COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Segunda-feira,
22/9/2003
Comentários
200.218.225.10
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maurícius desvelador do vazio
oi jardel,
adorei seu texto. que bom poder encontrar informações sobre novos artistas. o Maurícius conseguiu fazer uma grande reflexão sobre vários problemas da atualidade, sem cair no realismo vulgar e apelativo. nos faz pensar com imagens contundentes, críticas e ao mesmo tempo artisticamente maravilhosas. os dois merecem um aplauso: viva!
abraço, claudia
[Sobre "A fotografia cínica de Maurícius Farina"]
por
claudia
22/9/2003 às
08h25
200.218.225.10
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gerald thomas nu sem pelo
Fabio,
em entrevista que fiz com o haroldo de campos ele disse que dpeois de vestido d enoiva e macunaíma, a única coisa que prestava no teatro brasileiro era Gerald Thomas. estou com ele e não abro.
jardel
[Sobre "A bunda do Gerald Thomas"]
por
jardel
4/9/2003 às
22h34
200.218.225.10
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duas traduções de fante
caro Cleber,
obrigado pelo comentário. eu usei a edição nova da editora josé olympio. infelizmente, eu não conhecia esta outra.
abraço,
jardel
[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]
por
jardel
4/9/2003 às
22h31
200.218.225.10
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Otimismo e ditadura
Caro Carlos, assim é se lhe parece. eu recomendo a leitura urgente do livro “Reiventando o otimismo: Ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil”, do historiador Carlos Fico, editado pela Fundação Getúlio Vargas. afinal, como diziam os militares, esse é um pais que vai prá frente
[Sobre "EUA: uma nação de idiotas"]
por
jardel
1/9/2003 às
14h18
200.218.225.10
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hilda mais que clarice
Caro Miguel, obrigado pelos comentários. Mas, evidentemente, discordo do que você disse de Joyce. Sua idéia de que a obra de joyce é um amontoado de inovaçõe sliterárias pretenciosas é injusta, principalmente se considerarmos o momento em que a obra surgiu totalmente em sintonia com, por exemplo, as inovações de picasso em artes plásticas e na música com stravinsky. isso par anão falar na dança e o surgimento da linguagem cinematográfica. Mas a questão não é diminuir Guimarães Rosa, mas ver as limitações da pretensa inovação de Guimarães rosa. ele pode ser inovador no brasil, mas estava atrasado pelo menos 50 anos em relação à europa. mas, ainda asim, é um escritor genial. no brasil as coisas são estranhas: por exemplo, eu acho a obra da hilda hilst extremamente superior a obra de clarice lispector. a última perto da linguagem da hilda parece provinciana, psicanalítica, sociológica, pretensamente feminista/feminina. e o universo da linguagem, como fica?
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
1/9/2003 às
10h45
200.218.225.10
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schwartz matou Machado
Eu Acuso! Roberto Schwartz assassinou machado de assis com seu sociologismo de araque e está ensinando uma geração inteira de acadêmicos a ler machado como um documento da história - mas não como uma obra literária.
quem pagará esse preço?
[Sobre "O Sociólogo Machado de Assis"]
por
jardel
5/9/2003 às
10h27
200.218.225.10
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Joyce plus que rosa
caro mario alex, obrigado pelo comentário. mas ainda continuo achando que Joyce transcende Dublin mais do que G. Rosa transcende seu "sertão". mais que isso, Joyce traz para dentro de sua literatura universos culturais bem mais amplos que Guimarães Rosa. e também novidades mais amplas ainda que Rosa. é uma questão de tamanho. seria algo como Picasso e Portinari.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
9/8/2003 às
22h20
200.218.225.10
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poucas traduções
fabiana,
obrigado pelo comentário. em termos editoriais estamos num buraco sem fundo. não há nada traduzido nesse país. e as editoras exigem traduções diretas do original, o que piora tudo.
