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Sábado,
5/2/2011
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Em férias permanentemente
Infelizmente, somos os nossos pais. Eles nos ensinam o que lhes ensinaram, que é ir para a escola, graduar-se, crescer, namorar, casar... bem, e ensinar. Ensinar?! Quem não é curioso, não aprende nada, e, na escola, é assim também. O que se pode fazer, excluindo a escola, e o tempo que se passa nela, com todo o gasto que isso requer aos bolsos dos pais, seria estar em férias permanentemente. Pelo menos aprenderíamos como auxiliar um garotinho que se machucou na brincadeira, com lições de vida e de primeiros socorros. Ou vamos fazer o que gostamos, realmente, uma profissão da qual nos orgulhamos. Bem, assim é a escola da vida. Depois de anos na escola "padrão" nos vemos assumindo outros papéis. Até de escritor (bravo pelo fato de não haver respeito). Quem não lê pouco serve para o escritor, que não escreve porque ninguem lê. Assim é a vida. Um desabafo, ao nascer, gritando e chorando até morrer, fazendo os outros entrar no mesmo choro. O primeiro deve ser de revolta.
[Sobre "Chega de Escola"]
por
Cilas Medi
5/2/2011 às
09h45
201.1.210.31
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Uma legião de não-curiosos
Sempre achei que escola é lugar para quem quer se ver livre de rebentos azucrinando o dia todo. Detestei escola dos 0 aos 28 anos, quando entrei para a universidade. Daí em diante a coisa não melhorou, mas alguma coisa me dizia que eu tinha que passar por aquilo. Depois de formado entendi que eu passei batido naqueles cinco anos. Bebi muito, arranjei uma nova companheira e aprofundei minhas leituras de outsiders e subterrâneos, minha redenção. Também apareceram um monte de poesias (estão lá todas no meu blog, parado uns 2 anos). É, André, você está certo: estamos produzindo legiões de não-curiosos. E haja pérolas do ENEM pipocando em nossas caixas de e-mails.
[Sobre "Chega de Escola"]
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Pepê Mattos
http://www.pepemattos.zip.net
4/2/2011 às
23h40
189.59.10.98
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Falta de curiosidade reinante
Acho que a escola está mesmo em xeque e não dá para fingir que ela ficou obsoleta (ou que sempre foi...). Mas, de tudo o que diz, o que mais gostaria de ressaltar é a falta de curiosidade reinante. Inclusive dos próprios educadores.
[Sobre "Chega de Escola"]
por
Ana Luísa Lacombe
http://www.fazeconta.art.br
4/2/2011 às
17h29
187.37.57.77
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O importante é o amor
Ah! Quantos sonhos passaram sem que a beleza perdesse a esperança. Sem que o azul do céu entendesse que nas tardes temos o cor de rosa não porque a paixões demais na natureza, mas porque a noite vai chegar pra enfeitar o céu, como se fosse um brinquedo de presépio. O importante é que, às vezes, um amor ficou a nos esperar. Ou chorou para nos encontrar. E o tempo estampou um panorama em que a saudade existe. Evidente que a paixão ficou como um grito parado no ar. E dois lábios secos entendendo as palavras mas querendo beijar.
[Sobre "As Marcas do Tempo"]
por
Manoel Messias Perei
http://www.pop.com.br
4/2/2011 às
16h04
189.79.192.5
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Pilar mal interpretada
Ana, também tive essa impressão da Pilar. Ela foi mal interpretada por muitos que viram o filme. Acho que sem ela o Saramago teria morrido bem antes. Ele mesmo admitiu isso. Veja o filme "Ensaio sobre a cegueira", de Fernando Meirelles. É uma ótima adaptação do livro, apesar também das várias críticas que recebeu. Acho que o diretor captou muito bem as cenas do livro.
[Sobre "Não me interrompas, Pilar"]
por
Wellington Machado
4/2/2011 às
10h04
189.112.70.252
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Você come e joga fora
Paródia é um processo de intertextualização, Andrea, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto. Muito importante, no modernismo brasileiro. O antropofagismo é isso, você come e joga fora. Eu, sinceramente, adoro! Você não plagiou nada, postou as fontes, no roda-pé. Eu gostei...
[Sobre "Carta aos de Além do Jardim"]
por
Vicente Freitas
http://twitter.com/vincentfreitas
3/2/2011 às
17h21
187.60.38.174
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O ataque ao reconhecimento
Julio, há uma certa confusão nesta relação entre prêmio literário e literatura, mas best-seller deve ser interpretado como referencial de sucesso comercial. O nosso ambiente cultural é muito semelhante ao que se encontra no mundo todo, analfabetos funcionais buscando resgatar a autoestima através do consumo de livros recomendados. As maiores vendagens estão alavancadas por estratégias de marketing e o público em geral busca sentir-se incluído nas modas e rodas culturais, sem considerar todas as variáveis decorrentes da relação livro e leitor, e aí as análises ficam relativamente viciadas. Literatura faz parte da alta cultura; dependendo do gênero literário, o acesso pode ser considerado restrito, mas vender livro também é uma atividade econômica, cujo exito é dimensionado pela relação custo-benefício. Há muito a dizer sobre o tema, o que há de menos pertinente é o ataque a iniciativas de reconhecimento pelo "mercado" e seus agentes, este posicionamento sectário me parece mais dor de corno.
[Sobre "A desmoralização dos prêmios literários no Brasil"]
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Dudu Oliveira
http://twitter.com/prosar
3/2/2011 às
11h29
187.126.243.146
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Estou errada?
Estou pensando em morar num lugar retirado, no campo, mas perto da cidade. Com conforto e meios de comunicação. Já criei meus filhos e agora quero curtir a liberdade de morar bem. Isso significaca, paz, qualidade de vida. Estou errada?
[Sobre "Sobre a vida no campo"]
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Lilian
2/2/2011 às
16h01
187.55.21.253
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Até a morte é dialética
A vida é um conjunto de contradições que somente a dialética pode interpretar, virando-se do avesso. E essa questão dos novos trabalhos, os novos focos, é interessante, o caráter é mesmo informar. O que morre é a resistência do não transformar, embora a morte de uma forma de trabalho gere o nascimento de outra, mais criativa. Portanto, até a morte, neste caso, é dialética.
[Sobre "The Daily, de Rupert Murdoch, no iPad"]
por
Manoel Messias Perei
http://www.pop.com.br
2/2/2011 às
15h35
189.79.192.5
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Parece o roteiro de Lost
Texto sem sentido, sem rumo. Ficou até parecido com o roteiro de Lost... :)
[Sobre "Melhores de 2010"]
por
Carolina Costa
2/2/2011 às
05h38
189.15.18.161
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Julio Daio Borges
Editor
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