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Quarta-feira,
18/10/2006
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Sentimento gaúcho
Quem já foi ao Rio Grande do Sul e viu a linha reta do horizonte e ouviu um minuano zunir nas orelhas sente que ali tem um clima específico, um clima psíquico - tem uma coisa estranha nessas distâncias planas que dá um sentido de peso nas idéias que a gente tem do destino. Quando eu era pequeno eu achei que vi o Negrinho do Pastoreio passando a galope, lá longe. Eu gostava de por o chapéu do meu avô e ver minha sombra comprida no chão. E, menino, achei que tinha captado a essência do Dom Segundo Sombra. Outra vez, anos depois, conheci pessoalmente o capitão Rodrigo Cambará (se não era ele, quem poderia ser?). Uma outra vez, na Argentina, pouco depois da fronteira, tomei chimarrão com três peões índios, que me convidaram sem uma palavra e em silêncio continuamos, tomando chimarrão. Borges me indicou o Martin Fierro e eu li. Existe, perdida nos meandros do Rio Grande, uma idéia separativista. O Boitatá existe. Muito doido, véio, esse sentimento gaúcho.
[Sobre "A bem-sucedida invenção do gaúcho"]
por
Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
18/10/2006 às
03h20
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(+) Guga Schultze no Digestivo...
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Prateleiras dentro da cabeça
A vontade é responder, por escrito, cada uma dessas perguntas de A. Manguel, mas eu também não sei ou não me lembro mais onde estão as palavras que eu li. No entanto, elas, as palavras, continuam na memória, independente da gente saber de onde elas vieram. Estão lá, em alguma prateleira da biblioteca e passeiam, geralmente à noite, dentro das nossas cabeças.
[Sobre "Da paciência dos livros"]
por
Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
18/10/2006 às
02h26
200.222.168.140
(+) Guga Schultze no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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