COMENTÁRIOS
Quarta-feira,
14/9/2011
Comentários
Leitores
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Leitores pela metade
Torero: Só te conhecia de nome e li isso agora, me deliciando. Na verdade, como contista, desde meu primeiro livro, "Nó de sombras" (IMS/SP, 2000), tenho me deparado com esses leitores pela metade ou por alto que são, em geral, os resenhistas. Não diga que não haja leitores cuidadosos e que realmente leêm os livros da gente do começo ao fim, dando-nos, aliás, ótimas sugestões, fornecendo reparos e observações pertinentes (tive algumas experiências felizes assim também). Mas, no geral, o que há é chute, chute "impressionista", como se queira, preguiça, má vontade, enrolação, falta de tempo. Assim, por conta das "sombras" do título do meu primeiro livro, não há quem não me rotule como "sombrio". E o curioso, então, é o capítulo das influências - já foi dito que tive influências de gente que nunca, nunca li, como Juan Rulfo e Carpentier. O samba-do-crioulo-doido é completo. Daí se explica o teu verme, que acabou sendo o de Brás Cubas. Só mesmo rindo...
[Sobre "Como resenhar sem ler o livro"]
por
chico lopes
14/9/2011 às
10h55
187.127.0.174
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Temos que ser humildes
Ótimo. Sou escritor (três livros de contos publicados), escrevo sobre filmes e às vezes sobre livros também. Meu empenho é exatamente este: dividir com o leitor uma paixão que sinto, sem maiores compromissos teóricos e ideológicos, por um determinado livro. O resto (a classificação como crítico literário) me parece pompa, pretensão, ou, como foi observado por Castelo, algo parecido com intimidação. Temos que ser humildes, quero dizer: gostar do que gostamos sem maiores frescuras, e desprezar o que desprezamos com a mesma atitude. Eu, francamente, prefiro a admiração ao desprezo. Até porque a admiração é mais fecunda e, admirando, crescemos.
[Sobre "Crítica literária ainda existe?"]
por
francisco lopes
14/9/2011 às
10h43
187.127.0.174
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O mundo maluco dos escritores
Por essas e outras, a gente compreende o mundo maluco dos escritores. De uma tortilha lá se vai todo o conteúdo de um grande livro e empaca a vontade de ler. Bem, rir sobre isso é mesmo pontual e, talvez, exagerado, mas que é sóbrio e digestivo para quem come outras substâncias nocivas à saúde. Fora o chocolate. Ele faz parte do trivial obrigatório para as pessoas que adoram o prazer da vida. E não tem contra indicação, mesmo sendo com muito açúcar. Prazer duplo. Escrever e saborear o chocolate. Ah, o chocolate... em barras, em cubinhos, em bombons, em grandes lotes de brancos, com crocante, com... bem, chega, não gosto de ser exagerado na defesa do que adoro fazer. Escrever e comer chocolate. Tem vaga para mais um maluco? Onde é a casa que nos autoriza ser internados? Precisa de referências? Abraços!
[Sobre "Pequenos combustíveis para leitores e escritores."]
por
Cilas Medi
http://www.cilasmedi.com.br
14/9/2011 às
10h14
201.1.218.201
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Drogas para quem precisa
Perfeito. O argumento e as drogas, para quem as quer ou precisa. Destruição de um entre bilhões de seres é pouco. A guerra acaba com milhares todos os dias, e outros se acabam com a fome. Portanto, uma só, coitadinha, não vai fazer falta a não ser para os seus fãs, durante um tempo. Depois tudo é esquecido. Concordo com a argumentação. E mais, com a moralização do setor, fazendo a legislação vitimar de vez os "viciados" com a regularização, pagamento de impostos (como o cigarro e as outras drogas atualmente "lícitas") e permitir o usuário "plantar e colher" a sua maconha de todos os dias. Acabou a polícia atrás de traficantes e a consequente perda da sua influência na política e outros envolvidos (não precisamos enumerar) e malefício do seu contágio. Problema resolvido. Parabéns pelo artigo. Abraços!
[Sobre "Sermão ao cadáver de Amy"]
por
Cilas Medi
http://www.cilasmedi.com.br
14/9/2011 às
09h58
201.1.218.201
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Um ídolo por outro
A frase que eu escrevi foi esboçada de uma outra maneira no aforismo 108 em Gaia Ciência, quando N diz que a sombra de Deus ainda irá durar muitos séculos. O que quer dizer: sempre substituímos um ídolo por outro, porque é muito cruel para o homem viver sem ídolos. Daí um de seus últimos livros se chamar O Crepúsculos dos Ídolos. Quem foi nosso primeiro ídolo? A figura paterna dentro de casa e depois transferimos ela para instituições, times de futebol, literatos, filósofos, mas sempre continuamos transferindo esse impulso que não para de gritar dentro de nós... O que significa hoje essa defesa das plantas, dos rios, do mar, do Planeta? O que significa então essa moda ecológica? Está claro.
[Sobre "Wagner, Tristão e Isolda, Nietzsche"]
por
Noah
14/9/2011 às
07h40
91.181.229.182
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Deus não existe
Noah, pode acreditar, Deus não existe.
[Sobre "Wagner, Tristão e Isolda, Nietzsche"]
por
jardel dias
13/9/2011 às
23h54
187.112.211.100
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O Gênio e Deus
É muito fácil acreditar em Gênio quando se perdeu Deus
[Sobre "Wagner, Tristão e Isolda, Nietzsche"]
por
Noah
13/9/2011 às
19h30
91.181.229.182
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A receita de Borges
É dificil manter concentração quando lemos um autor como Joyce ou Proust. Borges dizia que se um livro não te dá prazer então não tenha medo de afastá-lo, mesmo que se trate de James Joyce ou Marcel Proust. Eu por exemplo estou quase no fim do primeiro capítulo do "Idiota" de Dostoievski e até agora não achei nada demais. Ainda sim, não consigo obedecer a receita de Borges, porque tenho necessidade de saber porque Dostoievski é tão aclamado. Então não há outra forma: é preciso ir até o fim, com calma, chocolates, refrigerantes, cerveja, batata, ou qualquer...
[Sobre "Pequenos combustíveis para leitores e escritores."]
por
Noah
12/9/2011 às
17h40
91.181.229.182
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Aniversário do Geraldo
Feliz Aniversário seu Geraldo e um grande abraço no coração
[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]
por
maria aparecida
12/9/2011 às
16h50
200.158.253.106
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Nietzsche e Shopenhauer
Shopenhauer teve tanta influência sobre Nietzsche que às vezes ao ler Nietzsche temos a impressão que estamos lendo Shopenhauer. Por exemplo, quando Nietzsche nega o reconhecimento de seus contemporâneos para se apoiar na suposição de uma fama postuma em que suas ideias só seriam compreendidas num futuro muito distante, pois algumas delas possui o germe do futuro. Daí ele dizer que alguns nascem postumos. O interessante é imaginar que se Nietzsche absorveu preconceitos de Shopenhauer, este também absorveu os seus em outros pensadores do passado, que por sua vez também o fizeram e se seguimos assim até um passado remoto chegamos no inicio das primeiras civilizações e concluimos que o homem nececita de parâmetros para situar-se...
[Sobre "Sobre a Filosofia e seu Método, de Schopenhauer"]
por
Noah
11/9/2011 às
17h27
91.181.229.182
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Julio Daio Borges
Editor
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