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Quarta-feira,
15/5/2002
Comentários
200.194.102.154
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Gigolô de madame
Bernardo,
acertou na mosca. Dizem por aqui (Fortaleza) que o colunista social mais badalado, Lúcio Brasileiro, no dia seguinte à publicação das fotos de importantes "eventos sociais", só tem o trabalho de passar nas lojas de grife da cidade para recolher as ecomendas que alguns bons samaritanos deixaram pagas prá ele.
Mas essa informação é de ouvir falar. Por favor, se quiserem ter a verdade investiguem. Não vamos ser irresponsáveis ao ponto de acusar alguém de gigolô de madame sem termos qualquer prova, né?
[Sobre "Quem é essa gente?"]
por
Rogério Macedo
15/5/2002 às
08h59
200.194.102.154
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Pontapé na canela do gigante
Depois de ler o comentário do Otávio, lembrei-me de um caso que se passou comigo:
Quem lê meu blog (http://pradomacedo.blogspot.com) sabe que sou um suburbano fresco, pois não gosto de zoada e nem tolero desrespeito à privacidade, atributos caros à maioria dos suburbanos. Apareceu em minha rua, a freqüentar o boteco da esquina (nada contra os botecos) um sujeitinho forjado nas academias de ginástica e munido de uma S-10 acoplada a imensas caixas de som (note que o carro é que estava acoplado às caixas, e não o contrário).
Depois de alguns meses, eu achei que não era interessante para minha saúde estar sempre atualizado em relação ao último CD do É o Tcham.
Fui ao bar e reclamei com o proprietário. Pedi que ele falasse com seu cliente, pois aquele incômodo já tinha alguns meses, e um incômodo de alguns meses é um senhor incômodo. O dono do bar, que não admitia perder a galinha dos ovos de ouro (sim, pois o canelau da vizinhança, que mal tinha o que vestir, se deslumbrava quando o sujeito chegava e corria para o bar, formando a autêntica festa suburbana de rua, que não seria de todo mal vinda se não tivesse que invadir as casas que estivessem num raio de 200 metros), me respondeu impávido: "se eu fosse você não brincaria com ele, pois o último que reclamou teve que suportar o som na porta de casa... ele é sobrinho de uma juiza do interior"!
Sou mesmo um Quixote, Alexandre. Achava que podia algo contra a horda. Mas antes de sair dei ao menos um pontapé na canela do gigante. Disse ao dono do bar: "sobrinho de juíza do interior, hein? Hmmm... se ela tivesse estudado mais um pouquinho talvez viesse a ser juíza na capital". E voltei prá casa.
[Sobre "Quem é essa gente?"]
por
Rogério Macedo
10/5/2002 às
11h15
200.194.102.154
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Das axilas para a estante
Alexandre,
se não me engano, o colunismo social, essa inequívoca, mas não única, manifestação da estupidez humana, só existe na Terra dos Papagaios.
Aqui em Fortaleza (ainda morro de orgulho por essa terra!) a coisa ganha tons picarescos, pois essa provinciazinha esburacada e medonha (que possui concomitantemente a segunda maior frota de carros importados e um dos maiores índices de pobreza do país) tem uma elitezinha econômica analfabeta e meia-boca que mal sabe assinar o nome e que além de casamentos e festinhas de 15 anos, faz fila para receber, em mega-solenidades nos clubes sociais, o autógrafo dos "grandes poetas" da terra, cujas "obras" (haja aspas para descrever as coisas dessa terrinha), quase sempre financiadas pela editora da Universidade Federal do Ceará, fazem somente um percurso na vida: das axilas para a estante.
P.S. Aqui no Ceará nós temos (ah! a vaidade) o Príncipe dos Poetas Cearenses! Todo mundo que, por algum motivo, vê coluna social nos jornais daqui, sabe quem é o tal Príncipe. Mas duvido que meio por cento desse pessoal que vai ao lançamento dos livros do tal Príncipe saiba "o que esse cara anda a escrever". Deixando de lado um pouco da compostura: Príncipe dos Poetas é a puta que os pariu, cambada de "bestas sadias"!
...
Dennis, que você acharia se a ilha de Caras fosse escolhida para ser o modelo de teste para o lançamento de bombas atômicas em áreas habitadas?
