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COMENTÁRIOS
Terça-feira,
29/5/2007
Comentários
Leitores
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Um pingo num i (parte 1)
Eduardo, vou dizer com bastante serenidade, tentando não ser rude. Veja bem: você discorre sobre uma dúzia de assuntos polêmicos no seu texto sem nenhuma cautela, muito embora sejam claramente assuntos de que você possui domínio apenas parcial. Um estudante, é o que você é, não se esqueça. Se houvesse dito essas coisas num bar, não haveria problemas, mas creio ser inaconselhável posições tão extremas a alguém que se expõe tanto e sabe tão pouco (pelo menos ainda, ok?). Repare que, sem exceção, os seus argumentos estão incorretos ou no mínimo duvidáveis, a ponto de configurar erro serem colocados em termos tão extremos. Cuidado com as palavras, meu caro, elas têm vida própria. Mas vou falar só da parte que achei mais grosseira: você, ao se olhar no espelho, acha-se realmente mais bem preparado do que quase todos os outros brasileiros para o ensino superior? Seria a prova de química do vestibular indicador irrefutável da inteligência de uma pessoa, ou de seu senso crítico? (continua)
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Víktor Waewell
29/5/2007 à
01h23
201.17.227.148
(+) Víktor Waewell no Digestivo...
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Vontade de ler de novo
Eugênia, seu texto foi lindo. Eu li Huysmans por indicação de Wilde, digamos assim. Nunca imaginei que ele se relacionara com Zola. Tive muita vontade de ler "Ás Avessas" de novo.
Abraços do Lúcio Jr.
[Sobre "O romance sobre o nada"]
por
Lúcio Jr
http://wwwpenetralia.blogspot.com
29/5/2007 à
01h15
200.97.92.133
(+) Lúcio Jr no Digestivo...
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Idade da razão
Um dos grandes benefícios de envelhecer... Chega-se a idade da razão e da iluminação, sobre o que importa e o que não importa. Realmente.
[Sobre "Yo soy la que no buscas"]
por
Ram
28/5/2007 às
23h59
71.202.209.152
(+) Ram no Digestivo...
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Prestação de contas...
Ótimo texto. Eu acho que caímos naquele velho papo de que já se fala faz tempo: não interessa prestar contas porque o dinheiro não é gasto de forma correta... Você não imagina os "benefícios" e as trambicagens que rolam soltas nos campi estaduais e federais, todos patrocinados com dinheiro público. Claro que para aproveitar você tem que fazer parte do corpo politizado, e membro de uma das N associações de estudantes... Desde beber cerveja patrocinado pelo imposto dos outros a viagens e até, pasmem, compra de drogas (coisa que eu já presenciei na UFRJ).
O mesmo vale para muitos destes professores, que além de patrocinar obras privadas que não trazem benefício público algum, também usam o dindim público para fazer aquela viagem, para lançar livro em Paris, comprar um sofazinho para sala, e um uisquinho, porque ninguém é de ferro... Por isso a baderna. Esta mesma história acontece em muitas "produções" (cinematográficas) nacionais...
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Ram
28/5/2007 às
23h56
71.202.209.152
(+) Ram no Digestivo...
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O jovem, o salão e os livros
LEM, quando eu era criança eu adorava ir a feiras de livros. E lembro claramente que não era o único. Ler é uma grande diversão, e estas feiras são uma oportunidade de ver muitas coisas coloridas, fazer bagunça e ouvir histórias... As coisas de que eu mais gosto até hoje.
[Sobre "No 9º Salão da FNLIJ"]
por
Ram
28/5/2007 às
23h50
71.202.209.152
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Estudante tem é que estudar
Na boa? Quando entrei na faculdade eu tentei me "engajar no movimento", mas de tanto ouvir absurdos e conhecer pessoas com uma mentalidade tão pequena, deixei isso pra lá. Mal sabia eu o que estava por vir. Fui profundamente prejudicado por uma greve de estudantes sem razão nenhuma. Sempre fui contra greves, e depois dessa fiquei mais contra ainda. Movimento estudantil, como disse um professor daqui certa vez, tem que ser um só: da sala pra biblioteca e da biblioteca pra sala. Estudante tem é que estudar, e não ficar enchendo o saco dos outros com greve idiota. Parando o trânsito por causa do aumento da passagem, atrasando gente que tem que trabalhar e cuidar da família. Se quer protestar, que proteste direito, sem prejudicar ninguém ou fazer baderna.
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Rafael Rodrigues
28/5/2007 às
23h20
201.50.29.102
(+) Rafael Rodrigues no Digestivo...
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Digno de uma grande escritora
Texto digno de uma grande escritora. Embora controverso, Huysmans consegue lançar uma flecha envenenada e sangrenta nos corações de quem o lesse e o entendesse, isso em pleno século XIX. O estilo rebuscado, mas pleno de significados subjacentes, faz de sua obra algo tentador e existencialista. Mas me parece que a sua vida foi mais interessante de que os seus livros. Por ser um estudioso de filosofias diversas, para estruturar a sua obra, devia ser alguém interessante para se tomar um café ou um bom vinho e discorrer sobre a vida, a despeito de sua misoginia.
Parabéns pelo seu trabalho. Adriana (P.S.: A pergunta de Edson Júnior faz sentido. Qual será a resposta?)
[Sobre "O romance sobre o nada"]
por
Adriana
28/5/2007 às
23h16
192.168.133.52
(+) Adriana no Digestivo...
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Livro já!
Sensacional! Essa história tem que ser compartilhada. Livro já!
Abraço, parabéns! Marcus Barbosa
[Sobre "Aracy Guimaraes Rosa"]
por
Marcus V. Barbosa
28/5/2007 às
19h49
200.202.247.46
(+) Marcus V. Barbosa no Digestivo...
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Então é este o livro
Eugênia, perfeito o texto. Análise profunda e rica, muito bem contextualizada. Algo, no entanto, passou pela minha cabeça: Oscar Wilde já escreveu que o livro a que se referia em seu romance não existia. Ele estaria renegando Huysmans? Um abraço.
[Sobre "O romance sobre o nada"]
por
Edson Junior
http://www.eddcaulfield.wordpress.com
28/5/2007 às
17h38
201.17.129.49
(+) Edson Junior no Digestivo...
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Oh God
Lúcio, eu realmente não respondi nada porque não havia o que responder. Eu lhe corrigi, foi diferente. E devo respeitar aquela gente por quê? Porque quando eles são contrariados, eles aplicam sua "democracia" no braço? Os motivos que eles usaram como desculpa foram desmontados. Os três reitores afirmaram que não há intervenção na autonomia (o assunto morreu) e as universidades já receberam as verbas que foram suspensas no começo do ano (o assunto morreu). Que mais? E é uma fábula não só a Marilena, como todos da USP serem sustentados pela burguesia, pela iniciativa privada, pelo mercado, enfim? Como você acha que a verba aparece na USP? O Estado inventa o dinheiro e dá para a USP? É não é ilusão acreditar no modelo neoliberal, meu filho. É o pensamento econômico nos principais países emergentes e foi o modelo que salvou os EUA e a Inglaterra na década de 80. E foi justamente a abertura comercial que salvou a China e a colocou em franco desenvolvimento. E... chega por enquanto.
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Eduardo Mineo(Bloom)
http://iaad.blogspot.com
28/5/2007 às
16h45
201.6.253.3
(+) Eduardo Mineo(Bloom) no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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