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>>> Comentadores
Quarta-feira,
25/10/2006
Comentários
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Não há loucura na arte
Um texto excelente e um tema que há muito merece essa revisão: arte e loucura. Não há loucura na arte, o que salta à vista em qualquer grande arte é exatamente o oposto: sua extrema lucidez. Se é verdade que o artista surta, ele o faz na direção diametralmente oposta à loucura. O artista é o sujeito que consegue atingir altos (ou altíssimos) níveis de bom senso, discernimento, lucidez, análise, conhecimento - e nesse estado ele compõe sua obra. O alto índice de drogados, bêbados ou "malucos" no rol dos grandes artistas pode significar apenas uma fuga, uma tentativa de autoproteção contra um estado de lucidez extrema que pode (e deve) ser doloroso. Ou talvez não: pode ser um estado tão satisfatório que a pessoa se ressente de não viver o tempo todo assim. Van Gogh talvez fosse psicótico mas, quando pintou seu autoretrato, a gente vê que ele sabia exatamente quem era e como era; com plena consciência de suas limitações (como desenhista, inclusive), nesse momento único de alta lucidez.
[Sobre "Artistas não são pirados"]
por
Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
25/10/2006 à
01h52
200.222.176.209
(+) Guga Schultze no Digestivo...
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Contra o voto obrigatório
O texto é brilhante mas, no entanto, é uma faca de dois gumes: o mesmo texto serviria para argumentar contra o voto obrigatório. Uma das razões dele ser mantido é exatamente a existência dos currais eleitorais. Em tempo: ninguém quer abrir mão do direito de votar, mas é importante que o voto seja um direito apenas. O voto, quando obrigatório, não é democrático. As coisas não democráticas não pertencem à democracia.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
por
Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
25/10/2006 à
01h02
200.222.176.209
(+) Guga Schultze no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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