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Quarta-feira,
22/5/2002
Comentários
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afirmative action
Eu concordo que há nesses movimentos todos pessoas ressentidas e azedas cujos propositos são de revide e cizânia.Mas eu pergunto ao Felix:o que você propõe para diminuir as desigualddades que visivelmente,a depender da regiao do pais, excluem negros e populacoes de pele escura.Que sim, são pobres, alias continuam pobres ha quinhentos anos num processo terrivel de feedback negativo,de circulo vicioso que os confinam na sua condiçao.A pobreza na maior parte do pais tem uma cara, uma cara escura.Diante disso o que fazer?Esperar que longos ciclos de crescimento economico façam seu trabalho lentamente?O Brasil já teve ciclos de desenvolvimento e eles falharam nesse proposito.Não é chegada a hora de uma ação efetiva e direcionada?Não digo para beneficiar negros .Mas não tenho duvida que se "negros" for substituido por "pobres" a maior parte deles será negro-mestiça.Tambem acho que importar esses modismos americanos como "afro-brasileiros" é risivel,não coaduna com o espírito da nação.No fim posso concluir:o Brasil possivelmente precisa afirmative action urgentemente.Mais a versão brasileira deve ser calcada em investimentos maciços em educação basica e inclusão social o que permitirá que a renda se distribua mais uniformemente.Mas por favor não me venham com esse clichê que preconceito no Brasil é contra pobre.Eu duvido que se marcarmos uma consulta médica e ao entrar no consultorio depararmo-nos com um doutor negro como o ébano não vamos tomar um susto e ficar a partir dai com uma cisma incômoda,inconfessavel e mal-resolvida que a maioria de nos despachará para o recôndito da alma com medo de ser racista.E isso não é racismo exatamente.É uma reação reflexa,involuntaria diante da excepcionalidade do fato e do estereótipo sobre o negro:quem ele é,no que trabalha,o que pensa,onde vive.Mais não é o ideal.O ideal é que a visão de um negro médico trajado de branco passe incólume pelo nosso cérebro sem despertar qualquer espanto,qualquer sinal de alerta.Que seja trivial.Ao dizer isso penso quão longe estamos dessa condição.
[Sobre "Bantustões brasileiros"]
por
J. NÓVOA
22/5/2002 às
10h30
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J. NÓVOA no Digestivo...
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O populista e os vampiros
Não seria mal se parte da indignação de Rafael se voltasse contra a terrível oligarquia que domina desde sempre a pobre Venezuela e da qual o respeitabilíssimo Pedro Carmona faz parte.Um grupo tão inepto,corrupto,ganancioso e mesquinho que fez de um país agraciado com riquezas naturais ,um país que recebeu em divisas nas últimas três décadas mais de 400 BILHÕES DE DÓLARES,ser um dos mais pobres e desiguais do continente.Ao que me conste não foram maoístas que governaram o país e o levaram à bancarrota nas últimas décadas.Uma elite patrimonialista,tacanha e egoísta que é incapaz de conduzir seu país à prosperidade como qualquer elite séria não pode gerar um "respeitável" porta-voz.Gera isto sim um país cindido em ricos e despossuídos,rasgado e desunido.Gera no fim das contas um populista da estirpe de Chavez que não é senão o último estertor de uma socidade em agonia.A culpa por Chavez é da elite que hoje ele tanto incomoda.Elite que não teve visão nem responsabidade e não fez mais nada que olhar para o proprio umbigo.E no fim a pobre Venezuela fica entre um populista e uma classe de corsários,de rapaces,de vampiros.Me preocupa a inclinação direitista de alguns textos que tenho lido.Se ao menos fosse a direita liberal de um Roberto Campos vá lá.O que me torna apreensivo é pensar na possibilidade de um dia ler aqui:"o respeitado Inocêncio Oliveira"," o respeitado Paulo Maluf".
[Sobre "Banana Republic"]
por
J. Jardim
19/4/2002 às
16h23
200.128.28.8
J. Jardim no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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