COMENTÁRIOS
Quinta-feira,
25/10/2007
Comentários
Leitores
|
|
|
|
Lingüística ou gramática?
Calma, é preciso não fazer confusão da língua em seus aspectos mais formais, diria até normativo, com a sua dinâmica. A gramática tem um ambiente próprio, de registro, e tem um desenvolvimento que vai agregando as evoluções, as experimentações em apropriações consagradas pelo uso, a despeito de quaisquer ponderações. A comunicação cotidiana ocorre nos segmentos que os individuos frequentam, médicos, músicos, advogados e mesmo adolescentes. Os interesses e fatores disponíveis no meio também integram, ainda que de forma colateral, o processo da comunicação. Cristovão Tezza é um bakthiniano e acredito que, por conta disto, perceba a comunicação de forma integrada, os índividuos e o meio; assim trata a normatização com uma representação menor que o valor de certo ou errado, que representa apenas uma frágil convenção. Cada autor produz um texto distante da possibilidade única de leitura, porque leitura se faz com a experiencia individual do leitor, num duo e cada experiencia é única.
[Sobre "Literatura e internet"]
por
Carlos E. Oliveira
25/10/2007 às
06h08
201.65.37.4
(+) Carlos E. Oliveira no Digestivo...
|
|
Uma estória de amor
Esse artigo é realmente muito bom. A estória d'O pequeno príncipe se enquadra em uma linda história: a da minha vida, onde sou a rosa e tenho um pequeno príncipe. Daí tudo que leio a respeito desse livro, positivamente, me cativa ainda mais pelo meu príncipe. Obrigada
[Sobre "Outra leitura para O pequeno Príncipe"]
por
Noemia
24/10/2007 às
03h18
200.101.16.221
(+) Noemia no Digestivo...
|
|
Leitura agradável
Daniel nos deixa mal acostumados, pois torna a resenha tão agradável, que a vontade é seguir lendo o original e comentando com ele (Daniel), que só faz enxergar onde, normalmente, nosso míope olhar não alcança.
[Sobre "Bataille, o escritor do exagero"]
por
Paulo Vilmar
http://www.caldodetipos.blogspot.com
24/10/2007 à
01h03
200.102.94.31
(+) Paulo Vilmar no Digestivo...
|
|
Resultado morno
Opa, o assunto está rendendo. Primeiro, quero deixar claro: gostei do filme. Ele tem poesia, sim, e tem atuações convincentes. Mas não acho que essas qualidades redimam um argumento pouco original. Achei o resultado, no todo, um tanto morno. Embora o Oscar não seja uma referência de qualidade artísitca irrefutável, gostaria muito que "O cheiro do ralo" fosse o indicado. Sem dúvida, o melhor filme do cinema independente americano já feito no Brasil :-)
[Sobre "O ano em que estou pouco me lixando para o Oscar"]
por
Arnaldo
http://www.arnaldocomin.com.br
23/10/2007 às
19h13
200.192.163.169
(+) Arnaldo no Digestivo...
|
|
Carreira de Jornalismo
Concordo com a Juliana, realmente é muito importante para nós estudantes de jornalismo textos como este. Pois um erro pode acabar com a carreira de um profissional de jornalismo.
[Sobre "A Arte da Entrevista"]
por
Maria Frade
23/10/2007 às
15h08
200.198.42.178
(+) Maria Frade no Digestivo...
|
|
Relativismo
Vou um pouco na linha de Rafael Rodrigues para me expressar. Peguarei o gancho do ser relativo, pois o uso mais ou menos adequado da língua se relaciona com os mais diversos atributos do usuário, tais como: faixa etária, classe (mais relativo ainda), objetivos e a atividade inerente ao uso desta. Muito possivelmente quem vive da escrita, para se comunicar com um determinado público, há de se adequar à linguagem daquele público. Assim se sucederá com os adolescentes que hojem usam em demasia esse tal internetês, e que ainda não estão em idade profissional.
