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>>> Comentadores
Terça-feira,
26/2/2002
Comentários
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Marcos Mion e o incrível Huck
Marcos Mion é um cara malandro. Fez a fama zoando todo mundo na MTV, artificialmente elevado à categoria de cult e consagrado na apresentação daquele prêmio anual com nome em inglês. Só que tem um negócio: Mion não gosta de ser zoado. Só ele é que pode zoar os outros. A página Cocadaboa.com.br tem uma coluna chamada "Calúnia e difamação" na qual publica entrevistas completamente inventadas com gente muito exposta na mídia. São entrevistas cabeludíssimas. Mas o Marcos Mion não gostou e colocou seu advogado atrás dos caras. Exigindo a retirada da entrevista da página por conter, adivinhem?, adivinhem??? "declarações de caráter injurioso, calunioso e difamatório". Para evitar a batalha judicial (por falta de grana) o pessoal do Cocadaboa.com.br substituiu a entrevista por um protesto. Está tudo em http://www.cocadaboa.com.br/Textos/calunia_mion.htm
Apenas para constar: o advogado de Marcos Mion é o pai do Luciano Huck.
[Sobre "Semana de Estréias"]
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Rafael Lima
26/2/2002 às
16h58
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sem contato
Não.
[Sobre "Umbigo torto e outras tolices"]
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Rafael Lima
25/2/2002 às
08h24
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Adendo
Encontrei uma definição de meme melhor que a do começo do texto. Não chega a ser uma definição, é mais uma explicação. Mas é tão boa que tem até um cheiro poético: "É a 'ola' do estádio, é o arrastão, é todo mundo acendendo isqueiro no show, é o blog." O autor é o Mario AV, lá em http://marioav.blogspot.com/?/2002_02_01_marioav_archive.html
[Sobre "Essa tal de neurociência é o maior barato"]
por
Rafael Lima
7/2/2002 às
16h53
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Oqé ciência?
Apenas para complicar um pouco: nenhuma ciência é verdadeira, e nenhuma será jamais comprovada. David Hume já jogou areia nessa tese há mais de 250 anos e ninguém, nem Kant, conseguiu sair desse terrível cheque mate.
O que a ciência pode é ser desmacarada, ou por inconsistência lógica ou por fazer previsões que a experiência demonstre falsa.
Quanto mais testada (e não derrubada) mais confiável vai ficando a ciência, mas verdadeira "mesmo" ela jamais será.
[Sobre "Essa tal de neurociência é o maior barato"]
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pedro servio
5/2/2002 às
12h55
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Suspeitas científicas
Se tivesse lido o texto Viruses of the Mind, cujo link está prontinho na minha coluna, ao invés de sair xingando, Evandro, você teria visto que Richard Dawkins estabelece claramente no último capítulo que ciência não é meme. Falando nisso, memes ainda não são ciência, portanto, a tese dele ainda não passa de uma SUSPEITA.
[Sobre "Essa tal de neurociência é o maior barato"]
por
Rafael Lima
5/2/2002 às
12h02
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Ainda uma questão de limites
Não, Rodrigo, a questão que eu iniciei era a Guerra dos Sexos; malabarismos matemáticos-psicológicos foram apenas um dos métodos de explanação. Se envolver demais neles ao invés de focar no tema - ainda estamos num especial temático - é da própria dinâmica da discussão, mas você não deve me cobrar que meu interesse seja o mesmo. Eu, como colunista, sou responsável pelo início da discussão. Mas, nos moldes deste forum, não posso sê-lo pelos rumos que ela toma.
[Sobre "Os Homens são de Varte, as Mulheres são de Mênus"]
por
Rafael Lima
5/2/2002 às
11h52
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Questão de limites
Eu não sublimo minha formação de engenheiro quando estou escrevendo para o Digestivo. Eu a ultrapasso. Por isso caio fora dessa discussão matemático-psicológica, agora auto-centrada demais para render alguma resposta.
[Sobre "Os Homens são de Varte, as Mulheres são de Mênus"]
por
Rafael Lima
5/2/2002 às
08h51
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A vida mostra outras coisas
Carlos, sinto em dizer que se você for se mirar no que "mostra a vida" suas proposições ficarão irremediavelmente furadas. Já diziam Nássara e Wilson Batista: "uma cabrocha, uma esteira / um barracão de madeira / qualquer malandro em Mangueira tem", comprovando que não é falta de patrimônio o que vai afastar as mulheres. E também não é difícil de se encontrar por aí mulher atrás de homem sem tempo & com dinheiro...
