COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Sexta-feira,
19/9/2008
Comentários
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União estável versus instável
Essa a questão. Encontrar pessoas que saibam conversar até que não é tão difícil. Mas, até quando uma boa conversa pode durar? Algumas se tornam intermináveis, e quando isso acontece, a união pode ser duradoura. Mas, só quando encontramos alguém que quer conversar conosco exatamente sobre aquilo de que gostamos de conversar, é que a união é para sempre. Sua amiga, Ana, não precisa sair por aí, procurando essa pessoa. Ela poderá surgir a qualquer momento, sem que se dê conta disso. Observação pode ser uma boa "dica", mas ela precisa "dizer" sobre o que mais gosta de conversar. Se for Literatura, ela pode passar a frequentar bibliotecas e/ou livrarias. Quem sabe, em uma dessas visitas, não surja o tal bom conversador dos anseios dela? Sei que isso é ficção, que essa sua amiga "não existe", mas como foi legal conhecê-la. Um abraço.
[Sobre "Mulheres, homens e outros insetos"]
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Américo Leal Viana
19/9/2008 às
11h41
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um Boeing sobre a minha cama
Boa essa, mas, quer uma melhor? O Fantástico de ontem mostrou, "com exclusividade", uma "conversa" entre o piloto de um caça da FAB e um controlador de vôo do Acre, no momento em que um Boeing da GOL tirou um fino do caça. Ao fazer isso, o Fantástico acredita que está prestando um grande serviço à aviação civil brasileira, mostrando a "fragilidade" do nosso aparato aeronáutico. O que o Fantástico espera é que a reportagem seja vista pelas autoridades brasileiras responsáveis pela aviação, e que, uma vez informadas pela televisão, tomem as necessárias providências. Denúnicas à parte, a "matéria" serviu também para me comover e amedrontar, apesar de não "andar" regularmente de avião. Minha "sorte" foi que, logo após a reportagem, entraram os "gols" do campeonato brasileiro, e no final o "bola cheia" e o "bola murcha", do Tadeu Schimit. Deu pra relaxar um pouqinho, mas fui dormir com a sensação de que havia um Boeing sobre a minha cama.
[Sobre "Comunicado importante: TV mata!"]
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Américo Leal Viana
15/9/2008 às
10h03
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Democracia é liberdade?
Se for, então, estamos no caminho errado. A lei eleitoral, "rigorosíssima", acabou por tirar aquele certo brilho de eleições passadas. Acabou com o brilho, não com as falcaturas de alguns candidatos, que ainda insistem em transformar a votação em um balcão de negócios, e quem acaba pagando o pato é sempre o eleitor, culpado pelos descalabros. Interessante, que, quem julga e condena o eleitor, são os "céticos", pessoas que se dizem politizadas o bastante para rejeitar o processo eleitoral brasileiro (parece que têm saudade dos áureos tempos da ditatura militar), tentando convencer os menos politizados a desisitir de votar, com o discurso de que a política é coisa "de" e "para" bandidos. Se não sei em quem votar, por que não assistir ao horário gratuito eleitoral, apesar da quantidade enorme de bobagens? Sim, preciso assisti-lo para comparar "quem é quem" no jogo eleitoral. Não há nenhum demérito nisso. O país mudou, porque a nossa democria mudou - e para melhor.
[Sobre "A evolução da nova democracia brasileira"]
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Américo Leal Viana
12/9/2008 às
09h29
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Ainda o País de Leitores
O bom seria que fôssemos um país de leitores. É claro, que não alcançaríamos a totalidade. Mas, que tal 70% da população? Isso! Certamente nos daria "visões" desse tipo: um ônibus com metade da lotação, lendo; um trem, um navio ou um avião repletos de pessoas com um livros nas mãos; nos bares e restaurantes, as mesas cheias de gente se deliciando com uma boa história; nos escritórios ou em consultórios, bancos e cadeiras com clientes esperando, enquanto lêem; enfim. Mas, enquanto não atingimos "metas" como essas, não percamos a esperança, sem desconsiderar também aqueles, que, por razões diversas, preferem a "hora da química, da física ou da biologia" à "hora do conto", sem, contudo, rejeitarem por completo a literatura. Apenas, dedicam menos tempo (e dinheiro, é claro) a ela.
