COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Segunda-feira,
18/6/2007
Comentários
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Renovação necessária
Como todo bom senhor de idade, o mercado teme o novo. Não que o ignore, ele faz que ignora mas não ignora. Teme! Pois neste mercado movido a bilhões muita gente perde dinheiro por deixar de apostar ou por apostar. Isso dá uma certa idéia ao investidor que o mercado "tradicional", por ser conservador, é mais maleável e mensurável. Acho que alguém pensa duas vezes em investir em internet e nos seus recursos por ver nela juventude demais. Isso como uma qualidade ruim, imagino. Os defeitos de um espírito jovem são automaticamente refletidos num ambiente volátil, pouco confiável, com publico alvo voltado apenas para produtos de baixo valor agregado. Vende-se tênis Nike, mas não máquinas que produzem tênis Nike. Possivelmente um grande manufacturer de máquinas pesadas tem lá seu site, mas o faz de forma apenas intitucional, sem se aprofundar na potencialidade deste recurso. A mentalidade só amadurecerá com a renovação dos homens sentados nas cadeiras de encosto alto, nas grandes empresas.
[Sobre "Brincando de ignorar a internet"]
por
Albarus Andreos
http://www.charranspa.blogspot.com
18/6/2007 às
11h06
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emprego, chefe e humilhação
Humilhar-se no emprego ou a humilhação do desemprego? Escolha. Existem homens-limitadores, seja no departamento de engenharia de uma empresa, seja na redação de um caderno de cultura: o chefe. Vejo, em alguns casos, que o chefe supera as sogras, no que se refere a incansável capacidade de frustrar e pôr areia. Na minha opinião o chefe ganha (?) disparado, e não é pela qualidade das sogras... Caro Fábio, se vale de algum conforto, existem milhares de pessoas que passaram pela sua situação. Milhares perderam os empregos por seguirem os conselhos furados de especialistas em carreira que dizem que o empregado deve ser proativo etc. Como o chefe, sabidamente, NÃO é um super-homem, um expert ou uma pessoa mais qualificada (no mínimo) que a maioria, fica-se na condição de se fazer simplesmente o que ele quer que se faça. Você não trabalha para uma empresa, mas para ele! Para isso, deve-se aceitar: devemos engolir o orgulho e, mais que isso, aceitar a humilhação. Ou isso ou o desemprego.
[Sobre "Desabafo de um jornalista"]
por
Albarus Andreos
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14/6/2007 às
10h36
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Presta atenção!
Pô! Tinha que contar o final? Tenha dó, não é, pamela... Peço a moderação do site que tome alguma atitude quando coisas assim acontecem, por favor!
[Sobre "Piratas 3: No Fim do Mundo"]
por
Albarus Andreos
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30/5/2007 às
15h27
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Não sei se entendi direito...
Nossa! Você viajou para poder compôr esta linha de raciocínio, heim! Nunca tinha pensado na maioria destes pontos. Achei até meio sem sentido, mas é uma reflexão aprofundada sobre o que é ser um jovem escritor, na sua opinião. Parece um daquelas check-lists de Nova, tipo "Veja se seu homem te trai". Tem-se que fazer algum esforço intelectual para se encaixar nas tuas definições, Guga. Acho difícil que alguém tome isso como reflexão minimamente séria. Boa crônica, contudo.
[Sobre "Escritor, jovem escritor"]
por
Albarus Andreos
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30/5/2007 às
11h33
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Não publicar em papel por quê?
O Galera parece ser bem sensato. Não mostrou achar, em nenhum momento, que autor iniciante deve, obrigatoriamente, se inicar em blog (vejam a matéria "Publicar em papel. Pra que?" e os comentários referentes a ela). Daniel fez isso, mas não entende seu exemplo como "caminho a ser seguido..." Nada do que imaginava, quando o Julio sugeriu veementemente que se lesse esta entrevista. Achei que iria corroborar sua opinião sobre autores inicantes TEREM, necessariamente, de começar com a internet para não encher o saco de ninguém. Galera mostra que isso pode ser uma possibilidade, mas está longe de defender esta idéia. Ele inclusive acha que não deve ser tomado como exemplo, embora o entrevistador, em vários momentos, tente levar o entrevistado a concordar com seu ponto de vista. Mas é uma ótima entrevista e valeu a pena ter vasculhado os arquivos do Digestivo atrás dela. Parabéns ao entrevistado e ao seu proponente.
