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Terça-feira,
28/10/2008
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Desobedecerei a Reforma
Como escritor, manifesto-me desde já sobre o hífen. Desobedecerei. Em meus próximos livros, impedirei os revisores de "arrumá-los". E conclamo meus colegas de ofício a fazerem o mesmo. Prefiro acreditar no discernimento das pessoas, que vem através do hábito de leitura, a ficar limitando suas escolhas. Se o sujeito quer escrever super-homem que o faça. Se quiser, super homem, também. Se desejar autodidata ou auto-didata, tudo bem e, até, auto didata. Contrabaixo, contra-baixo e contra baixo; supracitado, supra-citado ou supra citado. O hífen deve ser uma escolha estilística, definido por senso e gosto, apurados pela leitura. Ninguém cria norma para regrar a sensibilidade, mas todos sabem quando uma pessoa escreve uma frase elegante, concisa ou bela. (Embora conselhos sejam bem vindos). Para sermos livres, precisamos exercitar a liberdade e pagar pelos erros inevitáveis do aprendizado. Escritores, uni-vos. A cada vez que ignoramos uma regrinha desnecessária, resgatamos mil excluídos da cultura.
[Sobre "Cócegas na língua"]
por
mauro judice
http://www.gizeditorial.com.br/maurojudice
28/10/2008 às
15h10
201.93.70.17
(+) mauro judice no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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