[Sobre "Literatura é coisa para jovem?"]
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Américo Leal Viana
12/9/2008 às
08h27
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Recarregando as baterias
Que paz! Seria maravilhoso voar, ir além do pensamento e do "normal". Fiquei minutos intermináveis admirando esta imagem, sentindo uma tranquilidade! Passeando com a família encontrei um tronco de arvore velho às margens de um riozinho, sentei-me nele e mergulhei os pés na água. Que delícia. Precisamos de momentos assim. Recarregar as baterias.
[Sobre "Sonho de Voar"]
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Solange Boy
9/9/2008 às
17h06
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Votar é um ato de cidadania
Obrigatório ou não, o voto sempre será um ato de cidadania. Mas só os que possuem essa "noção" é que tendem a votar. Foi pelo horário gratuito eleitoral que fiquei sabendo de um candidato a prefeito de minha cidade, que vai construir 5 mil casas para distribuir "à população de baixa renda". Que prefeito já fez isso? Tem-se que os professores são os mais esclarecidos (politicamente) do país, mas, por que só uma minoria se elege? Para mim, educação não é parâmetro para formação de "bons" eleitores. Consciente de seus deveres, o eleitor pode, sim, votar ou não, e isso pode ocorrer em qualquer parte do mundo, excluindo-se a idéia de que o sistema eleitoral desse ou daquele país é melhor do que o nosso. O "defeito" está não no processo eleitoral, mas, sim, nos candidatos, porque todo mundo entende que pode ser um, só porque, na maioria das vezes, algum dia, ajudou alguém, até mesmo a tirar o título de eleitor ou porque se acha muito espertinho.
[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]
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Américo Leal Viana
9/9/2008 às
10h48
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um chalé antigo
Solange Boy tem razão. Há árvores, flores, cheiros e tantas coisas mais, que - ainda que "involuntariamente", marcam-nos a vida. Na minha vida, por exemplo, há uma casa (um chalé antigo - por que todo chalé é antigo, hem?), que não me sai da lembrança. Até já escrevi sobre ela, mas não há jeito de esquecê-la! Tudo bem. Que nos fiquem as boas e as más lembranças (por quê não?), na memória, e que a nossa literatura seja o reflexo de tudo isso. Só assim conseguiremos ser autênticos poetas. Um abraço.
[Sobre "cheiro de sossego"]
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Américo Leal Viana
5/9/2008 às
08h56
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lembranças presentes
Ha! Essa sensação é a pura verdade. Existia (não sei se existe ainda) um pé de flamboyant de cor lilás no alto das escadas da fazenda onde minha vó morava (já morreu) e ainda, após tantos anos, não consigo esquecer esta imagem. Ela me traz saudade, tristeza e um pouco de paz. Tudo ficou no passado, mas as lembranças estão presentes.
[Sobre "cheiro de sossego"]
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Solange Boy
4/9/2008 às
11h28
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sentar e ler
Com 7 anos, assim que aprendi a ler - não tive esse negócio de Pré e jardim, lia de tudo - mônica, cebolinha etc e em seguida na adolescencia lia muito romance - júlia e sabrina. Sonhava de olhos abertos. Em casa, líamos a Bíblia em voz alta. Papai não aceitava gaguejar e palavras "adivinhadas", lia-se várias vezes. O mundo informatizado tirou o jovem "do sentar e ler" e o colocou em frente a um computador - é mais divertido navegar. Que pena! É necessário retomar esta atividade tão esquecida. A leitura. "Ler é conhecer o mundo sem sair do lugar".
[Sobre "A juventude nas livrarias"]
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Solange Boy
4/9/2008 às
11h08
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Livro ou CD do Calcinha Preta?
