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Quarta-feira,
26/4/2006
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Saí de lá bêbada...
Caro Rafael, concordo com você. Sou frequentadora do SESC/SP e tenho, a cada dia, boas e gratas surpresas. Mas este show OBRA VIVA MAYSA, dirigido por Léa Freire, foi o espetáculo mais amoroso, fiel e digno da homenageada. Fui à apresentação da sexta-feira, 8/4, e toda a platéia se emocionou com Virginia Rosa e seu tom grave, em oração por Maysa; a funkeira Paula Lima e sua generosa entonação comedida e bilhante como os olhos de Maysa; Moska e seu jeito brejeiro de quem nada quer, (en)cantou a mulher Maysa; e Peri Ribeiro, eterno apaixonado tinha todo o direito de levar o barquinho até o rio de lágrimas que arrancou de cada um que amou Maysa. Miéle, como sempre, contou casos entre muchochos e trovoadas, dos quais Maysa certamente deu de ombros, entre um e outro sorriso, lá do céu em que se encontra. Parabéns a todos os músicos da orquestra e aos cantores. Parabéns à Léa que soube tão bem encaixar música e tonalidade a cada convidado. Saí de lá bêbada - de felicidade!
[Sobre "Uma homenagem a Maysa"]
por
Elizabeth Salgado
26/4/2006 às
23h19
201.1.123.215
(+) Elizabeth Salgado no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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