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Segunda-feira,
2/5/2005
Comentários
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Misturas
Um fator a mais para a preponderancia de certos "tipos" de musica e a expectativa do que e musica brasileira no estrangeiro... Aqui nos EUA musica brasileira e' samba, e musica eletronica com loops de bossa, e tom jobim, e agora os funks e pagodes. O brasileiro que faz uma destas coisas imediatamente tem "reconhecimento" e mercado. Por outro lado, quem se dispoe a ser o Gershwin brasileiro? Afinal, Gershwin compos musicas com a cara dos EUA, morando por aqui e absorvendo justamente influencias locais, isso tudo num pais com mais dinheiro e educacao que o nosso... Talvez para o Brasil seja o Lenny Kravitz :).
[Sobre "A balela do Nacionalismo musical"]
por
Ram
2/5/2005 às
10h36
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Muito Semelhante
Julio, 'a medida que fui lendo seu ótimo texto, percebi que a situação que você descreve foi a mesma que encontrei na universidade de engenharia ao fazer pesquisa, e no mercado de trabalho brasileiro, ao menos nas instituições onde já trabalhei. Eu disse aos brasileiros, que estudam comigo por aqui, que uma das grandes dificuldades de adaptação foi justamente sair daquele modo pensante "eu sou minha idéia" para um onde você pode dialogar com seus colegas e orientadores, fazendo e sofrendo críticas ao trabalho sem pensar que tudo é pessoal... É bem comum aqui apontar as falhas de um projeto ou em poucas palavras dizerem que sua idéia é ruim ou incompleta. Já em vários projetos que trabalhei no Brasil ou com brasileiros, sempre temos que tomar cuidado para "sugerir" e para "ajustar" de forma a não magoar o indivíduo... Irônicamente, alguns compatriotas já me fizeram ataques pessoais por sugerir que a crítica do professor ou do colega poderiam ser só ao trabalho, e nada pessoal.
[Sobre "A crítica e o custo Brasil"]
por
Ram
30/4/2005 às
14h04
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Classe média-média?
Esta classe média do texto é mais uma que já ficou na saudade... Afinal, que profissional liberal aguenta as políticas econômicas do governo de hoje? O Lula resolveu o problema. Mas eu também conheço uma parte da mesma classe que é vibrante, formou grandes músicos, professores, donos de padaria vascaínos, os médicos das vacinas e dos transplantes, os secretários da ONU, os doutorandos, os escritores, os donos de indústria sapateira de Ribeirao Preto, os engenheiros da Embraer, os loucos que já me levaram aos cantos mais abandonados do Brasil e 90% das pessoas que ainda ostentam alguma ambição no nosso país... Não sei o que isso significa. Mas com certeza uma boa parte da vida criativa e ativa do Brasil está por ali ainda.
[Sobre "A Classe Média"]
por
Ram
25/4/2005 às
03h27
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89 e mais
No Rio a secura por uma 89 FM era grande na minha epoca... Lembro que uma das "fontes" para o tal rock com atitude era o Lado-B do Fabio Massari na MTV. A Radio Cidade tinha um programinha tambem... Quanto 'as web-radios, acho que ainda sinto ausencia de programações consistentes. De garimpagem. Me parecem mais djs caseiros, e nao um Fabio Massari reapresentando Buzzcocks um dia, e no dia seguinte o Pere Ubu que tem a ver com eles, e o novo do Frank Black que era fa e coisa e tal. Um pouco de pesquisa, um salário legal, e curiosidade não fazem mal ao dj/programador. O Rio na radio é o ó... Exceto para futebol. Aí gosto mesmo de ouvir uma rádio lá de Porto Alegre, e algumas vezes a Rádio Globo.
[Sobre "Minha experiência com rádio"]
por
Ram
23/4/2005 às
08h46
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E-mails irgh...
Uma vez sugeri a um amigo aqui de Berkeley para incluir no Unix um atraso aleatório em mensagens eletrônicas para ficar mais parecido com o correio... Pelo menos para mim o maior problema é o excesso de e-mails, umas 50 mensagens por dia de trabalho, palestra, família, namorada e tudo mais, descontando o spam. Essa quantidade toda cria esta situação que você descreve ao menos no meu caso. Quando volto de férias deleto as mais de 1000 mensagens que ficam atoladas no meu e-mail. Ter que responder logo senão perde o prazo de validade também destroí as mensagens e seu conteúdo... Sempre que escrevo uma carta a mão, tenho uma semana, um mês de coisas legais para dizer... Agora e-mail, mal você mandou já recebe outro! É quase terrorismo. Ou não.
[Sobre "A síndrome da rejeição via internet"]
por
Ram
23/4/2005 às
08h20
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Jesus era um homem...
Sei que causa escândalo dizer isso, ao menos por aqui, mas Jesus também era um homem (filho de Deus, como todos nós, segundo ele próprio)... A única diferença é que acho que ele sempre pregou que seguissem suas palavras e não sua imagem... Mas como sempre, este é um espinheiro em que eu não me meto :).
[Sobre "Das Virtudes do Papa e dos Vícios de Crumb"]
por
Ram
23/4/2005 às
08h16
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uma materia execravel
O ensino da matematica sempre foi banalizado. Livros ruins, pedagogia pessima e ideias de gerico para explicar coisas simples... Um pouco como portugues, que no que depende das escolas que estudei, e uma materia execravel. Na verdade, escrever, imaginar, desenhar, criar esta tudo tao ligado 'a matematica como 'a literatura. E era isso que deveriamos aprender na escola. Pouca materia, mas como criar com ela. Nao um bando de equacoes ou uma apresentacao ultrapassada de estilos de literatura de forma seca e sacal... Quem sabe, bons livros em ambas areas ajudam, ne'? PS: So' para ter uma ideia, me fizeram ler Bruna Lombardi e varios Paulo Coelho na escola. Coisa obrigatoria.
[Sobre "Mapa da sala de aula"]
por
Ram
6/4/2005 às
03h00
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Julio Daio Borges
Editor
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