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COMENTÁRIOS
Terça-feira,
3/7/2007
Comentários
Leitores
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um balanço do festival
O festival tem o objetivo de divulgar e revelar compositores e intérpretes que, por razões que já sabemos, acabam esquecidos. Por isso é fundamental que, no próximo ano, seja melhor divulgado para que mais compositores possam participar, elevando o nível da competição. Concordo quando o Chapinha diz que muita gente boa ficou de fora porque desconhecia o festival. O próprio público também parecia não ter sido avisado, pois ficou abaixo do esperado nas duas noites do evento. Tirando este ponto, o saldo foi positivo e a decisão do júri foi justa e correta ao premiar quem realmente apresentou sambas de qualidade. Parabéns aos organizadores e oxalá que o festival possa prosseguir nos anos seguintes, tornando-se uma tradição. Fica também um recado aos intérpretes: está na hora de gravar gente nova, chega dos mesmos! O festival está aí para apresentar novos compositores talentosos ao Brasil.
[Sobre "1º Festival de Samba Paulista"]
por
Bruno Ribeiro
http://www.patriafc.blogspot.com
3/7/2007 às
10h39
201.27.160.29
(+) Bruno Ribeiro no Digestivo...
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Contar e encantar
Ouvir boas histórias, bem contadas, por alguém que encanta ao transmitir os fatos e invenções do ocorrido ou imaginado, é um importante passo para gostar de ler e de escrever. Osman Lins disse que o seu iniciador na arte de narrar foi Antônio Figueiredo, que vivia contando histórias, segundo o autor: um homem como não houve muitos no mundo. Nas cidades de interior do nordeste era comum as pessoas se reunirem para contar histórias, que além de despertar a curiosidade e a criatividade infantil, servem para elaborar medos, enfrentar dificuldades, apreender valores, ter lições sobre a vida, podendo preparar para as vivências. Parece que alguns desses sentidos da criação e do contar histórias se perderam; agora o aprendizado ocorre de modo mais distanciado, falta a presença de alguém que encante, estimule, desperte, como se a motivação fosse algo que surge de dentro pra fora. O individualismo tira a força das pessoas, do coletivo, da união. É preciso contar mais histórias! Parabéns, Ana.
[Sobre "Quem não gosta de uma boa história?"]
por
Cristina Sampaio
3/7/2007 às
10h23
201.50.154.4
(+) Cristina Sampaio no Digestivo...
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Brasileiro chora e ri
ah! esse "Brazil", de belas paisagens, de um povo que sofre e é feliz.
[Sobre "Se a literatura subisse o morro..."]
por
Tereza Saraiva
3/7/2007 às
07h51
200.164.107.131
(+) Tereza Saraiva no Digestivo...
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Eu, hein, Al Gore?
Papel demais, hein, Al Gore??? Abs!
[Sobre "Olha a sala do Al Gore"]
por
Marcio
http://ajanelalaranja.blogspot.com/
3/7/2007 às
03h54
82.175.91.26
(+) Marcio no Digestivo...
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Teletubbies curse
Muito legal, Mineo! Com certeza uma boa biblioteca e CDteca são convites diários para despertar a curiosidade da criançada. Mas não esqueça da Teletubbies curse (a maldição dos teletubbies)! hahaha
[Sobre "Um plano"]
por
Adriana Carvalho
2/7/2007 às
17h28
200.225.94.130
(+) Adriana Carvalho no Digestivo...
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Só sei que nada sei
Bacana esse texto, não só pelas menções, mas principalmente pela humildade de saber-se não dono da verdade. Estive nesse final de semana na Flap (Festa Literária Alternativa à Parati – nome provisório), e como me assustei com alguns debatedores. Produziam máximas, e acreditavam nelas: “Alguém que começa lendo Paulo Coelho, nunca conseguirá ler algo, sequer, bom!” “Quem não gosta de um Machado, não gosta de ler!” Além dessas, outras que eu precisaria rever anotações para colocá-las de forma fiel.
O primeiro livro que consegui levar a cabo foi Falência das Elites, de Adelaide Carraro - nada acadêmico. Depois me apaixonei por Jorge Amado, Cecília Meireles e Chico Anysio. Clarice e Machado só caíram no meu gosto na maturidade, quando já havia decidido viver de escrita. Num país com tantas diferenças culturais e sociais como o nosso, fico estarrecida quando os que talvez possam exercer algum poder, têm uma visão tão pobre das possibilidades que podem vir de nossa pluralidade. Parabéns.
[Sobre "Meu cânone furado"]
por
Eliana de Freitas
http://www.elianadefreitas.recantodasletras.com.br
2/7/2007 às
16h49
200.158.237.152
(+) Eliana de Freitas no Digestivo...
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histórias, muitas histórias
Ana, achei seu texto muito bom, eu ouvi muitas histórias quando pequena de meus avós e participei de rodas de histórias em "serões" que as familías faziam em noites de luar, histórias de cobra grande, cobra que mamava, fantasmas, bruxas, lobisomen, assombração e muitas outras. Sou apaixonada pela literatura...
[Sobre "Quem não gosta de uma boa história?"]
por
Eva L. T. Nascimento
2/7/2007 às
16h18
200.193.48.194
(+) Eva L. T. Nascimento no Digestivo...
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Educação literária
Mineo, poucos educadores teriam essa perspicácia. Os moleques iam adorar porque, afinal de contas, todos esses autores são muito mais moleques do que os educadores pensam... Quando eu era um deles (um moleque), assisti ao começo de incêndio na biblioteca do meu avô, ocasionado por um dos meus primos. A gente brincava lá, construindo fortes apache com os livros de Proust. Aprendi, nessa época, uma coisa fundamental sobre literatura: livros de poesia pegam fogo mais rápido, hahaha.
O texto tá excelente, véio.
[Sobre "Um plano"]
por
Guga Schultze
2/7/2007 às
14h39
201.80.110.48
(+) Guga Schultze no Digestivo...
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Fantástico!
Nesse fim de semana estávamos refletindo na mesa de bar justamente sobre esse assunto (em relação aos vinhos, às regras/ditaduras do gosto e da harmonização). Foi muito bom ler também essa reflexão voltada à literatura.
[Sobre "De vinhos e oficinas literárias"]
por
Adriana Carvalho
2/7/2007 às
13h45
200.225.94.130
(+) Adriana Carvalho no Digestivo...
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Enofilia e literatura, saúde
Um paralelo original e pertinente, que chama a atenção para certos exageros críticos que não têm considerado a trajetória e a personalidade de cada escritor. O melhor é o subjetivo das relações de Rolland e Parker, que é como os jabás de elogios trocados por resenhas cruzadas, por confrades beletristas, à título de crítica... Quanto às oficinas literárias, percebo uma certa leviandade em caracterizar esta pasteurização como efeito colateral dessa prática. Os temas e os estilos fazem parte da expressão de uma época, que é determinada por seus expoentes e a citação é como uma reverência aos seus contemporâneos. Haverão certamente alguns escritores com uma proximidade maior. As oficinas provam que existe um desejo genuíno de expressão e que as ferramentas disponíveis hoje ainda não permitem certa segurança que eles buscam nas oficinas literárias, que são tão questionáveis quanto um livro ruim, um mal professor ou um juízo elitista. Valeu. Abraços.
[Sobre "De vinhos e oficinas literárias"]
por
Carlos E. F. Oliveir
2/7/2007 às
10h03
201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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