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COMENTÁRIOS
Segunda-feira,
30/4/2007
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pobre Galileu
Legal. A bíblia comenta a inutilidade de se jogar pérolas aos porcos. Mas Galileu, Kepler e outros tantos não têm ou tiveram muita opção... a igreja não pode (nem nunca quis) abandonar a teoria do geocentrismo. A religião é completamente geocêntrica: é deus criando o homem como seu reflexo (imagem e semelhança), é enviando seu único filho pra cá, é escolhendo uns, amaldiçoando outros, é se envolvendo em intrigas tribais, é se preocupando estupidamente se a mulher de jazabão tava dando igual xuxu na serra, ou não, é dando palpites atravessados nas confusões dos patriarcas e por aí vai. E continua, mesmo depois da Terra ser tirada do centro universal e colocada como um grão entre trocentilhões de grãozinhos de poeira cósmica. A turma continua achando que aqui é a central da criação e que deus é uma espécie de telespectador de bigbrother, hehehe. Geocentrismo é só egocentrismo multiplicado. Lá se foi o Galileu se desculpar com os padrecos do santo ofício... pobre Galileu.
[Sobre "A Pérola de Galileu"]
por
Guga Schultze
30/4/2007 às
15h51
201.80.159.10
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citação
julio: obrigado pela citação, mesmo. um abraço.
[Sobre "o trompetista gago"]
por
reuben
30/4/2007 às
14h23
189.12.216.152
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Obrigada por Ivan Angelo
Ainda bem que existem pessoas como você que divulgam com propriedade a obra de certos autores, como Ivan Angelo. Não posso negar que há, de minha parte, um orgulho intrínseco por ele ser mineiro. Já li muitos textos desse autor e, seguramente, é um dos bons mesmo. Ele mostra um sarcasmo, uma certa ironia, que são fundamentais em sua obra. Obrigada por esse presente. Um abraço. Adriana
[Sobre "Cronista puro-sangue"]
por
Adriana
30/4/2007 às
12h04
201.58.130.79
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Audrey
O problema com a Audrey Hepburn, no filme, é que fica facílimo tirar a moça das ruas e colocá-la nos salões da aristocracia. Tem pouca gente, no universo inteiro, que seja tão naturalmente refinada. No Brasil um negócio desses é quase impensável. Beleza de texto, Mineo.
[Sobre "My fair opinion"]
por
Guga Schultze
30/4/2007 às
11h16
201.80.159.10
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Uma princesa menina
Concordo com Ram, acredito que não havia nenhuma intenção de realizar um filme com veracidade histórica. A Maria Antonietta de Sofia é antes de tudo a história de uma menina que tem seu destino traçado por outras pessoas. E também não acho que há uma tentativa de atualização, a trilha é pontuada por rock alternativo e também não há uma tentativa de mostrar uma redenção da menina adolescente, mas apenas mostrar que, perdida em meio a uma vida, chega um determinado momento em que ela percebe que a revolução é mais uma etapa, mais uma vez outros fazem sua vida, e ela segue o ritmo de alguma forma, às vezes se jogando na superficilidade, às vezes defendendo seu lugar ao lado do marido.
[Sobre "Retrato edulcorado de uma rainha"]
por
Bia Cardoso
http://noticiasdomundo.zip.net
30/4/2007 às
09h40
201.14.100.170
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Boa para a Vogue
Faltou a planta da cidade e os comprovantes do IPTU...
[Sobre "De cima da goiabeira"]
por
Clarice
30/4/2007 às
09h07
189.12.22.34
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A mão invisível
Interessante o paralelo com a "mão invisível" de Adam Smith. Bastante adequado. A ideologia liberal é bem sedutora, mas não deixa de ter seus problemas, como você esboçou no texto.
[Sobre "Os enciclopedistas franceses rolam nos túmulos"]
por
Bernardo Tonasse
http://firulasdofulano.blogspot.com
28/4/2007 às
22h11
192.168.133.52
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Um grande amor e sua perda
Marcelo, quando comecei a ler o seu texto fui relembrando tudo que vivi por um grande amor que até hoje me faz sofrer. E vejo que sou tão sofrida quanto você. Vivi um amor enloquecedor que me fez perder a cabeça, joguei tudo pelos ares e, quando estava completamente apaixonada, ele se foi e nem olhou para trás. Hoje estou aqui só, ficaram apenas as lembranças... Vivemos um amor que hoje vejo que não existe. Hoje tenho muita saudade e uma grande dor no peito e confesso que sinto muito por você, pois sei o quanto é triste perder quem tanto amamos, e o pior é perder para outra pessoa. Um abraço e lembre-se que pior seria não ter nem as lembranças...
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Maria J.Da S.Telea
28/4/2007 às
22h06
200.233.228.4
(+) Maria J.Da S.Telea no Digestivo...
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Wiki e outras pedidas
As minhas consultas 'a wikipedia tem sido muito legais, especialmente quando o assunto e' algo recente. A wiki em portugues e' um mundo 'a parte... Mas fora a Wiki, existem outras enciclopedias gratis eletronicas, como a MathWorld baseada inicialmente nos catalogos de Weisstein. Quanto aos trabalhos escolares, o problema nao' esta nos alunos e, sim, nos professores que indicam trabalhos sem valor algum para o aprendizado. Enquanto os professores continuarem sem imaginacao, as criancas encontrarao algo melhor para fazer...
[Sobre "Os enciclopedistas franceses rolam nos túmulos"]
por
Ram
28/4/2007 às
15h35
71.202.209.152
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onde nasce a violência?
Talvez a pergunta seja onde nasce a violência? Senão toda a platéia de filmes que, digamos, faça "apologia" à violência seria transformada em serial killers; aí seria uma simplificação. Questionemos então o que seria violência utilizando referências cinematográficas: A escolha de Sofia? O bravo dirigido por Johnny Deep? Quem sabe O resgate do soldado Ryan, do Spilberg? A violência nas telas têm em muito servido de alegoria para que algumas culturas discutam a segmentação e a necessidade de controle sobre a própria vida. O cinema oriental esta por assim dizer saturado de temas ligados à violência e em geral isto não significa que estejam se tornando mais violentos que no seu passado. A violência no cinema, em Scorcese e outros diretores, se vale de alegoria. A escolha de Sofia busca fragilizar o espectador ao desmontar salvaguardas emocionais fundadas na empatia com a personagem para então conduzi-lo à catarse. Cinema não propaga violência mas, como vimos, permite registrar e discutir...
[Sobre "Violência, violência"]
por
Carlos E. F. Oliveir
28/4/2007 às
07h43
201.65.37.4
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Julio Daio Borges
Editor
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