[Sobre "Os Homens são de Varte, as Mulheres são de Mênus"]
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Rafael Lima
31/1/2002 às
13h46
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A pilha
Pigar pilha é tão somente ter o seu equilíbrio emocional alterado para um estado de maior excitação emocional às custas de algum agente externo (em geral, uma provocação proposital), causando reações exaltadas, apaixonadas ou destemperadas. Ou seja, passando recibo, vestindo a carapuça da provocação. Também se usa 'entrar na pilha', o verbo derivado 'pilhar' ou o adjetivo 'pilhada'.
[Sobre "Somos diferentes. E daí? "]
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Rafael Lima
31/1/2002 às
09h26
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Eu desisto.
Não dá para acompanhar seu papo não, Fabio. Você fala umas coisas muito difíceis. Muito complicadas.
[Sobre "Lanternas de papel"]
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Rafael Lima
18/1/2002 às
17h21
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Defesa de tese
Como você teve a gentileza de me explicar a diferença étnica entre coreanos, japoneses e chineses, eu retribuo aqui com o elo perdido do raciocínio: assustados com os maus tratos impostos pelos músicos de mambo, os Pé-Grandes se disseminaram por lugares tão estranhos como Butantã e Santa Teresa. Por serem criaturas pouco afeitas à prática diária do banho e peludas, não compravam aquelas tesourinhas dobráveis - principal fonte de renda dos chineses (junto das canetinhas laser), o que quase os levou à ruína. Para escapar da falência econômica, os chineses se tornaram, então, nômades mascates, procurando atingir um público consumidor maior. Ou seja, os hábitos anti-sociais dos Abomináveis foram, em última análise, os causadores do nomadismo chinês. Q.E.D.
[Sobre "Lanternas de papel"]
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Rafael Lima
18/1/2002 às
09h12
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Pé no pau do Pé Grande
Pô! Esses caras nem bem acenam de lado, entram logo de cara na roda de capoeira... Quantas vezes eu vou ter que repetir: o samba não se aprende na escola. Por essas e por outras que nêgo metia o pé no Pé Grande.
[Sobre "Lanternas de papel"]
por
Lima
16/1/2002 às
13h18
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A influência do Pé Grande
Agora sim. Acho que os chineses ainda são nômades, e fundam tribos por onde quer que passem, se alimentando nos restaurantes à quilo orientais e vendendo aquelas canetinhas com laser, o que de imediato os alinha aos almas da Mongólia na capacidade de chatear os outros.
Acho ainda que os músicos de mambo do Bailão da saudade poderiam ter sido mais tolerantes com o Pé Grande, assim evitariam sua disseminação pelo Butantã, aí em Sampa, ou em Santa Teresa, aqui no Rio -- e a consequente ruína dos chineses vendedores de tesourinhas de unha e de cabelo. Opa! É uma tese que se anuncia: o medo de gente que o Abominável passou a ter foi a causa do regresso dos chineses ao nomadismo. Por essa nem o Hobsbawn esperava!
[Sobre "Lanternas de papel"]
por
Lima
15/1/2002 às
13h48
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A origem secreta do mambo
Curioso, eu não sempre achei que o videokê tinha se disseminado em São Paulo por uma influência direta do Oriente, por isso a imensa quantidade de orientais que lá se encontram, especialmente no bairro da Liberdade... Falando nisso, será que você conseguiria me explicar a diferença entre um coreano, um japonês e um chinês? Durante aquele período de maior carga lá no Afeganistão me disseram que era a mesma que existia entre um palestino, um árabe e um muçulmano. Mas, voltando ao assunto, que isso aqui é uma discussão séria, eu reconheço que tinha me confundido. E' lógico que o pé grande adorava dançar mambo, e não cha-cha-cha. Inclusive de vez em quando ele enchia o saco da banda para tocar um pouco, e a única maneira dos músicos se livrarem dele era acertando um chute nas partes. Agora você já sabe qual a origem daqueles "Uh!" ao fim de cada estrofe de qualquer mambo...
[Sobre "Lanternas de papel"]
por
Rafael Lima
11/1/2002 às
09h20
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Tiras do Recruta Zero online
Clecio, as tiras do Recruta Zero nao estao sendo publicadas em nenhuma revista atualmente. Nos jornais, O Globo ainda publica diariamente. Na internet, leia na pagina do King Features syndicate, a agencia distribuidora:
http://www.kingfeatures.com/features/comics/bbailey/about.htm
[Sobre "50 Anos de Preguiça e Insubmissão"]
por
Rafael Lima
10/1/2002 às
08h39
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Julio Daio Borges
Editor
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