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Sexta-feira,
24/2/2006
Comentários
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vovô duchamp
Ótimas questões propostas por Affonso Romano sobre nosso bisavô marcel duchamp. E se ele é nosso bisavô, ou tataravô, significa que se o seguimos estamos sendo atrasadinhos. quando é que realmente proporemos algo novo para a arte se sabemos que as provocações do Duchamp já estão cacarecas? "o grande vidro" só consegue ser pior do que os objetos terapeuticos de lygia clarck que não são nem arte nem terapia. valeu a afronta, Affonso.
[Sobre "Duchamp e o Dadá"]
por
jardel
24/2/2006 às
08h22
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pentágono?
uma conspiração infernal? será que o pentágono perde tempo com o gosto musical, sexual, esportivo de toda a humanidade? ainda mais sabendo que o gosto da maioria já é dirigido pelas campanhas publicitárias?
[Sobre "Orkut, ame-o ou deixe-o"]
por
jardel
31/1/2006 às
09h26
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o olhar de uma criança
oi Paula. a arte é um produto da cultura humana e por isso deve ser não só sentida, como pensada nestes termos. como então entender uma obra "contemporânea" – (que bicho é esse?), sem as referências de uma cultura que a própria obra atual pretende questionar? propor ou sugerir que o olhar de uma criança sobre a arte, percebida pelos atrativos sedutores que a instigam, seja mais importante que o olhar dos adultos é, com todo respeito, piada. crianças adoram movimento, luzes, cores (e van gogh tem isso). são mais sensoriais que os adultos, estes mais intelectuais. por isso preferem o faustão a um museu. eu posso estar errado, mas querer desmerecer uma tradição artistica de alto calibre em favor de experimentos muitas vezes vazios, que são apenas protótipos de coisas feitas por vanguardistas dos anos 20, numa repetição interminável de fórmulas, que tranforma a arte atual numa fábrica de produtos artísticos da moda, não dá.
[Sobre "Arte para quem?"]
por
jardel
29/11/2005 às
10h33
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Beethoven e a miséria humana
Caro Julio, Beethoven dizia: "aquele que compreender a minha música estará livre das misérias humans". Muito bom seu artigo. Foi um prazer lê-lo comentando o livro e a obra de Beethoven com tanta clareza. Agora é correr para os CDs e (re)ouvir nosso gênio para que "toda a miséria humana se disperse". Abraço, Jardel
[Sobre "Beethoven"]
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jardel
6/10/2005 às
08h53
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arte petrificada
Cleusa, obrigado pela leitura e pelo comentário. cada época produz sua revolução e tenta ao mesmo tento petrificá-la.
divirta-se como digestivocultural, um prazer enriquecedor. abraço, jardel
[Sobre "Isso é arte?"]
por
jardel
20/9/2005 às
08h22
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arte é para poucos
Oi, Donizete. Nós, crescidos sob os lemas da república, com seus ideais de igualdade, ainda teremos que aceitar a máxima de Schoenberg segundo o qual "a arte é para poucos, se for para muitos não é arte". jardel
[Sobre "O poeta em pânico"]
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jardel
3/5/2005 às
09h18
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chico é chico, o resto...
oi julio, já que li o texto sobre o chico, vou comentar. achei meio reducionista sua abordagem, preocupando-se com a imagem que a mídia faz desses artistas e não com o conteúdo do que eles têm feito. essas fofocas não invalidam o trabalho deles, nem o livro do chico, por mais mirabolante que seja. e também voce não vai querer que eles vivam como viviam nos anos 60. seria mesmice. o "pouco" trabalho destes artistas, se colocados na geleia-geral que virou nossa cultura, com certeza tem mais valor do que essa paranóica da quantidade em detrimento da qualidade. não concorda?
só isso, abraço, jardel
[Sobre "Digestivo nº 220"]
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jardel
31/3/2005 às
10h16
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leitura de crime e castigo
Simone, obrigado pela leitura e pelos comentários sobre sua própria experiência de leitura. realmente, alguns livros valem mais do que a companhia de nossos humanos irmãos. abraço, jardel
[Sobre "O crime e o castigo de um clássico"]
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jardel
29/3/2005 às
17h09
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ler é prazer e dor
Caro Luiz, obrigado pela leitura do texto. concordo com seus comentários, apesar de achar meio cansativo tanta teoria. mas assim é, ler é um prazer e uma grande dor.
[Sobre "O crime e o castigo de um clássico"]
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jardel
11/3/2005 às
07h32
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Elis e Maria Rita
Julio, sabemos que Maria Rita não tem a estatura da mãe Elis Regina, mas não seria ela, ainda assim, uma luz no fim do tunel na caverna cada vez mais tenebrosa do vazio musical brasileiro ou mesmo mundial (nos termos que voce coloca)?
[Sobre "Digestivo nº 216"]
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jardel
2/3/2005 às
18h04
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sem ar puro o livro puro
Cara Fernanda, obrigado pela leitura e pelo comentário. Fica meio difícil sair e respirar um pouco de ar puro aqui em campinas para sentir a vida melhor. talvez esta seja uma das razões pelas quais eu me tranque em casa para ler e só ler...
jardel
[Sobre "O crime e o castigo de um clássico"]
por
jardel
21/2/2005 às
13h29
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machado anti-sociológico
Caro Domingos, em relação a Machado creio que a única coisa insuportável é a leitura historico-sociológica (roberto Scwartz, Sidney chalub, e seguidores) que se tem feito dele na academia, por pessoas que não entendem patavina de sutilezas poéticas. jardel
[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]
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jardel
4/2/2005 às
13h13
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um debate espinhoso
Caro Ricardo, este é um debate espinhoso. por que ler romances nacionais se temos tantos e tão bons romances internacionais? apenas por causa da "cor local"? mas quem disse que procuramos a literatura apenas para conhecermos nossa história, nosso país? o que buscamos é o fato estético significativo, o resto é ilustração. e o que nos interessa é o que é universal no drama humano e não o particular. só boas obras de arte conseguem nos levar a abismos desconhecidos e abismos de nós mesmos.
sem querer depreciar Machado e Clarice (tão pequena perto de uma Hilda Hilst), apenas creio que o que tem valor é a obra de arte que tem seu poder estético de produzir aquele "je ne sais quoi", que nos leva para dentro dela nos captando num sequestro sem saída. abraço, parabéns pelo texto, jardel
[Sobre "Como E Por Que Ler O Romance Brasileiro"]
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jardel
20/1/2005 às
11h53
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casamento mata a paixão
não estaria no próprio cerne do casamento, em qualquer formato que ele possa vir a ser criado, a origem inevitável da morte da paixão? o trancafiar-se com alguém implica na destruição da liberdade de ser o que se é. que afeto resiste a isso?
[Sobre "Separar-se, a separação e os conselhos"]
por
jardel
19/1/2005 às
11h24
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Julio Daio Borges
Editor
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