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Domingo,
11/3/2007
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Honestidade sem exageros
Honestidade significa ter honradez, mormente no que concerne à palavra e às relações jurídicas. Assim, o honesto só quer o que é seu, não mente, repudia a malandragem, a “esperteza” de querer levar vantagem em tudo. Se a praga da desonestidade se instalar nos órgãos públicos, estes se convertem no grande “buraco negro” da riqueza popular. E a nação, sobretudo se em regimes totalitários, estará fadada a um subdesenvolvimento sem fim. Daí você ter razão em desejar tão veementemente o império da honradez. Mas, propugnar pela sinceridade absoluta, é lutar por uma utopia desnecessária(e indesejável). Nem toda verdade é necessária que se diga. Há até um adágio oriental que diz: “é melhor a mentira que beneficia do que a verdade que prejudica”; evidentemente ele se refere à franqueza rude, que machuca sem construir. Do berço ao túmulo, a vida social repousa no “fingimento”, porque seria absolutamente anti-social alguém morbidamente franco.
[Sobre "Honestidade"]
por
Pedro Cordeiro de Ml
11/3/2007 às
16h14
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(+) Pedro Cordeiro de Ml no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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