COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Domingo,
17/2/2002
Comentários
200.183.94.214
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Obrigado
Caro Anilson. É difícil errar sempre; às vezes, sem querer, acabo escrevendo algo sensato... :)
Obrigado pelo elogio e pelo comentário. Um abraço cordial, Fabio.
[Sobre "ô ô"]
por
Fabio
17/2/2002 às
02h14
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Tô que Tolkien
Alexandre. Tolkien escreveu sobre elfos e humanóides como um passatempo entre seus estudos acadêmicos. Ele próprio não compreendia a devoção que suas brincadeiras suscitaram. Simplesmente dizer que "Tolkien não era o Benedito Rui Barbosa" (convenhamos que não é necessário ser muito perspicaz para chegar a essa conclusão) e afirmar que O Senhor dos Anéis fala sobre coragem e amizade (como se livros de criança e telenovela fossem abstratos!) não é suficiente para me explicar por que alguma coisa está morta e pútrida dentro das pessoas que "não respondem" ao livro/filme. Façamos o seguinte: eu vejo o filme e você lê "A Lanterna na Popa", do Roberto Campos. Que me diz? Se topar, terei feito minha boa ação do dia... :)
P.S. Erlkönig, Lied de Schubert, está acima de praticamente tudo que já foi feito pelo homem. Não é uma historinha sobre a lealdade dos elfos e a necessidade de se massacrar os pagãos. É sobre a morte chegando.
P.P.S. Apesar de não entender sua admiração pelas fantasias do Tolkien e sua aversão à economia, quero deixar claro que acho suas colunas divertidas e interessantes, e considero você uma das raras pessoas que sabem pensar e escrever - não necessariamente nessa ordem... :)
[Sobre "Costume Bárbaro"]
por
Fabio
2/2/2002 às
09h04
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por quê?
Caro Alexandre. Gostaria que você explicasse por que considera O Senhor dos Anéis superior às telenovelas. Estou realmente curioso. Nunca li o livro nem vi o filme, mas achava que ambos eram voltados ao público infanto-juvenil. Um abraço cordial, Fabio.
[Sobre "Costume Bárbaro"]
por
Fabio
1/2/2002 às
15h56
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uma coisa é uma coisa
Antônio, é sempre arriscado comparar duas coisas que tenham finalidades tão diferentes. Certamente as pessoas a que você se refere são mais úteis para a sociedade do que um sujeito que só se dedica ao estudo de Bach e Mozart. Mas não se pode medir tudo com base apenas na sua utilidade. Um abraço cordial, Fabio.
[Sobre "ô ô"]
por
Fabio
26/1/2002 às
11h37
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obrigado
Obrigado pelos comentários, Cris. Por um momento você me deixou com vontade de ter 70 anos... :)
Um forte abraço, Fabio.
[Sobre "todas as festas felizes demais"]
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Fabio Danesi Rossi
26/1/2002 às
11h33
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joão mellão
Rafael e leitores: leiam a coluna que o João Mellão publicou hoje (25/01) no Estado de São Paulo. Ele conta que aqui em São Paulo se chegou ao cúmulo de criar comissões de detentos para co-gerir os presídios! É mole? No Brasil a justiça tarda, mas não chega, como já disse alguém.
[Sobre "Absurdos jurídicos"]
por
Fabio
25/1/2002 às
21h49
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busca sem resultado
Não consegui encontrar nenhuma página a respeito dele, apenas programas de seus concertos e uma ou outra crítica. Mas se ele tiver herdado o talento musical do pai, deve ser um grande violinista.
[Sobre "Por trás da cortina de ferro"]
por
Fabio
24/1/2002 às
17h34
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poder, pode
Boa pergunta, Juliana. Poder, pode, mas eu lhe asseguro que não sou niilista. Acho que não é necessário acreditar em vida eterna ou na existência de deus para seguir certos valores. Olhe, eu sou incapaz de conscientemente fazer mal a alguém que não me tenha feito mal antes, porque sei por experiência própria que dor não é uma coisa muito divertida. Ou seja, por meio de um raciocínio extremamente simples, aprovado pelo meu caráter, eu sigo o princípio de tentar não machucar as pessoas. Não preciso de um deus me prometendo vida eterna no paraíso para isso.