Rogério (http://pradomacedo.blogspot.com)
[Sobre "Quem é essa gente?"]
por
Rogério Macedo
10/5/2002 às
10h35
200.194.102.154
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A grande arte
Estou comovido. Jamais pensei que pudesse ser capaz... Gostaria de agradecer a todos que tornaram possível, direta ou indiretamente, a criação dessa obra.
Obrigado.
[Sobre "a ópera mágica"]
por
Rogério Macedo
8/5/2002 às
16h07
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Concretesco
aba caxi só
fá
afaga
ga
linha
caxias
grotesco ovóide
[Sobre "a ópera mágica"]
por
Rogério Macedo
6/5/2002 às
17h23
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Demodé
De onde foi que tirei mesmo "acalanto"? Demodé, não?
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Rogério Macedo
6/5/2002 às
09h57
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Paranóico
E eu que já me considerava portador de uma "paranóia controlável"... Mas tenho melhorado. E obrigado pelo acalanto, Sue. Cê é muito doce (controle o ciúme, hein, Fábio).
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Rogério Macedo
3/5/2002 às
16h51
200.194.102.154
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Embaraço, reconheço.
Fiquei meio atordoado com o negócio ao ponto de cometer o seguinte paradoxo:
"... por motivos que desconheço ..."
e logo depois digo que conheço o motivo
"e não compreedeu porque..."
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Rogério Macedo
3/5/2002 às
15h59
200.194.102.154
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Santa ingnorança!
De novo: foi mal, Fábio. Como sou burro! E como eu pude depreender que a joaninha prado era alusão ao meu sobrenome se tenho assinado com o sobrenome Macedo? Putz, que melada, hein?
Rogério
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Rogério Macedo
3/5/2002 às
15h54
200.194.102.154
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Num tô intendendo.
Sinceramente, não entendi. No comentário inicial eu não fiz outra coisa senão concordar com o Alexandre. Aí o Fábio vem, também concorda com o Alexandre, diz que o Alexandre tá certo, que o texto é fantástico e... me trata de forma pejorativa (ao menos foi isso que depreendi do "joaninha prado"). Sinceramente, desculpem-me a extensão da minha burrice, mas não entendi patavuna. Vou considerar que o Fábio, por motivos que desconheço, não compreendeu o que escrevi. E não compreendeu, estou certo, porque eu talvez não saiba escrever algo que o Fábio possa "ler e compreender".
Foi mal.
Rogério
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Rogério Macedo
3/5/2002 às
15h15
200.194.102.154
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Num tô intendendo.
Foi mal aí, Fábio. Mas o que é uma joaninha prado?
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Rogério Macedo
3/5/2002 às
15h10
200.194.102.154
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Falta um Sokal
E isso, Evandro, sem mencionar a velha tática usada por tais palestrantes iluminados, que é a de se esconder por trás de um jargão nebuloso e impenetrável. Bem que poderia surgir um Alan Sokal por aqui, prá botar em seus devidos lugares uma meia dúzia de densos tagarelas.
Abraço
Rogério Macedo
P.S. Sobre tal jargão já escrevi em meu blog (http://pradomacedo.blogspot.com) no dia 1 de Junho de 2001.
[Sobre "Superficialidade e Reducionismo"]
por
Rogério Macedo
3/5/2002 às
10h48
200.194.102.154
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Há quem prefira a cozinha
Alexandre,
obviamente, no clube da humanidade, se um membro não quer saber de ler as atas, sua presença ali será, digamos, pouco significativa, ao menos no hall principal.
Mas há gente que quer ficar mesmo na cozinha, na ante-sala, no quintal. Quer estar nesses locais, pois lá é melhor prá fornicar, prá beliscar sorrateiro a broa de milho, prá opinar sem responsabilidade sobre a nova roupa da senhora gorda, sobre o novo automóvel do senhor de casaco preto, sobre o cofiar de bigodes do velho barrigudo, etc. Acho que foi o Victor Hugo que disse "tudo que aumenta a liberdade aumenta a responsabilidade". Há quem abra mão da liberdade que o conhecimento traz para não ter que carregar o fardo da responsabilidade. Há quem prefira deixar nas mãos dos governantes a solução de seus problemas mais comezinhos. É em última instância uma escolha pessoal.
