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Segunda-feira,
17/9/2007
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Botocundia ou Neverland?
Peter Pan se recusava a crescer, talvez temesse as responsabilidades daquela idade, temia o que não conhecia.
A violência e a exclusão não estão no rap ou no rapper, talvez esteja de forma passiva nas leis e regras que alijaram a liberdade e a autonomia de forma perpétua.
A forma como a lei e a sociedade de maneira geral tratam uma parcela significativa da sociedade já seria o suficiente para justificar uma reflexão necessária nas posturas e expressões de determinados segmentos sociais.
Caro Rodrigo, sua coragem é necessária mas sua pontaria é péssima; são juízos como o seu que justificam um massacre no Carandirú, uma chacina em Carajás e os policiais justiceiros(?) de Vigário Geral. Sua coragem é louvável, mas ignorar a indiferença da classe média e os resquícios de um racismo cordial com suas neo-senzalas ao lado de suas cozinhas é um tanto demais. Mano Brown pode e deve continuar falando, com muito mais legitimidade e sintonia com o mundo real. Para você Rodrigo, Second Life e só!
[Sobre "Os manos Racionais"]
por
Carlos E. Oliveira
17/9/2007 às
20h38
201.65.37.4
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Elenco de mão cheia
Um elenco de mão cheia... Gostei de suas observações sobre a atuação do Jude Law. Mais um filme que vai pra minha lista.
Um abraço, Julio!
[Sobre "A Grande Ilusão, com Sean Penn"]
por
Cris Simon
http://crissimon.wordpress.com/
17/9/2007 às
12h08
189.6.133.139
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Modernidade
O que faz com que os "bisões de Altamira", as pinturas rupestres com mais de dez mil anos de idade, possuam uma modernidade assustadora? Creio que é a ausência da passionalidade, da intenção do "sublime", o fator que mais caracteriza o que seja moderno, em pintura. Picasso, apesar da violação da forma e da cor, ainda deve muito ao barroco. É uma pintura pletórica demais, cheia de fantasmas barrocos, se é possível dizer assim. Van Gogh daria a outra orelha para pintar como Rembrandt - era um romântico incurável. A modernidade é mais evidente em Modigliani e Paul Klee, por exemplo. Ou seja, recusam o "deslumbramento" do observador; impõem uma distância, típica do modernismo, entre a obra e aquele que a observa. Mas, buscando um exemplo na música, pra variar, as duplas sertanejas que ainda pululam por aí atestam que a modernidade é muito rara.
[Sobre "Arte moderna, 100 anos"]
por
Guga Schultze
17/9/2007 às
11h06
201.80.152.78
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Parabéns pelo texto.
Gostei do seu comentário, muito verdadeiro. Tive 4 livros aprovados numa editora pequena, que me pediu uma fortuna para me lançar. Respondi que se tivesse tal dinheiro colocaria na poupança e viveria de juros! O editor me disse que se eu fosse filho de (não vou citar nome) uma dupla caipira muito famosa ele editaria qualquer porcaria que eu escrevesse!
Percebi, então, que o que importa a aguns editores não é muito o conteúdo, mas a fama do escritor, um nome famoso de familia e somente vender e vender e nada mais, sem a preocupação do conteúdo. A gente vê cada coisa editada que pensamos como alguém pode editar coisas assim.
Então, tento me tornar conhecido, entro em concursos, posto meus escritos em sites, envio gratuitamente colaborações para rádios e jornais e quando envio algo para editoras tiro xerox de todas as minhas publicações mostrando que tenho um público, que tenho leitores.
Parabéns pelo seu textos, muito verdadeiro e sincero.
Atenciosamente
Lucas Durand.
[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]
por
Lucas Durand
http://www.recantodasletras.com.br
17/9/2007 às
10h35
201.62.207.204
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O melhor do cinema
O legal do humor, nos filmes, é que ele não tem que ser inteligente, nem grosseiro: tem que ser engraçado e é só. O que já é muito.
Uma das melhores tomadas, segundo Kurt Vonnegut Jr., o escritor, é aquela em que uma mulher entra furiosa numa sala e diz umas "verdades" bem na cara de umas pessoas que estavam lá e, depois, faz uma saída triunfal pra dentro de um guarda roupa. Chega a fechar a porta atrás de si. Depois, é claro, tem que sair de lá, cheia de cabides pendurados nela. O tempo em que ela fica lá dentro, tomando coragem para sair, é toda a genialidade da cena. Impagável. Fico pensando se cenas como essa, afinal, não seriam a melhor coisa que o cinema pode oferecer. Os próprios franceses, cheios de caraminholas na cabeça, foram os primeiros a reconhecer Jerry Lewis como genial. Bergman me perdoe, mas eu vejo profundidade também em Beavis e Butt-Head. Eles são extremamente "reais". É só andar por aí.
Ótimo texto.
[Sobre "Pastelão"]
por
Guga Schultze
17/9/2007 às
10h06
201.80.152.78
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Rir é o melhor remédio.