[Sobre "ô ô"]
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Fabio Danesi Rossi
23/1/2002 às
22h07
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cada um pensa o que quiser
Caro Helizander. Concordo com você "que cada um pensa o que quiser sobre a morte". E sobre o Brasil, e sobre educação, e sobre deus, etc. Não exijo que ninguém tenha a mesma "visão/opinião" que eu. Nem que tenha "educação à francesa". Simplesmente lamento a falta de respeito que impera em todas as classes sociais em nossos centros urbanos. E se critico o modo como as pessoas gastam seu tempo, não é porque não gosto delas, mas porque acho que a vida não se limita a Casa dos Artistas, trabalho e Harry Potter, e gostaria que pelo menos uma pessoa, ao ler meu texto, resolvesse ampliar seus horizontes estético, intelectual e espiritual. Sabe, estudei numa das escolas mais caras e importantes de São Paulo, convivi com filhos de banqueiros e empreiteiros, a elite brasileira, e todos eles eram bárbaros, sem nenhuma educação, sem nenhuma ambição mais ampla do que a mera satisfação de seus interesses materiais. É bom ter um bom carro, uma bela casa, viajar para o exterior, cheirar lança no carnaval. É bom também espairecer diante da tevê ou dentro do cinema. Mas se fechar nesse mundo tão estreito, ignorar nossa fantástica herança cultural, desprezar o cultivo dos sentimentos elevados, das idéias filosóficas, do conhecimento artístico, me parece um notável erro, um abandono de uma parte fundamental de nossa humanidade, uma irresponsabilidade mesmo. Mas, claro, essa é apenas a minha opinião.
[Sobre "ô ô"]
por
Fabio
22/1/2002 às
06h39
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nomadismo chinês
Não é justo culpar apenas os Pé-Grandes pelo nomadismo chinês, embora certamente eles sejam os únicos responsáveis pela proliferação de taxidermistas caolhos no Turcomenistão.
A verdade é que os Pi-Grandes, os terríveis homens-número que são uma constante em nossas cidades, ao repudiarem o uso de calculadoras da Casio, contribuíram mais do que os Pé-Grandes para a falência financeira e o consequente vôo do povo chinês. Mais difícil de explicar seriam as causas do normandismo chinês e sua influência no dia D. Deixo pra depois.
[Sobre "Lanternas de papel"]
por
Fabio
18/1/2002 às
11h39
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economia e ovo
Caro Alexandre. Economia é um assunto muito interessante, você devia dar mais chance a ela. Não envolve apenas números. É mais uma ciência humana que exata.
Quanto ao ovo Fabergé: pense em Proust, na estrutura de Em busca do tempo perdido que lembra uma obra sinfônica, com sua abertura e temas recorrentes. É brilhante o modo com que ele apresenta logo no início todos os personagens principais do livro, e depois como desenvolve o romance. Mas Proust não escrevia sempre bem: há parágrafos gigantes, divagações aborrecidas, repetições inúteis. Mas sua poesia, os sentimentos que expressa, os estados de espírito que disseca, as conclusões a que chega, isso, a meu ver, é o mais importante. Se Proust fosse burro, mas escrevesse bem, interpretaria de forma bastante clara e totalmente equivocada os pontos mais importantes de nossa condição humana. Um abraço.
[Sobre "Economistas"]
por
Fabio
17/1/2002 às
19h28
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economia-saramago-laclos
Caro Alexandre Soares, que agora virou também Silva. Você comete uma terrível injustiça com os economistas. Primeiro, como disse o Simonsen, nenhum bom economista é apenas um bom econmista. Segundo, eles, os economistas, vêm conseguindo aquilo em que todos os filósofos fracassaram: melhorar a vida das pessoas. Não seria lindo um mundo sem miséria? Pois é pra lá é que está apontado o timão da economia.
O problema do Saramago é que ele é burro demais. Escritor não pode ser burro. Ele até pode escrever bem, contar direito uma história. Mas isso são coisas secundárias para um escritor verdadeiro. Quem tem que escrever bem é jornalista e quem conta história é contador de história.
Também estou lendo o livro do Laclos. Pretendo (ou pretendia) escrever uma coluna a respeito. Eles realmente são admiravelmente horríveis.
Parabéns pelo texto. Um abraço cordial.
[Sobre "Economistas"]
por
Fabio
16/1/2002 às
10h19
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Sapato-grande
Depois que os "pé-grande" se espalharam por centros urbanos como Rio e São Paulo, envergonhados de andarem descalços, começaram a comprar sapatos. Foi aí que surgiu o que chamamos de "sapatão". Como vocês podem notar, o lesbianismo não passa de uma invenção dos Dayaks de Bornéu do B.
[Sobre "Lanternas de papel"]
por
Fabio
15/1/2002 às
13h58
200.183.94.214
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Sérgio Dourado
O Rio continua lindo como sempre foi? Com milhares de godzillas arquitetônicos, camelôs, favelas, sujeira, multidões de pessoas repulsivas destruindo Copacabana, prostitutas, travestis, pobres e a lagoa Rodrigo de Freitas reduzida a quase metade de seu tamanho?
[Sobre "Estação da Luz"]
por
François Maltie
3/1/2002 às
14h50
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Fria?
Cara Bárbara. A colunista escreveu: "não quero eu deixar de comemorar. Também me emociono, e por muito menos, aliás." Isso é ser frio? Não é necessário ser triste, frio e desligado para compreender e criticar a realidade. Um abraço cordial.
[Sobre "Os melhores votos, de uma cética"]
por
François Maltie
29/12/2001 à
00h59
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Julio Daio Borges
Editor
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