COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Sábado,
23/11/2002
Comentários
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Limitações de uma coluna
Adrian,
Em uma coluna semanal, como é a minha no Digestivo, o tempo não nos permite aprofundar os assuntos. Daí a importância de leitores como você, que fazem comentários inteligentes e corrigem eventuais erros. De fato, embora tenha escrito sobre os mais diversos assuntos e a teoria dos fractais tenha sido usada para explicar o tempo, Mandelbrot era, essencialmente, um pesquisador da área de economia. Lorenz que se notabilizou por suas análises metereológicas. Olha, sempre erro o nome do Wiener e tenho de ficar me policiando para colocar o i no lugar certo. Essa passou na revisão... Obrigado pelo comentário.
[Sobre "A teoria do caos"]
por
Gian Danton
23/11/2002 às
09h22
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Uma teoria
Parece-me que o Alexandre fez uma descrição interessante, mas pecou na análise. Por que essa nova geração de escritores é mais de direita? Tenho a teoria de que toda geração se define em oposição à geração anterior. A geração romântica surge em oposição ao racionalismo do neo-clássico e do iluminismo de Voltaire. Minha geração era libertária e de esquerda porque a geração anterior era de direita e ditatorial. Na eleição de 1989, meu tio passeava de carro pela cidade, vendo onde tinha boca de urna do Lula e chamando a polícia... Claro que eu só poderia ser de esquerda. Aliás, falou-se muito que a esquerda preza a igualdade e a direita preza a liberdade (afinal, o Alexandre está falando de direita ou de neo-liberalismo?). Mas há a opção anarquista, que preza tanto a igualdade quanto a liberdade...
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Gian Danton
16/11/2002 às
21h21
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Eu não!
Alexandre, Embora eu tenha gostado, como sempre, de seu texto, gostaria de fazer uma ressalva: não sou de direita! Embora também não possa ser considerado como pertencente a uma esquerda petista. Na verdade, estou mais para a boa e velha acracia. Falando de Paulo Fancis, tenho ainda guardados recortes dele falando de George Orwell, um escritor que ele amava até os últimos dias e ainda deve estar amando no céu ou no inferno, onde quer que esteja. E devemos nos lembrar que George Orwell era um socialista crítico, que escreveu Revolução dos Bichos para denunciar as distorções da revolução comunista, e 1984 para nos alertar contra os sistemas autoritários, tanto de esquerda quanto de direita.
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Gian Danton
15/11/2002 às
20h13
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Polêmica
É incrível como o pensamento de McLuhan ainda causa polêmica. Isso é mais uma prova de sua importância. Se suas idéias não fossem importantes, as pessoas o esqueceriam. Não importa se concordamos ou discordamos de McLuhan, analisar o mundo atual sem falar nele. Aproveito para agradecer todos os que se manifestaram sobre o assunto, inclusive os que discordam de meu texto. Afinal, como diria Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra.
[Sobre "Megalópoles de informação"]
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Gian Danton
15/11/2002 às
20h08
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A aldeia global
Assim como McLuhan, parece que o Sr. Danton é mesmo desprovido de uma estrutura de pensamento político atento a um mundo que ele tenta codificar. Incrível mesmo é que nos dias de hoje ainda encontramos quem se atenha a analisar essa malcheirosa montanha de detrito subfilosófico e subteórico que resultaram em conclusões equivocadas. A "aldeia global" é um dos conceitos mais irrelevantes concebidos porque falho na dimensão social, vesgo na economia e reacionário politicamente. Nunca foi considerado pelos jornalistas de alguma seriedade ou pelos polemistas e pensadores de algum peso (procurem ver o que Dwight McDonald disse de McLuhan). Na sua confusa e descomprometida visão de mundo, o Sr. Danton padece do equívoco básico de McLuhan: não ter ideologia alguma nem ter um sistema confiável pelo qual possa analisar as transformações. Na falta de um pensamento político consistente, basta as idéias de Edgar Morin para explicar o mundo. Que pena...Talvez isso explique por que tanta curiosidade em identificar o "muito, muito mais" do generoso alerta de Pablo.
Aproveitando a referência ao advento da imprensa móvel, bom observar um slide francês da década de 70 que mostrava Gutemberg no ato de dirigir uma vigorosa banana ao professor de literaruta inglesa tranformado em pseudocodificador e pensador da chamada era eletrônica. A melhor resposta que poderia ter sido dada. Aos dois.