Luis, concordo contigo, mas ainda há algo, no mercado de livros, que impede as pessoas de terem um acesso maior ao livro: o preço. Sim, ele mesmo - e sempre. É claro que, na maioria dos casos, ele (o preço) não se faz impedimento, porque ainda há uma quantidade enorme de pessoas, que - mesmo com pouco dinheiro - prefere comprar um cd do "Calcinha Preta" a comprar um livro. Esta semana visitei um grande livraria de Belém e pude constatar isso. Eu havia adquirido um livro no "sebo" por dez reais e o mesmo livro, na livraria, custava 45 reais (e o livro que comprei estava novinho!). E olha que eu posso comprar um livro por 45 reais, mas quantos não podem fazer o isso? Mesmo nos "sebos", às vezes, eu ainda acho o preço de alguns livros altos demais! Acho que vou mandar a livraria baixar o preço do meu livro. Parabéns, pela boa reflexão.
[Sobre "A juventude nas livrarias"]
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Américo Leal Viana
1/9/2008 às
09h23
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Meu coração vagabundo
Não existe receita que dê certo... os anos passam, os cabelos ficam grisalhos e, ainda assim, lá no fundinho do coração as lembranças aparecem, de quando em quando, e nos maltratam. Ah! coração vagabundo, amar quem não merecia! Seu texto é incrível, descreve exatamente o que acontece com a maioria de nós, pobres mortais - que se apaixonam, "desapaixonam", e sofrem a vida inteira.
[Sobre "Como esquecer um grande amor"]
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Solange Boy Milhomen
22/8/2008 às
17h00
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Apenas um cafezinho?
Incrível como me identifico com seus textos. Descreves o cotidiano como todo mortal o vive, mas com uma grande diferença - a simplicidade. Não precisamos de muito para sermos felizes, somente precisamos de "algumas coisas bobas", pequenas, mas que nos deixam tão contentes, mesmo que seja um cafezinho após um dia agitado...
[Sobre "Ligações e contas perigosas"]
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Solange Boy Milhomen
22/8/2008 às
15h51
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Nosso verdadeiro tesouro
Ana, mais uma vez me surpreendes com um texto exemplar. Reminiscências como essas só poderiam ter origem em seres humanos iguais a ti, que és "besta com coisa pouca". Alguém poderia até questionar: mas onde está a beleza de uma "tirada" como essa? Digo: exatamente na simplicidade dela. Talvez por isso, apegamo-nos a tudo que nos cativa, até mesmo a uma cadela, que, ingenuamente, lambe-nos - sem querer, nosso rosto. Em muitas das vezes, não sabemos o que possuímos, todavia, boa parte de nosso tesouro é composta de coisas poucas. Parabéns.
[Sobre "Ligações e contas perigosas"]
por
Américo Leal Viana
22/8/2008 às
11h20
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a leitura precisa me cativar
Outro dia, disse que lia até artigo de jornal, e não menti. Tenho, porém, uma "maneira" de selecionar o que leio. Nunca, porém, sem que esteja com o livro nas mãos (para aquisição, a tal maneira é outra). Até a quinquagésima página mais ou menos a leitura precisa me cativar, e se isso não acontecer, então, o desastre: cancelo o empreendimento. Verdade também que, casos raros, alguns livros (mesmo de autores famosos) tiveram que ser empurrados, e me deram muita canseira. Pontos importantes: leitura prazerosa, leitor descomprometido, crítica libertadora. Simplicidade sem pieguice, é disso que a literatura precisa.
[Sobre "As duas divas da moderna literatura romântica"]
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Américo Leal Viana
18/8/2008 às
09h38
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Esperança: o tempero da vida
A esperança é o tempero da vida. Sem ela, ficamos sem qualquer ânimo para enfrentar esta vida cheia de falcatruas e mentiras. Mas quem somos nós para consertar o mundo? O que nos resta é tentar ser cidadãos honestos, escolhendo nossos candidatos conforme nossas consciências. Minha filha não tirou o título neste ano em que completou dezessete, disse que iria pensar mais. Não questionei, simplesmente disse a ela que pensasse bem, pois voto é compromisso. O mar é feito de vários grãos de areia juntos e, mesmo sendo um grãozinho apenas, faço a diferença.
[Sobre "Voto obrigatório, voto útil... voto nulo"]
por
Solange Boy
13/8/2008 às
17h13
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Julio Daio Borges
Editor
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