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Quinta-feira,
19/12/2002
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Borges e Aleph
Alberto,
Maravilhoso texto! Quando eu vim morar em São Paulo em 1973, o Aeroporto de Congonhas era onde eu comprava jornais, livros, mandava cartões postais do Sul Maravilha, tinha minha "pequena" conta bancária, café famoso, e de lá eu voava para minha terra Natal. Nada de passado. Mas eu confesso que não conhecia Borges. A partir de 1974 eu acompanhei vários fechamentos do jornal "EX", onde trabalhava meu marido. Era grande o espaço dado à literatura latino americana. Mas eu confesso que ainda não lia o Borges. Com 2 fãs do Borges em casa, eu olhava seus livros, os livros do Bruxo que eu deveria ler, mas mesmo assim eu não li o Borges. Na XXV Bienal de São Paulo eu tinha que ter lido o Borges. Somente agora, lendo o seu texto, eu corri para o Aleph e me surpreendi. Eu não quero usar os termos profético e divino porque não sou religiosa, mas o conto transcende o humano, o real, os nossos tempos...Para um conservador o texto é muito "subversivo"...É fantástico! Ver o Universo em um ponto, sem transparência ou justaposição...Ver todos os tempos em um mesmo instante...A ausência de bom e mau...Isso tudo equivale a transpor todas as fronteiras para um mundo sem fronteiras, novo e sem os referenciais já conhecidos.
[Sobre "Encontro com Borges"]
por
Tania Nitrini
19/12/2002 às
20h10
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(+) Tania Nitrini no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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