[Sobre "Daniel Galera"]
por
Albarus Andreos
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29/5/2007 às
14h41
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Ser diferente é tão igual...
Acredito que o posicionamento do Carl está mais adequado com a realidade. Ele é aqui o Outsider (quando deveria ser o oposto) e a partir do momento que me junto a ele, se torna menos diferente. Bom exemplo, acho. Existem muitos grupos por aí, as patricinhas, os punks, os rappers, os agroboys. Talvez o autor se tenha apegado demais ao próprio universo, que reconheço real e largo. Odeio boy, mas confesso que já tentei ser um; odeio maluco, mas sempre me senti em paz com eles; odeio quem odeia, mas um pouco de preconceito às vezes ajuda, pois é a muleta em que nos apegamos para manter a sanidade. Tudo muda com o amadurecimento, e os diferentes nos parecem tão iguais quanto todo mundo. Individualidade não é bom, também. Safado e corrupto é o exemplo mais plausível que existe dessa prática. Ser igual à força também é péssimo e então sigo o raciocínio da maioria, até aqui. Mas tudo isso vem da criação, da educação. Pais presentes na educação dos filhos são uma ajuda incomensurável nessa hora...
[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]
por
Albarus Andreos
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21/5/2007 às
10h36
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Persista!
Ô Marcelo. Legal sua reflexão. Mas acho que sua angústia atrapalha (o que estou dizendo? Tem gente que só consegue escrever sob angústia, sofrimento, mal-estar...). Mas o que quero dizer é que querer escrever (no sentido de ter de cumprir uma missão) é ruim! O ideal é querer escrever (no sentido de estar com vontade). Mas para tudo tudo existe técnica. Aprendi com o mestre Raimundo Carrero que quem espera uma ninfa vir do Olimpo soprar a inspiração no ouvido para só daí escrever, vai morrer sem datilografar uma lauda na vida. Escrever requer persistência, diciplina e teimosia mesmo! A princípio, vai escrever por obrigação. Vai fazer uns troços horríveis e dispa-se de orgulho, pois você (necessariamente) tem de reconhecer que são péssimos! Só assim, no dia em que escrever algo de qualidade, vai estar sendo justo consigo mesmo e com seu texto. Aí sorria. Tente repetir a dose. Veja porque este ficou melhor que o outro. Guarde-o na gaveta e continue. Sem esmorecer. O treino é tudo! Sucesso
[Sobre "Sobre escrever"]
por
Albarus Andreos
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18/5/2007 às
14h15
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Assim é o leitor que perde...
Parece-me, depois de mais de duas dezenas de comentários sobre este texto do Julio, que temos aqui dois times: os escritores (ou os que querem, um dia, ostentar este epíteto, auxiliados pelos simpatizantes destes) e os leitores (que por sua causa vêm acompanhados pelos críticos profissionais). Vejam o caso do Galera. Seu livro "Mãos de Cavalo" só se tornou um sucesso de crítica depois que leituras ocorreram! Obviedades à parte, é a função dos críticos ler e dizer o que acham, inclusive dos iniciantes, como foi no caso do Daniel. Morram horrorizados, estrebuchem de ódio! Mas é a função do crítico e da mídia analisar o material de um autor iniciante e dizer se vale a pena comprar o livro. O público espera isso destes profissionais. Ler o livro do Scliar ou do Pamuk e fazer uma resenha sobre eles, até eu faço. Se é o dever do escritor escrever bem, é o dever do crítico dizer isso ao público. Ignorar o escritor iniciante é menos do que se espera do profissional de coluna literária.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Albarus Andreos
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17/5/2007 às
12h04
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Facilidade em publicar? Onde?
Por que será que agora virou moda dizer "...virou moda escrever..."? Acho que é porque há mais facilidade, concordo.
Existem as editoras por demanda, por exemplo, geralmente montadas por gente do meio "literário" que acha ruim que autores ruins ganhem dinheiro vendendo seus livros ruins, mas ganham dinheiro explorando exatamente este filão. Contudo, acho isso um exagero. Acho que a maioria destes críticos passam muito tempo diante de blogs literários na internet, ou falando com gente do meio e, de repente, acham que todo mundo está escrevendo livros. Desculpem, amigos, isso é um equívoco. Talvez haja uma certa facilidade em se pôr as idéias na tela ou no papel, mas não consigo me conformar como tem tanta gente achando isso ruim! Sites literários que desestimulam as pessoas a escrever parecem existir mais que os tais autores ruins. Já tentaram publicar um livro? Vocês dizem que é tão fácil... É difícil pra caramba gente! Ninguém te quer. Ninguém te dá atenção. Ninguém te publica, não!
