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Quinta-feira,
31/1/2008
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A perfeição que corrompe
Daniel, gosto é gosto. A literatura não precisa desses paradigmas intangíveis como Machado de Assis (e aqui não discuto a qualidade dele). A impressão que tenho, às vezes, é a de que o estilo dele engessou a literatura e o gosto do leitor nacional, este, incapaz de entender que a arte da escrita é íntima, como a reflexão do leitor. Gosto mais do Machado contista. O romancista não me surpreendeu da mesma forma. Delton, em parte concordo com você: a influência estadunidense é grande demais, só que ídolos perfeitos fazem tão mal quanto ela para a literatura. Deixo aqui uma frase de Flaubert, em Madame Bovary - reescrita com a precisão de uma noite mal dormida - que acabei de reler: "Os ídolos não devem ser tocados; a tinta dourada pode desgrudar e marcar nossos dedos"
[Sobre "Quem é Daniel Lopes"]
por
Vicente Escudero
31/1/2008 às
11h01
201.1.138.227
(+) Vicente Escudero no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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