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Sábado,
20/4/2002
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Crime Internacional
A justiça, ou o poder que tem a atribuição de aplicar as leis, tem que existir. Não sou contra a existência de um Tribunal Penal Internacional ou qualquer outro mecanismo que, em nome da humanidade, zele para não deixar passar em brancas nuvens os crimes denominados de "crimes contra a humanidade". Os tribunais, seja quais forem os seus foros, nacionais ou internacionais, são apenas meios para julgar os réus, mas tudo depende da qualidade dos profissionais indicados para tratar do caso. Em suma, o que deve haver é bom senso dos juízes. No caso de Milosevic não se está apenas julgando um homem e seus atos, que são passíveis, como se tem verificado, sujeitos ‘as “technicaliities”. Deve-se julgar sua obra ideológica (que recorreu ostensivamente a uma limpeza étnica), cujos subordinados executaram, sob ordem direta ou com sua anuência, vários massacres. Os juízes devem apurar atas de trinunais que Milosevic tenha convocado para apurar e penalizar seus generais ou evitar os massacres. Obviamente todos crimes correram solto. Portanto, não creio que o julgamento se deve seguir o procedimento do "caso-a-caso" para incriminá-lo. O fato de ter sido o arquiteto de seu governo, com todos os atos governamentais - e não pessoais de Milosevic, deveriam ser o suficiente para que fosse condenado.
[Sobre "A falha fatal"]
por
Antonio Oliveira
20/4/2002 às
10h22
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(+) Antonio Oliveira no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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