Como nos grandes centros urbanos, na cidade do saber há a periferia do conhecimento. Só que nesse caso eu acho que o inchaço populacional da periferia é menos uma questão social do que espiritual. Há, claro, o aspecto social, pois há quem nasça e morra nesse país sem nunca ter passado diante de uma biblioteca pelo fato de não haver bibliotecas nesse país. Mas quem não lê porque "logo me cansa a vista" está mentindo prá si mesmo e nem que morasse dentro duma biblioteca saberia que há mais Capitus nesse universo do que aquela putinha da novela das oito.
Pessoas muito ligadas a mim já insinuaram que eu devo ser um idiota, dada a quantidade de tempo que "perco" diante de meros pedaços de papel salpicados de letras. Obviamente não tenho o louvável ânimo de um Alexandre para pegar tal pessoa pelo braço e dizer-lhe que "não é bem assim" ou, se o humor não estiver lá essas coisas, um "você quase nunca sabe do que está falando e eu sei a causa disso". Já tomei minha decisão: danem-se, fiquem na sua areia movediça que eu fico no meu vale das sombras.
Mais uma coisinha óbvia, mas que pode explicar alguma outra coisa: as pessoas conseguem emular uma vida feliz longe do conhecimento, longe do desejo de saber algo mais do que aquilo que lhes dê um bom bocado da broa de milho. E essa emulação é um mistério da perfeição que suscita uma pergunta fundamental: as pessoas são realmente mais felizes na ignorância ou pensam que são mais felizes na ignorância? É tentador escolher a segunda opção, mas não dá prá fazer isso, pobres humanos caídos em pecado que somos, sem uma considerável dose de soberba. No entando não é soberba ou extrema vaidade o que me leva a concordar com o Alexandre: há muito de joaninha em quem não lê por não nunca ter sido apresentado aos livros. Mas há seres muito mais primitivos, que vivem em fossas abissais, aqueles que tiveram um pouco da educação formal mas que não lêem porque "não tenho tido tempo e quando tenho logo me dá um sono"...
Abraço fraternal no amigo Alexandre
Rogério Macedo
P.S. Mais das minha abobrinhas em http://pradomacedo.blogspot.com
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Rogério Macedo
3/5/2002 às
09h56
200.194.102.154
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Delirei.
Vixe! Acho que fugi um pouco do assunto...
[Sobre "Ativismo cibernético"]
por
Rogério Macedo
30/4/2002 às
13h01
200.194.102.154
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Mercado não é gente.
O comércio é voraz, a única regra do mercado é multiplicar seus tentáculos. Tal fato , narrado com esses termos (voraz, tentáculos), parece se referir a algo de natureza monstruosa. Mas são atributos de uma economia de mercado a busca pelo lucro e a racionalização dos métodos pelos quais esses lucros podem ser atingidos. Não há fatores emocionais, não há o lado "humanístico" em questões de mercado. Tais atributos, os humanos, parecem residir num plano mais elevado. Claro, algo de humano começa a surgir quando entra o homem.
A relação do homem com o mercado, com a sociedade massificada, com a propaganda, tudo isso é somente mais um aspecto do indivíduo. É triste constatar que o aspecto econômico, na forma do consumismo desregrado tem determinado a vida de muitas pessoas, sobretudo nas grandes cidades. Mas é de foro íntimo a decisão de se insurgir contra as anomalias da relação homem X mercado. É óbvio que as iniciativas dos grupos citados devem ser apoiadas. Mas é preciso distinguir sempre o que é decisão pessoal e o que é o reforço de um grupo a tal decisão.
Não há como cobrar um capitalismo humano, um mercado bondoso. Humanidade e bondade não fazem parte da natureza do mercado. Mas isso o torna mal? Ora, claro que não. Se a bondade não faz parte da natureza do mercado, a maldade não caberia lá, né? Quando se fortalece a idéia de que o comércio comporta a maldade, logo aparecem uns tantos comunistas querendo queimar aquela incrível lanchonete dos sanduíches sem gosto.
A decisão cabe, em última instância, ao sujeito, ao consumidor. Quando a decisão de reagir contra alguns aspectos do mundo deixa de ser do indivíduo, nasce o seguinte paradoxo : "alguém, que não sou eu, me disse prá não ouvir ninguém além de mim".
Rogério Macedo
[Sobre "Ativismo cibernético"]
por
Rogério Macedo
30/4/2002 às
11h06
200.194.102.154
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Julio Daio Borges
Editor
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