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COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Domingo,
8/12/2002
Comentários
200.216.30.7
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Comparando ouro a miçangas.
Sua explicação do que significa entropia é desnecessária e mostra que vc não teve capacidade para entender sequer a crítica que estava sendo feita. Se em meu comentário acima eu destaco como clichê o uso de tal termo, logicamente não é por que ele me cause estranheza, justamente o contrário: é algo mais batido que perguntar a uma mulher qual o telefone do cachorrinho.
Respondendo a sua questão, eu tenho uma boa biblioteca de arte.
Mas vc não respondeu a minha: consegue desenhar um ser humano de forma adequada? Um cão? Pinta uma natureza morta? Se a resposta é não, como só pode se esperar de alguém que é ingênuo a ponto de idolatrar Pollock, eu sugiro a vc estudar um pouco desenho, há interessantes exemplos ao longo dos últimos 3000 anos de história da arte pré-Pollock.
Só pra contextualizar, quando Shakespeare terminava A Tempestade, a ópera tinha acabado de nascer na Itália, Caravaggio tinha morrido há um ano, El Greco tinha acabado de pintar o Laocconte e Rubens pintava os Quatro Filósofos.
Não há nada no século XX que possa ser comparado a este contexto -
e misturar o patético Pollock nesta massa só faria sentido se o objetivo do texto fosse humilhá-lo.
Não se compara ouro a miçangas.
[Sobre "O último Shakespeare"]
por
Ana Couto
8/12/2002 à
01h39
200.216.30.7
(+) Ana Couto no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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