|
COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Sexta-feira,
10/5/2002
Comentários
200.226.221.100
|
|
|
|
Nem choques eletroquímicos
Caro Alexandre: lembra-se do Flautista de Hamelim, aquele que usou sua música para atrair ratos e ratazanas, levando-os ao afogamento no Rio Weser? Pois essa gente que brinca de libélula é a reencarnação grupal dos mesmíssimos ratos pestilentos que o flautista exterminou. Estão de volta para a grande vingança: empestear o mundo! Essa gente parece emergir daqueles vaudevilles do século XIX, onde aristocratas comiam marrons glacés em penicos, para fazer o populacho gargalhar. Tudo, nesses novos-ricos e novos-famosos, é repulsivo, insultuoso e vergonhoso. Aliás, eles não têm qualquer consciência dos limites entre a frivolidade e o grotesco. Por isso vivem a dizer asneiras e a fazer ridículas poses para os fotógrafos de Caras.
Alexandre, você já pensou como devem ser “gratificantes” os finais de semana na Ilha de Caras? Se nós pisássemos naquele chão, teríamos um imediato bloqueio no fluxo dos nossos neurotransmissores. Depois... nem choques eletroquímicos nos redevolveriam a razão e a sensibilidade. Seriamos neutralizados pelas asinhas enlouquecidas das libélulas de Giorgia Flemming. Que fim triste, hein? Melhor seria morrermos atropelados por um Fiat 147. Seria mais digno e mil vezes mais discreto.
Abraço.
[Sobre "Quem é essa gente?"]
por
Dennis
10/5/2002 às
02h45
200.226.221.100
(+) Dennis no Digestivo...
|
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|
|
|
|