[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]
por
Albarus Andreos
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17/5/2007 às
09h53
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Para ler bem é preciso ajuda!
É incrível como esse Digestivo Cultural, que descobri há pouco, é bom! Passo momentos deliciosos e interessantíssimos aqui, enquanto deveria estar trabalhando (ops!), confesso!
Texto excelente, Marcelo! Só para complementar o que escreveu, com meu próprio testemunho, o que significa ler bem: tem texto que te faz ler bem e texto que não te dá a mínima chance (e nem estou falando de autores iniciantes, a "Nova Lepra", para alguns letrados, aqui neste site). Como exemplo, cito Suzanne Clark e seu Jonathan Strange & Mr. Norrel. É muito bom! Parava de ler e retornava algumas páginas, não por não ter entendido o que havia sido escrito, mas para ler de novo em voz alta! Lia para minha mãe ouvir! Por algum a razão tinha que mostrar pros outros como aquele texto era bom. Queria mostrar que queria escrever daquela forma, com a mesma habilidade! Resta saber, quanto disso é devido ao tradutor que, como se sabe, pode destruir um texto, ou no caso, brindá-lo com rara isenção. Parabéns!
[Sobre "Como escrever bem — parte 1"]
por
Albarus Andreos
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17/5/2007 às
08h53
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a minha opinião!
Luis... o que posso dizer? Estou satisfeitíssimo com o fato de ser esta, exatamente, a minha opinião! Cheguei até este seu texto devido a um link que havia num outro, escrito pelo Julio, onde comentava o meu contra-ponto com a opinião dele, que escritor iniciante deveria se ater a ser apenas leitor, ao invés de escrever. Meu argumento contra esta idéia desalentadora se firmava também no fato de que o leitor brasileiro é mal preparado, mal formado... Tudo aquilo o que você descreve soberbamente aqui. Comecei a ler com minha mãe lendo Lobato para eu dormir, ou contando as histórias de heróis mitológicos. Meu pai insistia para que eu lesse. Me dava dinheiro e eu gastava em gibis. Tinha gente que dizia que ler gibi era um desastre! Mas eu lia. Quem diria que um dia iria me meter a escritor... Escrevo fantasia, com dragões e elfos, heróis. Mas tem gente que acha isso um tema pouco "literário". Pena... Eu não acho. Abraços!
[Sobre "O desafio de formar leitores"]
por
Albarus Andreos
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14/5/2007 às
16h58
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Não concordo, Julio
Não. Não concordo. Por alguma razão, os outores ruins marcam mais que os bons, então? Ou os bons não existem mesmo? Na sua opinião, existem sim, mas só os blogueiros... Certo? Não acho. E todo mundo lê blog então? Não. Não lê, Julio. Se me mandassem um link para um blog eu certamente leria? Não, também, certamente. Não se pode negar a existência de autores ruins que por algum motivo (para realizar um sonho ou porque lêem bastante e acabam achando que escrever é, até, um passo natural) resolvem bancar seu próprio livro... Contudo, parece que sua posição é a de que a editora, que sequer abre o livro de um cara que o mandou para análise, é acertada. Não é, Julio! É a função da editora, editar, como você mesmo ressaltou. Então: mãos a obra! Você está com dó da editora. Eu, não... Ganham pra isso. Outro ponto, que acho falho no seu raciocínio, é que você não levanta a questão de que é o brasileiro que lê pouco. Se autor iniciante não consegue publicar, o que dizer do autor consagrado que não vende?
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Albarus Andreos
http://www.albarusandreos.blogspot.com
14/5/2007 às
11h48
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Autopublicação, sim!
Sim, Gabrielle, você vai. Contudo, recomendo a todos o site lulu.com, onde as pessoas podem publicar seu livro sem ter que arcar com qualquer "tiragem mínima". A autopublicação é a saída para aqueles que não podem ter seu livro publicado por uma editora tradicional, ou ainda, para aqueles que querem mandar uma banana pra elas! Se seu livro for bom mesmo, talvez elas venham atrás de você...! Aí, vê se aproveita e pisa muito, antes de aceitar qualquer oferta. Abraços.
[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]
por
Albarus Andreos
http://www.albarusandreos.blogspot.com
7/5/2007 às
17h02
200.218.186.190
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Julio Daio Borges
Editor
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