Anúncio do fim do mundo
O problema de uma opinião assim são seus precedentes, tão apocalípticos quanto. Pelo que parece, na época dos gregos se dizia que a palavra escrita prejudicava o pensamento; depois de Gutenberg, que a palavra impressa tinha menos valor que a anterior, escrita, e que a imensidão de livros surgidos geraria confusão para sempre. Foi criado um personagem que afirmava que, a partir daí, só deveríamos ler catálogos. Quer dizer, é o mesmo anúncio do fim do mundo de sempre.