Por que será tão difícil assumirmos que gostamos de algo tão bobo? Todo mundo ri em comédias pastelão, até o cara que só gosta de filme francês ri em alguma cena. Óbvio que nem todas, mas ele já quis imitar aquela cena de "Apertem os cintos..." em que todo mundo dá um tapa na cara da mulher histérica ou aquela contagem do número de mortos em Top Gang. Um dos meus pastelões preferidos é a Família Buscapé, choro de rir com aquela vó que cozinha esquilos.
[Sobre "Pastelão"]
por
Bia Cardoso
http://groselha.wordpress.com
16/9/2007 às
10h20
201.14.122.238
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Colou chiclete no dicionário.
E uma coluna que começou falando de chicletes, termina debatendo a guerra dos sexos no dicionário...rs. No meu Houaiss eletrônico existe a palavra "chiclete", definida como "goma de mascar".
Mas nunca soube da sapota. Me contaram uma vez que chiclete era feito de uma parte nojenta do boi e que sua origem tinha a mesma explicação e folclore da origem das salsichas.
Adoro chicletes, meu favorito atualmente é Trident Herbalfresh, mas o Bubaloo sempre viverá em meu coração e o abandonei pelo açúcar mesmo. Mas gosto de sabores diferentes, apesar de que os da linha Trident acabam com o gosto muito rápido: o de morango não dura nada, mas o de melancia me conquistou. E não vivo sem um chicletinho depois do almoço. Confesso que o uso como pasta de dente...rs.
Quando algo dá errado na vida, é comum escutar ou lamentar: "ah eu devo ter colado chiclete na cruz". E tem expressão melhor?
[Sobre "Chicletes"]
por
Bia Cardoso
http://groselha.wordpress.com
16/9/2007 às
10h03
201.14.122.238
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Livros de ficção
A ficção é um belo exercício de imaginação, tanto para o escritor como para o leitor. Para o criador, é mais angustiante, e, como lembrou Albarus Andreos, terminar ou não terminar o romance tem seus dramas.
Mas o leitor também sofre com a falta que alguns personagens fazem e, principalmente, com os finais dos livros. Ah...quantas vezes desejei finais diferentes ou que terminassem dez páginas atrás!
É bom saber que o livro de ficção proporciona uma experiência única na vida das pessoas, as modifica e gera novos sentimentos.
[Sobre "Fim de um romance"]
por
Bia Cardoso
http://groselha.wordpress.com
16/9/2007 às
09h28
201.14.122.238
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Dividir os chiletes nem pensar
Eu, como mastigadora contumaz de chicletes, seja ele vindo de sapota ou de outra coisa estranha qualquer, me senti contemplada com o seu texto. Também não mastigo como vaca: sou mais discreta neste ato tão sublime. Mas, quando nos deparamos com aqueles mastigadores (ruminantes), realmente é bastante desagradável...
Faltou um dado no seu texto. Parece que é senso comum, mas aqueles que fazem do chicletes parte de seu dia-a-dia não gostam muito de dividir tal preciosidade. Por algum motivo, oculto ou não, surpreendo-me às vezes escondendo que tenho alguns na bolsa ou colocando na boca assim, meio escondida. E já vi outros fazerem isso. Sou capaz de dividir e pagar uma conta grande de um bar, dar presentes caros que jamais compraria para mim, justamente por serem caros; emprestar dinheiro, roupas, bolsas, etc, etc.
Mas, quando me pedem um chiclete, realmente, me dói o coração, principalmente se for o último. É o mistério da vida. Nem Freud explica.
[Sobre "Chicletes"]
por
Adriana Godoy Ferrar
15/9/2007 às
19h51
201.58.164.68
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A arrogância de Mano Brown
No país da Botocúndia, em que intelectuais tem um olhar alienado, dogmático até, para identificar resistência nos excluídos, não conseguem perceber que a apartação muitas vezes é requerida por quem está na posição de exclusão, para que os deveres não lhe sejam cobrados. A falta de oportunidades e a péssima distribuição de renda são justificativas para o discurso da marginalidade.
Mano Brown, com a pouca disposição para a mídia e classe média, comporta-se com a típica arrogância totalitária como quem se acha porta-voz dos excluídos. Se não dialoga para outros grupos é porque lhe falta o mínimo senso democrático, termo com o qual ele está pouco interessado. Democracia afinal, é para os ricos, pobres estão além. Merecem mais, devem ser condicionados à levianidade. Este senhor é de uma boçalidade atroz. Se ele fosse filho da classe média não lhe trariam o menor interesse, e ficaria até estampada a sua arrogância. Mas como veio da periferia, conseguem enxergar “valor” em sua mediocridade.
[Sobre "Os manos Racionais"]
por
Rodrigo Xavier
http://voosubterraneo,blogspot.com
15/9/2007 às
13h29
200.140.82.111
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Julio Daio Borges
Editor
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