COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Segunda-feira,
9/12/2002
Comentários
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algum Affonso Romano
Eduardo,
não desmereci o affonso romano, apenas não concordo com as interpretações de obras de arte, por vezes forçadas, amparadas ou na psicanálise ou no marxismo. claro que admiro o livro dele sobre Drummond, mas o "canibalismo amoroso" é forçado por várias questões que não vou discutir aqui. quanto às reflexões sobre arte prefiro o Gullar (embora também equivocado em questões relativas à arte do século XX).
um abraço,
jardel
[Sobre "O último Shakespeare"]
por
jardel
9/12/2002 às
13h40
198.81.8.2
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o heróismo contemporâneo
ana,
parece que seu problema é com a arte do século XX. não creio que nossa sensibilidade tenha que se limitar a "amar" caravaggio e el greco e odiar a arte abstrata (no caso, o expressionismo abstrato - embora conceitos em arte não expliquem nada, são apenas camisas de força para tentar controlar o incontrolável). não pense que a única forma de expressão possível seja a arte figurativa.
bom,shakespeare, que você quer incluir entre as grandes almas, no seu tempo era apenas arte popular - essa classificação de "classico" é posterior à sua existência.
a resposta é sim, pois além de minha formação de históriador da arte sou desenhista, daqueles bem tradicionais, que, inclusive, faz cópias perfeitas dos desenhos de Da Vinci (que vendo a preços assustadores, você não poderia pagar), etc, etc. mas isso não limita minha aventura pelo universo fantástico da arte do século XX e , agora, do século XXI.
Faça como Baudelaire, abra o olho para entender o heroísmo do seu próprio século.
Se tem uma boa biblioteca de arte porque reclamou da flata da ilustração. Movimente-se... que geração conformista!!!
[Sobre "O último Shakespeare"]
por
jardel
8/12/2002 às
17h40
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forças em revolta
Ana, obrigado pelo comentário. Não pense que só espero elogios ao que escrevo, ao contrário, prefiro o confronto que a unanimidade. Não sou padre, desconsidero a verdade, seja religiosa ou qualquer outra. o que tentei fazer é aproximar o universo dos dois criadores. Não sou culpado se você não tem uma mínima biblioteca de arte (ainda mais se você for artista). O uso do termo "entrópico" relaciona-se ao movimento da pintura citada, como que voltando-se para dentro de si, numa espécie de auto-aniquilamento. e ao memso tempo, pelas bordas da tela, escapa uma intensa movimentação para fora. Como na peça de shakespeare, uma busca da destruição dos "tripulantes" e ao mesmo tempo o perdão. energias se movimentando para dentro e para fora. é preciso uma certa sensibilidade para perceber isso. pena que você nem conhece as pinturas de Pollock e ainda atribui algum valor destituido de crítica ao sr. affonso romano, como se ele fosse a maior autoridade em Pollock- ele não o é. é um ideólogo pensando a arte, tudo o que ele escreveu ou é amparado em questões marxóides ou freudiantas. isso você deve saber. Mas valeu sua interferência - isso excita o intelecto e as forças menos racionais que trazemos dentro de nós ao escrever, ler, pintar e sonhar. libere as suas.
[Sobre "O último Shakespeare"]
por
jardel
7/12/2002 às
14h10
198.81.8.2
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shakespeare e pollock
bom acordar e ter um texto belo para se ler. Muito interessante sua comparação entre shakespeare e pollock. parecem irmãos espirituais na criação artística. feitos da mesma energia, do mesmo clamor, da mesma glória.
[Sobre "O último Shakespeare"]
por
claudia
3/12/2002 às
09h08
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musico independente
que bom ouvir belas palavras sobre um artista independente. parabéns ao autor do texto e ao músico.
[Sobre "Um contrabaixo na contramão"]
por
claudia
19/11/2002 às
23h30
198.81.8.2
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agudeza na criação
Carmen, obrigado pelo comentário. não se preocupe, me sinto extremamente à vontade com meu desdém por algumas coisas. Sabe, odeio o calor deste país. talvez, isso acabe por determinar outoras coisas. Mas você há de convir que não temos ainda nosso shakespeare, nosso Dante, nosso Picasso, nosso Joyce, nosso Thomas Mann, nosso Chopin, nosso Bach, etc. eu, particularmente, prefiro conviver com eles, por sua agudeza na criação, em detrimento de outros, menos criaivos, apenas por serem "nacionais".
jardel
[Sobre "Dados para dissecar um colunista?"]
por
jardel
29/10/2002 às
10h59
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todas as nações menos o brasil
Caro rodrigo, não há contradição nenhuma em mim. sou universalista, portanto posso escrever sobre autores de todos os países. embora tenha uma nação em particular que me atraia mais, queria poder viver em vinte delas. claro que admiro mais autores de outras nacionalidades que autores brasileiros. mas isso não impede de admirar em menor grau autores brasileiros e escreva sobre eles. mas continuo achando um horror ter nascido neste país. mas, fazer o que?
[Sobre "Dados para dissecar um colunista?"]
por
jardel
28/10/2002 às
23h12
198.81.8.2
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Julio Daio Borges
Editor
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