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COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Quinta-feira,
8/4/2004
Comentários
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Quase bravamente resistindo...
Bem, eu concordo e não concordo com vc... Tenho 40, portanto sou da geração vinil... Comprei meu primeiro cd player e meu primeiro cd (The Dark Side Of The Moon) em 1987, e confesso, tive a minha primeira decepção. O som não é o mesmo, o do vinil é infinitamente superior, não estou falando da execução sem chiados e sim da qualidade sonora. As letras do encarte do cd são praticamente invisíveis, quando estes são contemplados com encarte, o que nem sempre acontece. Este sentimento pode até ser chamado de saudosista, mas o prazer de manusear um álbum de capa dupla com encarte é quase indiscritível. Esta é uma das grandes falhas do cd, mas concordo que uma revolução está lançada, o perfil do usuário e consumidor de cd´s está mudando drasticamente. O pessoal monta sua própria coletânea baseada em critério algum, o que para o pessoal da minha geração é um sacrilégio. Vc não pode misturar Neil Young com Ivete Sangalo, Lou Reed com Fala Mansa e passar o restante dos seus dias sem pagar pelo crime cometido. A minha dúvida é: estarão as majors do mercado fonográfico preparadas para isto? Hoje, tudo é muito rápido, efêmero e descartável. Qual a necessidade de se ter o cd de determidado artista, se é possível e absurdamente mais barato se montar um cd com as preferidas gastando R$ 1,00 na mídia e tendo paciência e saco para baixar músicas de sites de trocas de arquivos? Agora, se isto é a crônica de uma morte anunciada, não faço a menor idéia, continuo a comprar discos de vinil e adquirindo cd´s. Confesso ainda relutar na compra de cd´s piratas, mas provavelmente este é um escrúpulo que abandonarei em breve.
[Sobre "Para mim e para você, o CD teve vida curta"]
por
Tito Pinheiro
8/4/2004 às
19h56
200.175.180.160
(+) Tito Pinheiro no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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