[Sobre "Megalópoles de informação"]
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Giba San
15/11/2002 à
01h42
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Mundo complexo
Toni,
seus comentários são muito pertinentes. De fato, a invenção da imprensa mudou tudo. Tanto que McLuhan chamava o mundo anterior às mídias eletrônicas de Galáxia de Gutemberg. Só não sei se haverá uma diminuição da importância do estado. Do estado-nação, certamente, pois a globalização torna pouco importantes as fronteiras nacionais. Mas, por outro lado, há fenômenos como a eleição de Lula, que tinha um discurso nacionalista e populista. Para explicar o mundo em que vivemos, além de McLuhan, precisamos usar as idéias de Edgar Morin e o pensamento complexo...
[Sobre "Megalópoles de informação"]
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Gian Danton
9/11/2002 às
22h42
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Pensamento homogêneo
Agradeço os elogios. Concordo com o Dacianni quando diz que a Escola de Frankfurt não apresenta um pensamento homogeinizado. Há uma diferença muito grande, por exemplo,entre o pensamento de Adorno, essencialmente neofóbico com relação aos meios de comunicação de massa, e o de Walter Benjamim e de Marcuse. Sem dúvida a Escola de Frankfurt foi tão importante justamente por esse pensamento heterogêneo.
[Sobre "O filósofo da contracultura"]
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Gian Danton
22/10/2002 às
12h16
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Zé Caipora
Pois é. Você, Alexandre, que é um estudioso dos quadrinhos, já não conhecia o personagem, imagine o pessoal que está chegando agora, que vai fazer pesquisa para a professora de educação artítica e lê nos livros que tudo começou com Yellow Kid...
[Sobre "A primeira hq de aventura"]
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Gian Danton
18/10/2002 às
08h50
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Lógica
Eu que agradeço, José. Só é importante lembrar que, embora seja muito importante, a lógica importante não pode ser vista como o único tipo de conhecimento válido. Especialmente quando o assunto envolve religião. A religião é uma forma importantíssima de conhecimento, que tem sua lógica própria.
[Sobre "A idéia que governa o mundo"]
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Gian Danton
28/9/2002 às
21h54
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a farsa de sokal
Alexandre,
Realmente, os pseudo-intelectuais são a maior praga que enfrentamos. São muito piores que os ignorantes, pois os ignorantes ao menos sabem que não sabem. Talvez você já tenha ouvido falar do fisico norte-americano Alan Sokal. Ele ficou famoso depois do que ficou conhecido como a "farsa sokal". Ou seja, enviou para uma revista de sociologia um texto incompreensível realcionando a física moderna com a sociologia. O artigo foi recebido com festa. Depois de publicado esse primeiro artigo, ele publicou um outro, "Físico faz experiência com revista social" em que revelava que seu artigo não tinha nenhuma fundamentação científico e era, na verdade, um amontoado de bobagens ditas de forma incompreensíveis. Foi um tapa na cara dos pseudos.
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
Gian Danton
16/8/2002 às
17h47
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O Médico e o Monstro
ótimo texto, Nemo,mas creio que vc se esqueceu de um caso exemplar: o livro O Médico e o Monstro, que, pelo que me consta, foi escrito em uma noite.
[Sobre "Rápidos nas Letras"]
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Gian Danton
1/7/2002 às
17h42
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um texto deveras impor...
Lisandro, parabéns! Realmente seu texto é muito
[Sobre "Como não ser publicado"]
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Gian Danton
24/1/2002 às
23h28
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Eles estavam certos?
Solange,
Obrigado pelo comentário. Como já disse para outras pessoas, eu não creio em imperialismo, mas que ele existe, existe. Acho que a escola latino-americana de comunicação subestimou a capacidade do receptor de discordar da mensagem.
Não quis deixar tão claro o meu ponto de vista porque queria deixar para o leitor a decisão sobre quem está certo e quem está errado.
O próprio fato do do Dorfman ter se exilado nos EUA, país que ele tanto criticava, já é um contra-senso.
Mas as reflexões de Para Ler o Pato Donald são ainda hoje importantes para lembrar que toda comunicação é impregnada de ideologia, seja ela de imperalismo americano, ou marxista. Claro que eles não se tocaram para a propaganda de Moscou, mas devemos ter a percepção histórica do momento em que o livro foi escrito.
Ah, Solange, pode ter certeza de que compartilho de algumas de suas críticas à esquerda festiva (e pode ter certeza de que não faço parte dela, até porque não compartilho das idéias de Marx, inimigo de Bakunin na Internacional Socialista). Um abraço.
[Sobre "Para ler o Pato Donald"]
por
Gian Danton
4/1/2002 às
13h35
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Julio Daio Borges
Editor
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