jardel
[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]
por
jardel
6/8/2003 às
14h30
200.218.225.10
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"grande sertão" é alemão
Caro Fabio, outra coisa, uma amiga minha, alemã, leu "grande sertão...", sem nenhum conhecimento da região onde se passa o livro, no entanto achou o livro extremamente filosófico, chegando a relacioná-lo com algumas reflexões de pensadores alemães. nesse ponto ela estava certa, pois Guimarães falava alemão e lia autores alemães, que estão mais vivos dentro do livro que o "sertão" de minas. A próprósito, sou mineiro e tenho um parente que é personagem de guimarães rosa. é o Manuelzão, morto pouco tempo atrás.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
5/8/2003 às
18h47
200.218.225.10
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regional é o fim
Caro Fabio,
não é também estranho que o que é pior no "grande sertão..." seja justamente as partes descritivas que nos remetem diretamente ao "regional/local", enquanto o que é melhor estrapola tal "localização"?
Você deve saber também que boa parte do que guimarães rosa capturou do sertão foi "falseado" em uma lingua nova, inventada por ele, justamente por descrer na idéia de "original/regional"?
nisso ele copiou Joyce, mal e porcamente.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
5/8/2003 às
18h43
200.218.225.10
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literatura sem tempo nem lugar
Caro Fábio, é bobagem atribuir a qualidade literára de um autor, ou mesmo a riqueza de sua temática, ao fato do mesmo ter nascido em tal ou qual lugar. a obra de Joyce, enquanto fato literário, não tem nada a ver com a irlanda e mesmo Proust, embora descreva seus passeios pelas redondezas de paris, descreve na verdade seu mundo interior, projetado nas paisagens que via. portanto, literatura, ou melhor, o fato literário, não tem relação com nacionalidade.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
5/8/2003 às
14h26
200.218.225.10
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eletricidade pura
Caro Fabio,
obrigado pelo comentário e leitura. fante é eletricidade pura, no estilo.
jardel
[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]
por
jardel
21/7/2003 às
09h51
200.218.225.10
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do espiritual na arte
Caro Alberto,
li hoje seu texto muito precioso. só queria comentar algo que creio ser uma generalização. a frase final, de que as categorias hegelianas e as heidegerianas não cabem na arte contemporânea. se partimos de
"do espiritual na arte" de kandinsky e chegarmos à arte abstrata, afinal o que temos? uma busca da síntese espiritual que a linha, o movimento e a cor podem proporcionar. isso é uma postura que remete ao pré-renascimento e a uma obra como "da arte e do belo", do pensador católico francês do sec. XIX Lamennais.
claro que no caso de picasso e duchamp você está correto. apenas creio que nem toda arte contemporânea foi devedora destes dois. a arter abstrata, posterior ao que de mais relevante os dois fizeram, é o caso. e há outros casos. o que acha?
abraço,
jardel
[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]
por
jardel
19/7/2003 às
12h10
200.218.225.10
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far from heaven é grande arte
caro julio, que bom que voce anotou a importância deste filme "far from heaven" (longe do paraíso). é realmente excepcional o filme, de uma sutileza de roteiro e interpretação de deixar marcas. vale seu comentário. abraço, jardel
[Sobre "Digestivo nº 139"]
por
jardel
17/7/2003 às
20h20
200.218.225.10
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arte boa é a única arte
Alessandro,
parabéns pelo seu texto. já está na hora de realmente tocar nesta questão.
quando perguntaram ao inteligentíssimo Miles Davis porque não tocava na Africa, ele respondeu: "porque não sou africano". ou seja, não é porque descendia de africanos que, nascido no EUA, se sentiria africano ou com dívidas de consciência com esse povo.
a questão é séria e perigosa. pois se a arte é avaliada simplesmente por seu conteúdo (político, sexista, etc), a liberdade do artista vai por água abaixo. a arte, sim, deve ser um lugar do inconstante, do inseguro, do susto - afinal, todo bom artista cria assim, sem saber na certa qual o próximo passo que dará. via a arte a abaixo à ditadura da ideologia.
não existe arte gay, nem arte negra, nem art emachista - existe, sim, como ensinou Wilde, arte boa ou ruim.
abraço,
jardel
[Sobre "As Pérolas Que Eram Teus Olhos"]
por
jardel
17/6/2003 às
21h45
200.218.225.10
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Julio Daio Borges
Editor
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