT, e Suzana Villas Boas, produtora executiva do show das quatro meninas que, aliás, é ao vivo, quase um reality show.
As razões do sucesso total? Acho que sei. O mundo masculino está cansando as pessoas; não é à toa que Roseana bateu alto nas pesquisas, que Rita Camata é chamada para vice, que Marina Silva, a corajosa e sensual seringueira, pode vir a ser vice de Lula. Ninguém agüenta mais aqueles sujeitos de terno, com seus bigodes e gravatas decidindo os destinos mais finos da nação. A visão da mulher poderá ser mais democrática, mais tolerante, mais sutil nesta época tão dura de transição para uma democracia social — se é que ela virá...
O que há de novo no “Saia Justa” é que, normalmente, se convocam as mulheres para mostrar que estão “integradas” no mundo atual. Nesse programa, ao contrário, as mulheres estão é “estranhando” o mundo. Essa é a diferença.
As mulheres se integram no mercado, muitas imitam à perfeição os homens no trabalho, com seus tailleurs e invisíveis bigodes, mas em geral são vistas com uma curiosidade desdenhosa pelos machos oficiais da mídia. “Saia Justa” é um território livre.
Rita Lee é aquele luxo. Faz um low profile defensivo, mas nós sabemos que S. Paulo não seria a mesma cidade se ela não existisse. Sob a capa de roqueira, ela é uma mulher política, faz uma análise cultural do país, desde os Mutantes. A escritora Fernanda Young é a pós-modernidade se expressando, uma mistura de mãe punk com intelectual pop, ostentando uma autoparódia na cara da gente, como arma crítica. Marisa Orth, a anti-Magda, inteligentíssima, destrói a caretice e a peruíce , tanto como atriz quanto como personagem, e Monica Waldvogel, sensata e doce, com o crivo da razão jornalística, faz o copidesque que orquestra um sentido para as idéias que explodem no belo cenário de Carla Caffé, sob a luz de cinema de Rodolfo Sanchez.
Em “Saia Justa” as mulheres pensam com o corpo; suas reflexões são sempre repassadas de uma subjetividade emocionada de onde sai um pensamento não fálico, não definitivo. Novalis escreveu que “a mulher é o ponto de transição do corpo para a alma”. Nessa imprecisão está a sua riqueza, principalmente nestes tempos submissos a um “pensamento único”. Às vezes, escrevo sobre as mulheres no Brasil de hoje. Mas sou um pobre macho perplexo. Por isso, aqui vão algumas perguntas às meninas do “Saia Justa”.
Vocês não acham que as brasileiras comuns desconhecem a liberdade sonhada pelas feministas? O que vemos aqui é uma libertação da “mulher-objeto”. Elas não estão virando “sujeitos” livres, mas querem ser mercadorias sedutoras, como um BMW, uma Ninja Kawasaki... O “objeto” é feliz, não sofre. As mulheres querem a felicidade das coisas. Querem ser disputadas, consumidas, como um bom eletrodoméstico. Verdade ou mentira?
A gente viaja pelo mundo e vê que as européias ou americanas não ficam apregoando uma sexualidade berrante pelas ruas. Por que as brasileiras se exibem tanto como gostosas, peitos de silicone, coxas lipoaspiradas, bunda soerguida, vagina indomável, sorriso largo e debochado? Será isso prova de liberdade ou de fragilidade? Elas têm de oferecer sua carne nua o tempo todo porque são inseguras? Elas não prometem carinho; prometem “funcionamento”. Não é por acaso que são chamadas de “avião” ou de “máquina”...
As mulheres brasileiras são amigas ou inimigas dos homens? Por serem oprimidas, é válido que a brasileira use uma estratégia de controle sobre os machos, a sedução pela histeria, pela fragilidade fingida, pela dissimulação da competência? Pode a brasileira “viver sem mentir”? O que é a perua? A perua seria uma conseqüência disso? Quais as categorias de peruas? A perua malvada é o “outro” do machão?...
E a bunda? Não merece uma reflexão? As bundas estão virando uma utopia. Não há mais o que mostrar... Nunca as mulheres foram tão nuas no Brasil... Já mostraram o corpo todo, as vaginas, o interior delas... Só restará, um dia, os intestinos... O que mais?
A revolução feminista no Brasil será apenas este strip-tease geral, essa dança da garrafa? O sexo total que nossas gostosas prometem é impossível. Os peitos de silicone estão cada vez maiores, estão virando depósitos de leite venenoso. A libertação da mulher no Brasil de hoje é uma vingança conservadora? Sim ou não? Ou “sei lá”?
Ou não é nada disso e minhas críticas não passam do medo de um machista metido a fino?
Será que toda esta loucura feminina, essas capas de revista, essas roupas de mau gosto em coquetéis e “Caras”, esses falsos brilhantes, essas gargantilhas com nome de marido, essas ladies querendo ser prostitutas e vice-versa, essas multidões de meninas lindas querendo se salvar pela passarela ou bordel, será que tudo isso, no fim das contas, não vai adoçar uma ordem excludente e discriminatória de séculos, por uma doce miscigenação de costumes e loucuras? Será que isso tudo não é bom? Talvez esteja surgindo no país, com vices e danças do ventre, uma nova política através de olhos femininos. Os homens têm destroçado tudo. Só as mulheres podem nos responder. E salvar. Talvez.
Coluna do Segundo Caderno, Jornal O Globo, dia 28 de maio de 2002.
Agora eu pergunto: Quem é mesmo Eduardo ? Aquele que escreve para um "ilustre" desconhecido site e tenta deixar as pessoas com uma indigestão cultural escrevendo blasfêmias para fazer alguma polêmica e ficar um pouco menos "apagado" e desprezado ?? Ah tá... Acho que já ouvi falar, através da família do próprio, já que é a única que dá algum valor a esse "troço" que ele escreve.
Bem, é isso, minha função foi só ajudar a popularizar o EDUARDO. Gente, acordem, EDUARDO existe !!
Abraços !!
PS: Eduardo & amigas, parentes, passarinhos, gato e papagaio do próprio, aguardo vosso manifesto pois ler as ridículas mensagens individuais de vocês é a minha diversão de todas as tardes, consigo rir mais lendo-as do que vendo "Os Normais". À bientôt !
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Thompson - Recife
5/6/2002 às
12h00
200.199.13.251
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Picaretagem...
Percebam o mesmo número: 200.213.203.195
em Ana, Alice e no próprio Eduardo, ou seja, ele mesmo escreveu as 3 mensagens hahahahahaha Tadinho, ficou com medo de só levar porrada.
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Thompson
29/5/2002 às
12h15
200.199.13.251
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Eduardo, o Mongol.
Eu fico espantado com a ousadia de um moleque de 22 anos de escrever tanta besteira na NET. O programa "Saia Justa" obteve logo na sua estréia alguns pequenos problemas técnicos já resolvidos, mas a qualidade das apresentadoras e os debates que elas promovem merecem altos elogios. Elas são as mais dignas representantes das mulheres brasileiras não siliconadas, afinal nem toda brasileira é "bunda"; um programa que tem Rita Lee como uma das integrantes merece aplausos. O senhor Eduardo surtou ao publicar esse artigo ridículo, ele deve preferir ver as "popozudas" na Casa dos Artistas. ViVa o Saia Justa ! ViVa as cabeças pensantes na televisão brasileira.
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Thompson/Recife
29/5/2002 às
12h03
200.199.13.251
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Julio Daio Borges
Editor
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