[Sobre "Literatura e internet"]
por
Danielle Ribeiro
http://www.bloguisteria.blogspot.com
23/10/2007 às
14h57
201.1.146.63
(+) Danielle Ribeiro no Digestivo...
|
|
Desensino & Desânimo
Concordo com tudo o que você disse. E não é só no ensino superior o problema. Ouça a JP de manhã pra ver o caos no ensino fundamental. Além disso, conheço alguns donos de faculdades que estão demitindo professores-doutores. Motivo? São muito caros.
As novas gerações estão cada vez mais condenadas a um ensino meia-boca - seja no ensino público ou privado. Não sei qual será o futuro desse país. A cada processo seletivo de estágio que faço aqui na agência (sim, como você também sou publicitário) eu me assusto. Arrogância, prepotência, descaso e péssima redação são as características mais marcantes dos entrevistados. Digo para você que vivi exatamente o mesmo que você durante meus anos de graduação, mas por não ter seu dom, trilhei o caminho mais óbvio (ou menos sangrento): processos seletivos para estágios e afins. Hoje sou dono do meu próprio nariz. Peno pra fechar as contas e conquistar clientes, como qualquer empreendedor honesto no Brasil. Tudo bem! 2008 tá aí e logo o carnaval...
[Sobre "Ensino Inferior"]
por
Cássio Britto
23/10/2007 às
12h43
201.83.50.129
(+) Cássio Britto no Digestivo...
|
|
Para não manchar o nome
Puxa, esse texto reflete toda a realidade que o recém-formado passa. Saber desses "detalhes" da profissão é muito bom para não cometer graves erros durante uma entrevista e não manchar o nome logo no começo da carreira. Dicas utéis que sempre devem ser lembradas.
[Sobre "A Arte da Entrevista"]
por
Juliana Pereira
23/10/2007 às
10h20
200.198.42.178
(+) Juliana Pereira no Digestivo...
|
|
Fora ditadura
Ainda bem que o filme não se enquadra no gênero "filme da ditadura militar brasileira". Por mais que devemos nos posicionar politicamente em relação aos fatos, o cinema é um lugar para se contar histórias e já estamos cansados de tantos filmes sobre os guerrilheiros de não sei de onde, assim como não agüentamos mais adaptaçãoes cinematográficas de peças teatrais. Acho "O Ano" um filme bem original justamente por utilizar a ditadura como um pano de fundo e destacar a relação que Mauro estabelece com pessoas completamente estranhas a ele. A importância do futebol e a esperança de que com a chegada da Copa os pais retornem. Há cenas lindíssimas como aquela em que Mauro larga o jogo de futebol para correr atrás de um fusca. Os personagens são simples, sinceros e possuem essa fraternidade que o Clayton tanto citou. Quanto ao Oscar eu não sei, mas aí concordo com Arnaldo, comunidade judaica, criança e situação-limite têm boas chances.
[Sobre "O ano em que estou pouco me lixando para o Oscar"]
por
Bia Cardoso
http://groselha.wordpress.com
23/10/2007 às
09h08
201.15.78.10
(+) Bia Cardoso no Digestivo...
|
|
E voltou com poesia...
Salve, salve, Arnaldo!
Sim, ele pode ser colocado lado a lado com Kamtchaka e Machuca, dois belos filmes latinos que também abordam a ditadura a partir do ponto de vista da criança (e nos três casos prevalecem os meninos, tendo Machuca uma dupla nos papéis principais). Isso, para mim, não o diminui. Mas acho que a maior riqueza de "O ano" é justamente extrapolar a questão meramente relacionada à ditadura, como muitas vezes fazem os filmes nacionais que têm esse tema como ponto de partida. "O ano" parte daí, mas não se encerra no assunto. Você citou Iracema e Pra frente Brasil (ótimos), mas não creio que "O ano" possa ser colocado lado a lado com eles. Vai em outra direção. A originalidade pode ter saído de férias, mas voltou cheia de poesia.
[Sobre "O ano em que estou pouco me lixando para o Oscar"]
por
Clayton Melo
http://www.pontodefuga.jor.br
23/10/2007 às
06h35
201.1.153.48
(+) Clayton Melo no Digestivo...
|
|
Julio Daio Borges
Editor
mais comentários
|
|