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Segunda-feira,
19/8/2002
Comentários
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O Observatório e o Mídia
Prezado Júlio, acho interessante que você anuncie a existência do site novo, e que sugira um contraponto entre este e o já existente “Observatório da Imprensa”. Não sei se concordo que o Observatório seja obsoleto, no sentido de se apegar a algo que já não mais existe. Porém, acho que o site novo não pode ser assim classificado, pois não se prende ao passado, e sim ao que jamais existiu, ou seja, um país dominado pelos comunistas, no governo e nas redações. Nesse sentido, talvez possa ser lido como um bom site de ficção ou de “wishful thinking”. Em tempo: acho positiva a existência do “Mídia sem Máscara”, e até já assinei a sua newsletter, uma vez que me agrada ver uma direita política que se assume como tal, sendo ideológica e não apenas fisiológica, como durante estas longas décadas durante as quais esteve no controle dos meios de comunicação e do Estado. ///
P.S.: é impressão minha ou o site novo representa uma certa “diáspora” de ex-colaboradores e articulistas do “Digestivo Cultural”? Se for mesmo, tenho a lamentar que alguns deles só se sintam bem escrevendo “para os iguais”, e não para um site em que se encontravam - mesmo que a contragosto - expostos ao debate e à discordância.
[Sobre "Digestivo nº 95"]
por
Helion
19/8/2002 às
11h16
200.154.217.202
(+) Helion no Digestivo...
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multiculturalismo e revolução
Se me permitem. Não consigo imaginar como a defesa das culturas “politicamente fracas” possa se assemelhar à proposta da ditadura do proletariado. A defesa da tolerância é – ao contrário - muito mais aparentada à luta contra uma ditadura do que à imposição de uma ditadura. Discordar do preconceito do cristão não significa oprimi-lo ditatorialmente. É defender a existência de outros valores, e não eliminar os mais tradicionais. A não ser que discordar de um pensamento dominante seja “oprimi-lo”, o que seria uma contradição em termos.///
O exemplo da música erudita versus a popular me parece infeliz. Afirmar a “superioridade” de uma cultura é mais do que “defender os dominadores”: é ignorar que há parâmetros não comparáveis, ou seja, que nenhuma das duas é superior a coisa nenhuma. Por sinal: se há, como você diz, dez pagodeiros para cada violinista, não estaria a cultura erudita – seguindo o seu raciocínio - na posição inferiorizada politicamente? Nesse caso, defender a erudição seria, aí sim, a autêntica tolerância cultural! Inverte-se o argumento...///
Uma última coisa: se o multiculturalismo não defende a tomada violenta do poder, como mesmo você reconhece, então como poderia ser “o substituto da revolução armada”? sinto muito, Guilherme mas, tal como o João pessoa, não captei a lógica.
[Sobre "O pensamento biônico"]
por
Helion
27/7/2002 às
19h58
200.154.217.202
(+) Helion no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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