COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Sexta-feira,
24/5/2002
Comentários
200.227.233.204
|
|
|
|
MAIS UMA VEZ ...
... reparo em mim algo de exilado. Hoje eu assisto muito mais televisão do que há alguns anos atrás. Por que? Porque me exilei nos canais pagos. Nunca assistí "Buffy", nem "Angel", mas sei que existem pois vi-os programados nos seu canal, nas vezes que estou fazendo "zapping" quando um programa termina e espero outro começar. O que prevalece na TV aberta é o gosto do populacho, sendo necessário então que a abandonemos. Caindo na TV por assinatura, tudo muda. Chega até ser irritante quando em certas ocasiões, dois, três, quatro!, bons programas passam ao mesmo tempo, e precisamos sacrificar ao menos um. Está certo, é um "pantagruelismo" televisivo, mas assim que eu gosto. Mas com o povo não se compete, surgindo com isso, duas opções: unir-se a ele em gosto, OU o exílio. Exilando-se o autor da coluna "descobriu" Joss Whedon, mas quantos outros tão bons quanto ele não estão escondidos, esperando ser descobertos? E, sinceramente, embora já tenha visto boas adaptações, prefiro programas escritos "diretamente" para a televisão, pois quem os elabora tem em vista o meio de veiculação. Dostoieviski, ao escrever "Crime e Castigo", por exemplo, não deve ter pensado: "Escrevo isso até aqui, pois em caso de adaptação, haverá um intervalo comercial, daí fica interessante dividir a cena em duas partes". Na minha cabeça de leigo acho que mesmo para o Cinema, essa obra daria trabalho de adaptação, pois a maior parte do enredo passa dentro da cabeça do personagem (a lembrança da morte do cavalo, a febre nervosa, etc). Concluindo: compreendo a satisfação do autor ao deparar-se com um trabalho feito para a televisão, mas com estofo, um trabalho no qual ele encontrou elaboração e cuidado.
[Sobre "Joss Whedon"]
por
Ricardo
24/5/2002 às
09h06
200.227.233.204
(+) Ricardo no Digestivo...
|
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|