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Sábado,
11/5/2002
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Jornalistas e cultura
Não concordo com uma coisa no texto: a conhecida dificuldade dos jornalistas em administrar qualquer coisa que não seja palavras nos textos não foi a responsável pela derrocada de sites incríveis como o no.
O que aconteceu foi uma euforia generalizada, tanto do pessoal criativo quanto daqueles que lidam com números (esperemos, também criativamente).
Agora, concordo com todo o resto, principalmente o último parágrafo: "Que a única chance de sobrevivência é produzir um mix entre o besteirol e a pornografia?". É triste, mas tenho a impressão que é isso mesmo.
Minha experiência de trabalho em um site grande foi exatamente essa. Tínhamos um time de primeiríssima linha, só gente competente, fazendo um conteúdo ótimo e, no entanto, os leitores pediam mais e mais sexo - uma pesquisa comprovou isso. Fotos de atrizes e atores nus (ou quase) eram mais importantes do que a cobertura em tempo real.
Acho que a discussão aqui é essa mesma, exposta no último parágrafo: "Que neste país ninguém valoriza a cultura, a educação e as artes assim constituídas?". Minha resposta é: não.
[Sobre "A internet e o fim do no."]
por
Maria Fabriani
11/5/2002 às
06h14
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Maria Fabriani no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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