|
COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Quinta-feira,
10/7/2008
Comentários
201.51.73.56
|
|
|
|
Bula de livro
Guga, tenho procurado durante muito tempo um texto sobre leitores, que afinal é como Bloom deve ser compreendido. Leitores são formados de leituras ordinárias e leituras incomuns; o que você aponta é um modelo de observação onde o paradigma literário se apropriou dos elementos de investigação acadêmica. Bloom é rico, mas não avança para além dos seus limites; quando muito, provoca um certo incômodo pela sua, talvez, má vontade para com Borges e García Márquez. A formação ocidental com suas matrizes européia e americana, por prevalência mais econômica que histórica tendem a certas dificuldades diante de outras teogonias. Exceto, talvez, a influência da Índia na literatura inglesa. Os gregos e latinos prevalecem e poucos se recordam do quanto Jutland não é Shakespeare. Ainda vendo Werther como um anti-herói, percebo uma ironia um tanto aguda que depois reconheci em alguns personagens de Machado. O assunto é longo e apaixonante, mas fica melhor como conjectura que certeza.
[Sobre "Entrando pelo cânone"]
por
Carlos E. F. Oliveir
10/7/2008 às
20h23
201.51.73.56
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
|
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|
|
|
|