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Quarta-feira,
28/9/2005
Comentários
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O dinheiro é a lei
Teu bom humor desesperado me conduziu por todo o texto, palavra por palavra, Ana. Sou jornalista e de tanto ver situações diferentes - a posse de um engravatado numa hora, a prisão de um zé-mané na outra, gente que fala da boca pra fora para aparecer na foto, etc., gente que se esconde, todas essas coisas do bicho-homem - a gente chega a alguns exercícios irredutíveis de lógica. Se você começa a bater na tecla de uma injustiça, sabe que está puxando apenas um ramo de uma árvore toda enraizada. Sabe que se cortar aquele broto ruim, a planta está contaminada e logo nasce outro broto ruim. Sabe que se botar remédio, ele não vai ser um broto 100% saudável. Por outro lado, se só fala bem, parece Alice ou não tardam a te dizer que estas te "alienando". Hahaha, é até engraçado. Falas de educação no texto, mas nem se sabe até que ponto é vantajoso ser ignorante, né? Porque à medida que se sabe mais e que não se tem possibilidades na vida, a coisa só piora. Principalmente se a criança nasce com isto que chamam de honestidade, se for educada que é errado mentir, que é errado viver os joguinhos da realidade. Enquanto ela vai se debater diante dos problemas do mundo, o colega rebelde está passando por cima de cabeças e rindo da desgraça alheia (felicidade também pode ser isto, nossa senhora). O texto é o retrato de um desespero bastante comum. Fala-se em ética, em responsabilidade social, em tantos termos até bonitos, mas na prática todos os códigos de leis poderiam ser resumidos numa máxima: O dinheiro é a lei, a justiça, o alfa e o ômega, ponto.
[Sobre "O país dos imbecis"]
por
Rogério Kreidlow
28/9/2005 às
23h04
201.14.184.175
(+) Rogério Kreidlow no Digestivo...
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feedback & making of
Concordo, Julio. O principal problema é instigar outras pessoas - sobretudo "superiores" ainda acostumados à mania de dar ordens - a encarar da mesma maneira. Tenho presenciado algumas situações dessas até na universidade, um ambiente que deveria respirar debate, respeito, feedback. Por sinceridade demais, comprometimento demais, uma certa "tagarelice" demais diante de situações que precisavam ser revistas, teve gente que caiu, e caiu feio. Existe muito reacionarismo, de todos os lados, e a questão é como uma pessoa que ouve e responde lidará com quem não discute, apenas se mune de um tacape, rechaça a opinião, fecha a cara e faz uma espécie de terrorismo silencioso enquanto seu posicionamento não for acatado. Para se sentir seguro (e piorar a coisa), há ainda quem acate, e as vezes são muitos. Parece seguro matar a dignidade de retrucar sobre o silêncio de quem faz questão de tapar os ouvidos. Isto acontece a torto e direito no meio empresarial, na vida a dois, no balcão do comércio, infelizmente. Fora isto, teu feedback aos leitores está ótimo, Julio. É interessante acompanhar não só os "resultados" do Digestivo, mas também o making of desta "empresa", sempre nas tuas palavras.
[Sobre "Feedback"]
por
Rogério Kreidlow
28/9/2005 às
22h40
201.14.184.175
Rogério Kreidlow no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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