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>>> Comentadores
Quinta-feira,
4/7/2002
Comentários
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A arte da crítica
É sabido que os "custos de entrada" na internet são baixos. Nesse sentido, é mais barato montar na web um site de venda de livros usados do que abrir um sebo numa rua comercial. Fazendo um paralelo com o jornalismo, os custos fora da internet também tendem a ser mais elevados. Como se pode imaginar, jornalistas de sucesso, como Daniel Piza, não "chegaram lá" apenas por serem inteligentes, cultos, articulados, mas porque também e sobretudo lutaram bravamente por seus lugares nas instituições em que atuam. Essa briga por espaço é frequentemente árdua e inclui aturar chefes intratáveis, almoços/jantares intermináveis, granjear simpatias e esquivar-se de armadilhas corporativas, etc. É humano e natural que alguém que tenha brigado tanto olhe com azedume para a nova mídia, no caso a internet, que altera as regras do jogo, reduzindo a importância relativa tão duramente conquistada. Concordo com você que ambos os "setores" só têm a ganhar na medida em que colaborarem mutuamente. Se a um lado, o internético, não chega a ser doloroso estender a mão, ao outro, o do jornalismo tradicional, caberá o bom senso de apertá-la. Evocando Bob Dylan, times they are changing...
[Sobre "Digestivo nº 88"]
por
Toni
4/7/2002 às
13h13
200.180.4.212
(+) Toni no Digestivo...
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Escapando da manada
Felipe, não estou familiarizado com o PQP, a que você diz pertencer, nem com o TFP, de sua pergunta. Na verdade, não tenho nem tenciono ter filiação partidária. Sinto, no entanto, que faço parte de um grupo de eleitores brasileiros que decididamente não acredita em histórias da carochinha, contos de fadas, mitos urbanos, etc. etc...
[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]
por
Toni
3/7/2002 às
14h22
200.180.4.212
(+) Toni no Digestivo...
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O penta é nosso!
Felipe, você sabe por que os intelectuais não gostam da expressão "subir na vida"? Porque ela valoriza a independência, a iniciativa própria, a responsabilidade individual. Todos esses atributos causam verdadeiro horror ao intelectual, que se vê sem razão de ser, sem espaço de manobra. O intelectual considera que todos (menos ele, evidentemente) devem ser submetidos aos desígnios de suas teorias e utopias, com os resultados catastróficos que conhecemos em Cuba, União Soviética, Alemanha nazista, etc. Para o adorador do Estado, população boa é a que se tornou anestesiada, esperando em fila pelas benesses do pai-estado, devidamente "recadastrada", pedindo aumento de "seguro-desemprego", inteiramente desarmada, transformada em manada pelas "organizações civis". A questão do futebol, nesse contexto, é apenas um pormenor. Não vejo muita diferença entre o esquerdista Serra e o extrema-esquerdista Lula. Mas certamente, por hora, a vitória brasileira no Japão diminuiu o coeficiente de ressentimento na sociedade. Esse fato não favorece Lula, pois é no fomento ao ressentimento e em sua manipulação que reside o potencial de aliciamento da extrema-esquerda. E quanto à pegunta sobre a quem servem os intelectuais, repondo que a eles mesmos, Fernando, a eles mesmos...
[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]
por
Toni
2/7/2002 às
10h17
200.180.4.212
(+) Toni no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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