COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Terça-feira,
8/6/2010
Comentários
201.93.70.145
|
|
|
|
A pequenez dos homens de fé
Não colocamos a razão à frente de nossos sentimentos, apenas dissimulamos que o fizemos. Se o tivéssemos feito, teríamos dado à humanidade um testemunho de verdade. Teríamos provado alguma coisa, nosso comportamento seria basto. Não teríamos que nos acanhar em palavras, nem discursos, nem homilias. Ainda que por tentativas insuficientes e pusilânimes, senti o quão livre me tornei ao diminuir um pouco o instinto de agressividade; notei que, moderando a gula, deixei de comer por vício e apreciei muito melhor os sabores. Quantas coisas ganharíamos por vencer nossas fraquezas, o ego, ah, tivéssemos seguido o exemplo de Sócrates que, ao contrário do que dizia Nietzsche, mostrou o resultado de colocar a mente à frente das emoções básicas: o indivíduo se fortalece, se vitaliza, se alegra e pulsa. Uma pena que o grego tenha vivido em época onde não havia celular para filmá-lo para que, deste modo, todos o vissem, apenas o vissem em sua grandeza modesta. E veriam também a pequenez dos homens de fé.
[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]
por
mauro judice
http://www.gizeditorial.com.br/maurojudice
8/6/2010 à
01h03
201.93.70.145
(+) mauro judice no Digestivo...
|
|
Nietzsche tem razão
É... Somos isto. Nietzsche tem razão em denunciar nosso ressentimento com relação àqueles que têm o que não temos, e quisemos rebaixar os homens de valor, tomando-nos superiores a eles, tendo-nos por eleitos de Deus. Mas desconfio que nosso filósofo tenha caído em mesma armadilha do ego, como disse a Dulce no comentário acima. Só sei de uma coisa: Friedrich Nietzsche é o meu maior detrator. Ninguém melhor que ele nos mostrou, a nós, homens de fé, o quanto somos falsos, afetados, presunçosos e fracos. E, no entanto, sou grato a ele e a todos os pensadores que detrataram a religião. Nada como um cético para orientar um convicto. Contudo, o filósofo se enganou num ponto, para maior demérito nosso, crentes em Deus. Afirmou que inibimos os instintos e nos tornamos por isso em indivíduos exânimes, fracos e sem vontade (Vontade de Poder). Mas, não, querido Nietzsche, nós não fizemos isto. Não inibimos nossa animalidade, nossos instintos, nós os castramos (Patez está certíssimo).
[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]
por
mauro judice
http://www.gizeditorial.com.br/maurojudice
8/6/2010 à
00h56
201.93.70.145
(+) mauro judice no Digestivo...
|
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|