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Segunda-feira,
9/7/2007
Comentários
Leitores
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Um plano muito educado
Esse plano, sei não, Mineo, o moleque marcado pra ser seu filho deve estar rogando a Deus lá no céu: eu não, por favor, manda outro pra ele! E os outros: eu também não; nem eu; ó, Senhor, não olha pra mim. Mesmo que ele seja um garoto genial não vai gostar nem um pouco de toda essa programação prévia, não por traumatizar, seu receio é descabido (gênios, mesmo molequinhos, são fascinados por livros de mil e poucas páginas, nada de traumatizante, que é isso), mas porque estes costumam querer fazer suas próprias escolhas, refinar seus interesses por si mesmos, essa coisa toda que a gente não entende muito, só acha o máximo, ainda mais se o pirralho tem sangue nosso nas finas veias. Mas você tem razão, é preciso ensinar, orientar (há muito mito sobre gênios, superdotados) e a sua forma de apresentar o que devemos ler foi fantástica: criativa, interessante, bem humorada, com toda a humildade de um pai consciente de que ainda precisa aprender muito para poder vir a ter o filho dos sonhos.
[Sobre "Um plano"]
por
Cristina Sampaio
9/7/2007 às
10h51
201.50.182.187
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Você e o Tas na Flip 2007
Oi, Julio! Li o blog do Marcelo Tas sobre a Flip, agora na Uol. Parece que vocês tiveram a mesma impressão sobre os autores citados. A diferença é que ele pôde entrevistar o Fisk, em sua pousada, em um momento de sossego. Surpreendeu-se ao saber que Fisk não usava internet (mesmo duvidando) e viu diversas reportagens em um álbum que trazia consigo, segundo Marcelo "internet à lenha". Achei interessante a sua colocação (Julio): será que esse cara conseguiria viver sem uma guerrinha aqui e acolá? Por que tanta excitação com tal assunto???
Quanto à perfomance de J.M.Coetzee, segue no comentário seguinte um trecho do que Tas escreveu... Bj. Dri
[Sobre "A Flip como Ela é... III"]
por
Adriana
9/7/2007 às
10h48
201.58.104.184
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Schopenhauer Incrível
Schopenhauer é realmente incrível! Um pensador que a maioria dos filósofos contemporâneos insiste em não compreender. Suas obras são magníficas; dignas de um pensador “atemporal”. Apesar de ter passado anos despercebido pelos pensadores “alienados” nas idéias de Kant e Hegel, Schopenhauer goza hoje, ainda, não obstante, o triste insulto do leigo-universitário: - de que seus pensamentos são pessimistas e de mau-gosto. Quem um dia puder ler a ARTE DE ESCREVER, maravilhar-se-á com as blagues deste polêmico pensador e poderá vislumbrar a riqueza de suas palavras, escondida no mundo das IDÉIAS (objetidade/objetividade da Vontade). Quem um dia puder ler A ARTE DE ESCREVER compreenderá por um distinto e sublime caminho, que o pessimismo de Schopenhauer está longe de materializar-se num “anátema filosófico/ideológico”.
[Sobre "Schopenhauer sobre o ofício de escritor"]
por
Henrique de Shivas
8/7/2007 às
15h02
200.184.112.22
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Congratulations, Ana Elisa
Ana Elisa Ribeiro, que texto gostoso de se ler, menina. Que forma gostosa voce tem de repartir conhecimentos, e ao mesmo tempo nos colocar a pensar no que se sucedeu. Nao tenho nada a acrescentar ao seu texto, e por isso estou escrevendo. Para poder parabeniza'-la pela sua coluna.
[Sobre "Ler em voz alta"]
por
Milton Laene Araujo
8/7/2007 à
00h13
70.149.13.133
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se coloque na posição dos...
Por isso que, quando encontro alguém neste mundo que tenha real interesse por coisas culturais, me sinto nas nuvens. O lema hoje é "se coloque na posição dos leitores"; o que, de fato, quer dizer pra se colocar na posição de semi-analfabetos. O-ho.
[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]
por
Jimmy
http://www.flogao.com.br/epitaph
7/7/2007 às
22h18
201.34.19.49
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gostei da fala do Will Self
Rafael, parabéns pelo seu aniversário! Gostei do seu comentário a respeito de tal mesa, embora concorde com o Julio que o cara deve nos achar ínfimos, insignificantes -como a maioria do 1º Mundo deve achar- a despeito de eu achar muitas vezes que o somos -ufa! que confusão!! Bem, gostei da fala do Self.
Valeu! Abraço. Adriana
[Sobre "Flip: Jim Dodge e Will Self"]
por
Adriana
7/7/2007 às
21h13
201.8.26.92
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mais interessante que a Flip
Julio, na realidade, acho que o seu diário-reportagem está mais interessante que a Flip, é o que me parece. Até essa polêmica sobre RC deve estar melhor no seu texto. Li hoje, na Folha, um texto do Ruy Castro sobre a auto-biografia. Muito boa. Também sou fã dele. Vê se toma umas a mais: "Bebo para tornar as pessoas mais interessantes", conforme já disse um famoso escritor de cujo nome não me recordo. Aproveite. E continue nos informando sempre. Bjs. Dri
[Sobre "A Flip como Ela é... II"]
por
Adriana
7/7/2007 às
21h04
201.8.26.92
(+) Adriana no Digestivo...
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Anima Mundi 2007: imperdível
Tais, fui, esta semana, ao Anima Mundi aqui no Rio, como faço todos os anos desde 1993 (ou 1994, não me lembro bem), e assisti a coisas fantásticas. Não deixe, mesmo, de comparecer à edição paulistana. Abraços!
[Sobre "Anima Mundi vem aí"]
por
Luis Eduardo Matta
http://www.lematta.com
7/7/2007 às
19h44
189.25.69.247
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Ler a Ana Elisa em voz alta
Que descreve e defende tão lindamente a escrita e as formas de leitura... Um beijo da leitora que vai repassar agora a mensagem, claro. ;-)
[Sobre "Ler em voz alta"]
por
Gisele Lemper
7/7/2007 às
19h27
200.175.179.20
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Vozes e interações
Transformações são inevitáveis diante da criatividade humana e formas de registro são fundamentais para as evoluções, desenvolvimentos; não é preciso descobrir tudo de novo a cada geração, conhecimentos vão se somando, servindo a novas descobertas. Também somos seres gregários, precisamos do outro para aprender, melhorar, por isso a busca pela voz, por interação na leitura em grupo, mas nem sempre a integração é alcançada, as pessoas estão presentes sem realmente estarem juntas, fazendo surgir uma sensação de vazio, de frustração das expectativas colocadas sobre os outros, numa pesada busca por perfeição, não pelo ser humano, falível, limitado, ali declamando suas banais criações ou lendo de modo comum textos grandiosos. A comunhão deu lugar ao espetáculo, bem mais exigente, mas não matou o desejo de interagir, de afetar, compreender, ser afetado, compreendido; por isso permanecem as buscas por um modo de chegar aos grandes sentidos. Ler alto serve ainda à ilusão de não estarmos sós.
[Sobre "Ler em voz alta"]
por
Cristina Sampaio
7/7/2007 às
11h57
201.50.191.151
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Julio Daio Borges
Editor
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