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>>> Comentadores
Domingo,
2/5/2004
Comentários
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Fúria imobiliária
Seu artigo, Luís, me fez passear pelo Rio e voltar a alguns anos atrás lembrando de construções que lamentavelmente foram destruídas, demolidas, em nome não sei de quê ou sei sim, em nome de se construir no lugar algo mais rendoso, um prédio com 30 andares e milhões de salas ou apartamentos. Lembro-me de quando criança passear na rua Dona Mariana... que rua linda com mansões e jardins fantásticos que vcs, jovens, não tiveram oportunidade de conhecer. Nunca entendi a demolição da Embaixada da Argentina, na praia de Botafogo, uma das mais belas casas do Rio. Tudo foi indo abaixo como lixo sem o menor valor. Desfigurou-se a cidade sem dó ou piedade. Como vc bem disse, parece que de alguns anos para cá, felizmente, essa consciência de preservação está se despontando. Quando penso que na Europa, em cidades praticamente destruídas pelos bombardeios da segunda guerra mundial, houve a preocupação de se reconstruir tentando fazê-lo nos moldes do que era, fico impressionada como, no Brasil, não só não temos que reconstruir, como destruimos o que lá um dia esteve. Que jamais mexam em Parati, em Tiradentes e outras cidades históricas, felizmente, tombadas pelo patrimônio histórico.
[Sobre "Arquitetura carioca: um patrimônio menosprezado"]
por
Regina Mas
2/5/2004 às
13h23
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(+) Regina Mas no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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