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Sexta-feira,
26/11/2010
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Filósofos versus Wikipédia
Estamos julgando o valor dos filósofos citados por Diderot (Malebranche, continuador de Descartes, por exemplo) pela sua permanência no mainstream? Por sua "influência"? E em que medida se pode dizer que Diderot era "personalista"? Galileu revolucionou a história da ciência em uma forma que determinou o trabalho de Newton e foi mais longe do que qualquer coisa que o criador da Wikipédia pode fazer. Fora que a tradição científica anterior a Diderot já ressaltava os perigos das opiniões pessoais, e desde Descartes se fala de prejuízo e preconceito atrapalhando a razão. Estamos avaliando os verbetes da Enciclopédia como "apostas"? Eram tentativas de previsão de sucesso, da mesma forma que nossas revistas semanais? A Wikipédia é algo valioso e a produção coletiva da forma como temos hoje é de fato uma revolução do nível do iluminismo, mas esse seu comentário me parece muito problemático, em muitos âmbitos.
[Sobre "Diderot, o enciclopedista, e sua História da Filosofia"]
por
Duanne Ribeiro
http://www.revistacapitu.com
26/11/2010 às
10h15
200.196.153.29
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O livro de papel será extinto
Muito ilustrativo. Acredito que como quase tudo da minha geração o livro em papel tende à extinção. Creio firmemente que o livro eletrônico incorporará as funções do celular, TV e demais parafernálias eletrônicas que temos que ulilizar mas detestamos carregar.
[Sobre "Cheiro de papel podre"]
por
Marcus Goettenauer
25/11/2010 às
17h22
189.71.221.52
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Personalidade marcante
Excelente artigo. Certamente deve ter sido uma experiência e tanto conviver com uma figura como essa. Eu, particularmente, nunca gostei dele, mas sua personalidade era realmente marcante.
[Sobre "Meu amigo Paulo Francis"]
por
Roberto
24/11/2010 às
17h39
189.84.234.4
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Sedução através do texto
Você mesmo possui a arte perfeita de seduzir através de seus textos eletrônicos. Confesso, no entanto, que a minha rendição a esta modernidade vem muito lentamente preenchendo minha adoração de passar entre os dedos páginas e mais páginas de um livro que exala um cheiro provocador de êxtase.
[Sobre "Cheiro de papel podre"]
por
Láyla
24/11/2010 às
09h27
187.39.41.171
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Há bons e bons
"A condição de existência dos bons é a mentira", mas há "bons" e "bons". Uns são indivíduos que, negando veementemente a natureza humana, oprimem a si mesmos e aos outros; outros "bons" reconhecem a mesquinhez humana e sabem que a bondade absoluta é uma falácia, mas nem por isso deixam de exercer uma autovigilância saudável e de cometer atos altruístas, nem que seja como forma de manter a paz civil. Nem o contrário de Nietzsche é a literatura de autoajuda e nem o reconhecimento de que, no âmago, o "homem é o lobo do homem" precisa descambar para o "salve-se quem puder". Quanto à afirmação de que "Nietzsche não é para qualquer um", como provocação é até divertida, mas levada ao pé da letra sugere uma mitificação/adoração do autor que certamente ele desprezaria, afinal, libertário até a medula, era contra qualquer tipo de autoridade.
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
Rosangela Cavalcanti
http://www.twitter.com/rosangelabc
23/11/2010 à
00h17
71.191.205.230
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Só parei de ler no final
Muito bom! Adorei ler, só parei no final. Bom ponto de vista, bons argumentos.
[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]
por
iata
22/11/2010 às
16h30
220.255.2.159
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Crônicas indefinidas
A não-definição da crônica pelo José Castello é perfeita! Ela acolhe todos os tipos de cronistas que lemos hoje em dia nos jornais, nas revistas e na internet (sites, blogs etc.), sem deixar de fora nossos antigos cronistas, bem lembrados no texto. Saudades de Carlinhos Oliveira no JB! Saudades do JB também! Por essa não-definição podemos chamar os texto de Castello no "O Globo" como crônicas literárias.
[Sobre "Crônica, um gênero brasileiro"]
por
José Frid
http://blogdofrid.blogspot.com
21/11/2010 às
23h19
189.69.20.158
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Fugindo de Nietzsche
"Às vezes faço, com tracos, um pensamento profundo. Às vezes faço, com fatos, um nada sem fundo." (palavras minhas) Sempre me culpei por não ter lido Nietzsche, em vez de ler "Revolução vermelha" e outros do mesmo nível. Agora você, Andréa, redimiu-me de culpa. Desculpe, querida, mas ver em "simples palavras" de autoajuda, uma "desajuda" é estar por demais impregnada com os "decadentes" "desajuda" dele. Não desanime, leia a "Luluzinha", as diabruras da Mônica, do Saci, as histórias do Lobato, enfim, simples palavras de otimismo de escritores "sem preconceito" que amam o ser humano. Graças ele não estar na internet, botando todo mundo "pra baixo". A verdade... amanhã eu saberei.
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
maria anna machado
21/11/2010 às
13h53
70.118.124.179
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Depende do olhar
Olá, Mauricio. Nem sei por onde começar. Fui expositora da Praça da República de 1980 a 1998, quando fomos expulsos de lá, com metralhadora e tudo. E meus quadros sempre tinham "título", até o dia em que pintei o "Águas claras", uma moça de perfil aparando com as mãos uma límpida água caindo. A mulher que o comprou viu ali o seu gato branco, e até o prato onde dava leite para ele. A partir daí, não coloquei mais título, somente o numero de identificação. E eu sou figurativa, portanto, não devia haver "distorção" na imagem. Agora que envio minhas pinturas digitais para a Artwanted.com, novamente o título torna-se nescessário. Mas ver uma obra de arte é "sentir" o que se vê e então o "quem vê" é tanto ou mais importante que a própria obra. Muita gente vê no sorriso de Mona Lisa um sarcasmo indefinido; é o que essas pessoas sentem, e isso não quer dizer que sejam ignorantes em arte, mas sim que o sentimento de uma obra depende do olhar. Minha pintura "é minha" enquanto está no cavalete, depois, só o futuro dirá.
[Sobre "Escrita e Artes Visuais"]
por
maria anna machado
http://Artwanted.com/mannam
21/11/2010 às
13h35
70.118.124.179
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Amando e odiando Nietzsche
Recebi este texto por e-mail e li por acaso. Mas achei super interessante e realista. Estudei um pouquinho de Friedrich Nietzsche quando fazia Direito. Tinha um professor que gostava muito. Aprendi algumas fases, discuti sobre elas. Tenho em casa alguns livros dele como "O Anticristo" e "Assim falava Zaratustra". O segundo eu comecei a ler e ainda não consegui terminar. Não que seja grande, mas é uma leitura complexa. Paro muitas vezes, releio, interpreto. Estou aprendendo a gostar e a odiar Friedrich Nietzsche. Acho que felizes mesmo são aqueles que vivem nesta falsa realidade, eles não têm com o que se preocupar. Os que sabem a "verdade" serão eternamente infelizes.
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
Mariana
21/11/2010 às
11h51
201.80.167.251
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Julio Daio Borges
Editor
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