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Segunda-feira,
22/4/2002
Comentários
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Aprendendo da experiência
Caro Rafael. Mais uma vez constato que vemos as coisas de ângulos muito próximos. Em Janeiro de 1933 o então Chanceler Alemão Kurt von Schleicher sugeriu ao Pesidente Hindenburg um golpe militar para impedir a inevitável ascensão de Adolf Hitler ao poder. O velho Marechal, que jurara defender a Constituição democrática da República de Weimar, recusou-se, indignado, como já houvera recusado um outro plano do mesmo Schleicher para restabelecer a Monarquia com Hindenburg como Regente. Nestas alturas, as SA já estavam nas ruas prendendo (sem ter este poder, reservado ainda à Polícia), batendo, matando, incendiando. No dia 30 do mesmo mês deu-se o 'inevitável'. Em Outubro de 1917 Kerensky também foi instado a dar um golpe dentro da Duma para evitar que os Bolcheviques, sem maioria, tomassem 'todo o poder para os Soviets' no grito. Também o 'inevitável' ocorreu. Estes dois exemplos, do já velho século XX, servem para ilustrar como a democracia contém os germens de sua própria destruição. Estive há alguns dias com um amigo Venezuelano que me descreveu como as 'Brigadas Bolivarianas' já se comportam como as SA e as tropas Bolcheviques. No próximo dia 5 de Maio ocorrerá, com sinais trocados, um outro risco: Le Pen. É verdade que a França não é uma Banana Republic e possivelmente dará uma nova lição de democracia ao Mundo, elegendo Chicac com a ampla maioria que se delineia. Mas, e se não? E se Le Pen leva? Será que aí os grandes 'defensores' da democracia, de esquerda, não vão justificar um golpe? Será que não seria necessário para 'evitar o inevitável'? Ficam as perguntas.
[Sobre "Banana Republic"]
por
Heitor De Paola
22/4/2002 às
18h11
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(+) Heitor De Paola no Digestivo...
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USA X MÉXICO
O Eduardo Luedy é realmente muito inocente e acredita em tudo o que dizem. Não vou falar mais sobre o conflito do Oriente Médio, mas ele ainda acredita na tese terceiromundista de que os USA tomaram algma coisa do México. Vou deixar a California, o Novo México, Arizona, de lado e me concentrarei no Texas, cuja história conheçomuito bem, lá estive várias vezes. Antes, uma pergunta: por que será que são os mexicanos que querem entrar nos USA e não ao contrário? Pergunte para qualquer descendente de mexicano, cidadão americano, se ele(a) preferia estar submetido à uma administração mexicana. Dou de barato que 99% dirão que não e 1% mentiria, senão era muito simples, é só voltar! Por que não o fazem? A história da independência do Texas, originalmente Tejas (telhas, em espanhol, aliás fale para um mexicano que seu País se chama Méjico, com j; e saia correndo porque isto é o nome dos conquistadores espanhóis que mudaram o tradicional Mexico, com x, de mexí, umbigo em Azteca, nome da cidade capital, Umbigo do Mundo). Não foram os mexicanos, mas os enpanhóis, que expandiram o império pelo Texas, California, etc. Tiveram até um Imperador Alemão, Maximiliano, que nem falava espenahol ou criollo, só alemão e francês. Da 'aristocracia' baseada neste ditadores surgiu um embriagado General de Santa Ana, que de tal maneira tratava os locais que estes fugiram para o que hoje é o território do Estado do Texas. Lá já existiam fazendeiros algo-saxônicos, não propriamente americanos, que detestavam, mas foragidos de todos os demais Estados da Federação. Como o referido General queria estabelecer o mesmo regime pseudo-feudal na região, todos se rebelaram. Perderam a importante batalha de Los Álamos (San Antonio) onde pereceram alguns heróis como David Crockett) cujos sobreviventes foram trucidados e de cujos corpos dizem que se fizeram churrasco. Até que um ex-Senador pelo Tennessee, Sam Houston, junto com outro gênio político, Austin, organizaram a resistência em Pasadena, próxima à a tual Houston e ganharam a batalha. O Texas tornava-se INDEPENDENTE, não parte da Federação Americana à qual tiveram que aderir por não terem condições de se cuidar de seus rebanhos e combater os mexicanos a toda hora. Até hoje a Constituição do Estado do Texas contém uma cláusula, aceita pelo Congresso em Washington, que lhes dá direito de sesseção. Só para terminar: o Novo México já é majoritariamente 'chicano' e é um Estado bilingüe. Meu caro, não acreite em tudo o que as esquerdas 'bolivarianas' e castristas espalham como verdade.
[Sobre "O injustificável"]
por
Heitor De Paola
14/4/2002 às
13h06
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(+) Heitor De Paola no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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