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Quarta-feira,
6/1/2010
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Moderação
Marcelo Coelho escreve, em seu "Crítica Cultural - Teoria e Prática": o "crítico conservador crê que se ele não vê nada em uma obra, não há nada para ver". E segue com uma série de exemplos. É já um comentário que nos sugere moderação ao tratar da arte contemporânea e dos seus depreciadores. O texto romântico também foi considerado arte inferior, o cinema também foi considerado arte inferior, a fotografia também, o jazz também (por, veja só, Adorno) etc. e etc... Você cita "a unidade, a autenticidade, o gesto criador", mas esses são conceitos problematizados por algumas vanguardas e não são valores tão absolutos como se coloca aqui. O que significa uma obra ser "única"? Ninguém mais tê-la feito? O que significa uma obra ser "autêntica"? Ter sido feita por alguém de forma que nenhum outro a fizesse? O que é "gesto criador"? Um movimento de vontade que não poderia se repetir? Isso, de cara, ignora que haja um processo de absorção de influências, de remanejamento de informações...
[Sobre "A letargia crítica na feira do vale-tudo da arte"]
por
Duanne Ribeiro
http://www.twitter.com/duanneribeiro
6/1/2010 às
13h09
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(+) Duanne Ribeiro no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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