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Terça-feira,
20/8/2002
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Mídia mascarada
Mídia mascarada
Engana-se Júlio Daio quando afirma que o Mídia Sem Máscara não pode ser levado a sério, por ser feito por velhinhos saudosistas dos tenebrosos “anos de chumbo” da ditadura militar. Eu, com 52 anos de idade, vivi aquele momento, li muito sobre o assunto e, apenas devido à idade, não aceito que alguém possa desconsiderar minha opinião como “alucinógena”. Os “velhinhos” de "Mídia" ainda não estão delirando, caro Júlio...
O que é escrito por articulistas de "Mídia" – no qual também me incluo – é exatamente esclarecer aos mais jovens o que foram realmente aqueles anos: muito difíceis para terroristas, muito fáceis para as pessoas de bem. Como até as duas tartaruguinhas aqui em casa sabem que toda a mída nacional (e também a dos EUA) é dominada por uma dita “esquerda”, apesar da ruína da URSS e da queda do Muro de Berlim, convém orientar os mais jovens para que não comam o milho da mentira daqueles tempos pela mão de quem está interessado, em causa própria, em distorcer a verdade, mas que vão diretamente à fonte da verdade, ou seja, aos jornais publicados na época. Fazendo assim, toda nossa juventude saberá:
- que o povo do Rio de Janeiro, em uma passeata de 1 milhão de pessoas, foram aplaudir os militares, que tinham deposto o desordeiro Jango, que em vez de governar em Brasília, fazia comícios na Central do Brasil, no Rio, instigando marinheiros a fazer motins;
- que o “perverso” ditador Emílio Garrastazu Médici era aplaudido de pé quando entrava no Maracanã;
- que aqueles tristes anos de dinamite foram vencidos por brasileiros patriotas, que não entregaram a alma à mais cruenta ideologia que já apareceu no mundo: o Comunismo. Muito pelo contrário, colocaram a vida em risco para acabar com as guerrilhas urbana e rural da época, que tantas vítimas provocaram;
- que é uma falácia das esquerdas radicais dizer que combatiam a ditadura para instalar a democracia; guerrilheiros foram fazer cursos em Cuba para tentar plantar aqui um regime do tipo cubano, uma ditadura, portanto, não uma democracia. No dizer de Fidel Castro, ao fundar a OLAS, queria o tirano “criar um Vietnã em toda a América Latina”, a exemplo do que Che Guevara tentou na Bolívia, e José Dirceu, membro do serviço secreto cubano, também tentou o mesmo aqui no Brasil com o MOLIPO. Para isso, não utilizaram apenas "estilingues", como disse o boquirroto Arnaldo Jabor, em um de seus acessos talibãs; utilizaram dinamite.
A enumeração dos verdadeiros fatos que ocorreram na época poderia continuar por muitas laudas mais, para desmentir o que a esquerda vem dizendo há anos. Basta dar uma espiada em Ternuma (www.ternuma.com.br) para se ter uma idéia das mentiras e dos crimes cometidos pela esquerda radical em nosso País.
Não vivemos, Daio, de nostalgias. Apenas tentamos colocar os pingos nos iis.
[Sobre "Digestivo nº 95"]
por
Félix Maier
20/8/2002 às
16h54
200.193.251.163
(+) Félix Maier no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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